A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água (Jorge Amado)
Publicado em 1959, A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água conta a história de Joaquim Soares da Cunha, um funcionário público que, resolve deixar sua vida tranquila e sua família para se entregar à bebida.
Ele recebeu o apelido de Berro D’Água porque certo dia estava em um boteco e bebeu algo pensando ser cachaça, daí ele gritou “água” bem alto, fazendo todos que estavam em volta rirem.
Depois de sua primeira morte, sua família resolve resgatar a memória de Joaquim Soares e esquecer o passado como o farrista e desprezado Quincas Berro D’água. No meio do velório, aparecem seus companheiros de bebedeira e em determinado momento carregam o corpo pelas ruas da cidade supondo que ele estivesse vivo e lhes pregando alguma brincadeira.
Em certo momento, seus amigos usam um barco a fim de passear no mar, mas uma tempestade se forma e no balanço do barco, Quincas cai no mar, resultando na segunda morte, tendo afirmação de seus amigos que ele queria morrer no mar, contrapondo-se à família que confirma o caso relatado na primeira morte, daí a controvérsia.
Concluindo, a obra apresenta as duas fases da vida de Joaquim: respeitado funcionário, no começo, e vagabundo no final, essa última fase, causando vergonha à família, que até pensa em inventar uma história e sepultar o corpo sem avisar aos amigos.