"Manhã, tarde & noite" de Sidney Sheldon: uma leitura agradável
Livro de Sidney Sheldon, o primeiro livro do autor que leio. Na obra, Harry Stanford, um dos homens mais ricos do mundo é assassinado em circunstâncias nebulosas. A busca pela herança por parte dos quatro herdeiros (sendo um deles “ilegítimo”), em um conjunto de micro-tramas, servem de sustentação para a resposta sobre o que teria ocorrido com o magnata.
Sempre estive meio em débito com certos gêneros literários. A literatura policial (ou suspense) é um deles. Nestes anos, de destaque, li apenas um livro de Jeffrey Deaver. Da literatura recente, li “O Símbolo Perdido” de Dan Brown, que não me agradou totalmente. Nem Arthur Conan Doyle cheguei a ler, o que é lamentável.
Ler Sidney Sheldon, portanto, é simplesmente tentar corrigir um pouco isso... E posso dizer que a leitura foi bem agradável. As páginas passam rápido e em menos de uma semana lá se foram as 350 páginas do livro. Se há uma crítica, esta vai para o excesso de sub-tramas e a demasiada descrição dos personagens, algo que, ao meu ver, poderia ser feito de forma mais sutil, direta...Não é meu tipo de livro favorito, mas gostei do final. Achei uma leitura agradável e recomendo.
(SHELDON, Sidney: tradução de Pinheiro de Lemos. Manhã, tarde & noite. Rio de Janeiro: Record, 1996, 5ª edição, 354 páginas)
P.S.: Resenha escrita em 2012.