O livro das crianças de Fátima
O LIVRO DAS CRIANÇAS DE FÁTIMA
Miguel Carqueija
Resenha do livro infantil (capa dura) “As crianças de Fátima”, de Prudencia Antón (subtítulo “Os milagres da Virgem do Rosário de Fátima”). Gráfica e Editora Edigraf, São Paulo-SP, copyright 1953. Imprimatur: Dom Paulo, Bispo Auxiliar de São Paulo, 29/1/1954.
Sem maiores informações este livro em forma de álbum resume para as crianças a maravilhosa história real das aparições da Virgem Maria na vila de Fátima, em Portugal, no ano de 1917 — o mesmo da Revolução Russa, comunista.
As aparições sucederam-se entre 13 de maio e 13 de outubro, cada vez atraindo mais gente. As três crianças — Francisco e Jacinta, irmãos, e a prima Lúcia, sofreram perseguições até das famílias, por suporem que tudo era mentira. A própria autoridade policial prendeu e ameaçou de morte as crianças. Afinal, derrubada a monarquia, Portugal estava sob governo anti-religioso, hostil à Igreja Católica.
A todas as pressões as crianças resistiram, pois sabiam estar dizendo a verdade. Afinal, a 13 de outubro, Nossa Senhora, perante multidão que talvez tenha chegado a 70.000 pessoas, fez o sinal que prometera: o espantoso “milagre do Sol”, que não pôde ser contestado.
A singela narrativa de Prudencia Antón é apenas um resumo em linguagem própria para crianças e recheada de ilustrações adequadas.
No meu exemplar, guardado há mais de 60 anos, esta dedicatória:
“26/10/58
Para o Miguel,
No dia da sua 1ª comunhão, com a estima e amizade dos amigos,
Maria Ricardina e Zeca.”
Eram amigos de meus pais.
Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2020.
(fotografia do autor)
O LIVRO DAS CRIANÇAS DE FÁTIMA
Miguel Carqueija
Resenha do livro infantil (capa dura) “As crianças de Fátima”, de Prudencia Antón (subtítulo “Os milagres da Virgem do Rosário de Fátima”). Gráfica e Editora Edigraf, São Paulo-SP, copyright 1953. Imprimatur: Dom Paulo, Bispo Auxiliar de São Paulo, 29/1/1954.
Sem maiores informações este livro em forma de álbum resume para as crianças a maravilhosa história real das aparições da Virgem Maria na vila de Fátima, em Portugal, no ano de 1917 — o mesmo da Revolução Russa, comunista.
As aparições sucederam-se entre 13 de maio e 13 de outubro, cada vez atraindo mais gente. As três crianças — Francisco e Jacinta, irmãos, e a prima Lúcia, sofreram perseguições até das famílias, por suporem que tudo era mentira. A própria autoridade policial prendeu e ameaçou de morte as crianças. Afinal, derrubada a monarquia, Portugal estava sob governo anti-religioso, hostil à Igreja Católica.
A todas as pressões as crianças resistiram, pois sabiam estar dizendo a verdade. Afinal, a 13 de outubro, Nossa Senhora, perante multidão que talvez tenha chegado a 70.000 pessoas, fez o sinal que prometera: o espantoso “milagre do Sol”, que não pôde ser contestado.
A singela narrativa de Prudencia Antón é apenas um resumo em linguagem própria para crianças e recheada de ilustrações adequadas.
No meu exemplar, guardado há mais de 60 anos, esta dedicatória:
“26/10/58
Para o Miguel,
No dia da sua 1ª comunhão, com a estima e amizade dos amigos,
Maria Ricardina e Zeca.”
Eram amigos de meus pais.
Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2020.
(fotografia do autor)