CABINDA, Pau de. O menino que não acredita em Deus. 1ª Ed. Maringá: Viseu, 2020.
Eis que surge a pergunta: como se criam os escritores? Essa é uma pergunta que pode ser respondida por cada um deles, com sua forma singela e única de traçar cada linha. Esse é um livro especial que torna único o autor que traça suas vivências em forma de vitórias e derrotas. Nos traz a tona que podemos acreditar em nossos sonhos fazendo uma leve diferença entre o que é ser um vencedor e um campeão. O escritor demonstra que somos os principais protagonistas da história que se chama vida e nos encoraja a acreditar que temos várias opções de escolhas que devem ser decididas por nós mesmo. Que elas dizem muito sobre o que nós somos. Nesse sentido, quem diria que as finas linhas escritas por uma criança de 12 anos estariam gravadas nessa obra maravilhosa? Coisas inusitadas acontecem ao longo dos capítulos e vale a pena mergulhar em cada detalhe. Afinal, existem razões para que as pessoas acreditem no que elas acreditam ou passam a acreditar e Pau de Cabinda explica isso de forma a nos colocarmos no lugar das pessoas que passaram e passam por coisas ruins e desastrosas e escolhem não acreditar em Deus. Somos encorajados a perceber que na vida existirão dificuldades e que elas não são tão grandes que não podemos superá-las e tudo depende no que acreditamos, no entanto, temos que começar por acreditar em nós para que objetivos e metas sejam alcançadas. É como o próprio autor destaca que “Minhas lutas não são as suas e as suas não são as minhas, mas cada um sabe porque está lutando”. Agarre-se aquilo que você confia lutar e não compare suas razões com as razões dos outros.