"Stupid white men" de Michael Moore: uma crítica ao jeito americano de ser e encarar o mundo
Livro do cineasta, documentarista e escritor americano Michael Moore. Li a 9ª edição do livro, lançada em 2003 pela editora Francis.
Na obra, Moore faz uma crítica "agressiva" e bem-humorada da sociedade dos Estados Unidos. Tendo como princípio o possível esquema de fraudes que levaram George W. Bush à presidências do país, Moore ataca o cretino Bush de forma cruel e, ao meu ver, definitiva. Isso serve de "gancho" para uma série de outros assuntos tratados nos capítulos seguintes. A questão do racismo, da política externa, da educação ruim, das injustiças contra a comunidade mais pobre do país, dos problemas ambientais, etc., são tratados em capítulos específicos, cheios de ironia. Moore atira para todos os lados: para ele, Bill Clinton e Al Gore tinham muitas semelhanças com George W. Bush. Aliás, para o autor, não há muita diferença entre republicanos e democratas. Ambos trabalham para a parcela pequena e mais rica da população, que é quem banca a vida política do país. Destaque positivo para a seção de notas e referências que suportam todas as denúncias do autor. Recomendado!
(MOORE, Michael: tradução de Laura Knapp, com Patricia De Cia e Ana Carolina de Carvalho Mesquita. Stupid white men: uma nação de idiotas. São Paulo: Francis, 2003, 9ª edição, 300 páginas)
P.S.: Resenha escrita em 2012.