Curso de Apologética Cristã: contradições e funestas consequências do ateísmo
CURSO DE APOLOGÉTICA CRISTÃ: CONTRADIÇÕES E FUNESTAS CONSEQUÊNCIAS DO ATEÍSMO
Miguel Carqueija
Temos aqui a quinta prova da existência de Deus elencada pelo erudito Padre W. Duvivier S.J. (sacerdote jesuíta). Este capítulo do magnífico tratado é contundente em relação à questão do ateísmo. Duvivier cita raciocínios de diversos autores conhecidos, mesmo não católicos, como o livre-pensador Voltaire, inimigo acérrimo da Igreja Católica:
“Na opinião de que há um Deus encontram-se dificuldades, mas na opinião contrária encontram-se absurdos.”
(Voltaire)
"Enchei um saco de poeira e despejai-o numa pipa: mexei depois bem e por bastante tempo; e vereis como dele saem quadros, plantas e animais."
(Voltaire; apresentando este texto Duvivier declara: "Voltaire, em vez de discutir a sério com os materialistas do seu tempo, dizia-lhes:"
“Dando-se como fim e objeto ao homem a vida terrestre, a vida material, agravam-se-lhe com a negação, que a remata, todas as suas misérias, acrescenta-se ao abatimento do desgraçado o fardo insuportável do nada, e do sofrimento, que é lei de Deus, faz-se o desespero, que é a lei do inferno. Daqui é que proveem as profundas convulsões sociais.”
(Victor Hugo)
Porém peso especial têm as palavras de um ateu, F. Le Dantec, tiradas de seu livro “O Ateísmo”:
“Uma sociedade de ateus lógicos é uma coisa impossível... Porque realmente como poderia viver um homem não tendo as ideias de justiça, de direito e de responsabilidade, que são as principais normas das ações humanas?
O melhor dos raciocinadores ateus não raciocina sobre todos os seus atos; se realmente fosse até ao fim nas consequências do seu ateísmo, não faria esforço algum para viver; acabaria consigo... Devo confessar com franqueza que não encontro raciocínio algum capaz de demover a um ateu, verdadeiramente ateu, que anda com ideia de suicidar-se. Uma sociedade cujos membros fossem ateus deveras... viria naturalmente a extinguir-se pela epidemia do suicídio.”
E o ilustre Duvivier, cujo estilo se caracteriza por raciocínios brilhantes e citações pertinentes, sentencia:
“Um povo de ateus seria ingovernável.”
Ora, embora Duvivier se refira mais especificamente ao ateísmo teórico, só o materialismo prático da sociedade moderna já a tornou quase ingovernável!
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.
CURSO DE APOLOGÉTICA CRISTÃ: CONTRADIÇÕES E FUNESTAS CONSEQUÊNCIAS DO ATEÍSMO
Miguel Carqueija
Temos aqui a quinta prova da existência de Deus elencada pelo erudito Padre W. Duvivier S.J. (sacerdote jesuíta). Este capítulo do magnífico tratado é contundente em relação à questão do ateísmo. Duvivier cita raciocínios de diversos autores conhecidos, mesmo não católicos, como o livre-pensador Voltaire, inimigo acérrimo da Igreja Católica:
“Na opinião de que há um Deus encontram-se dificuldades, mas na opinião contrária encontram-se absurdos.”
(Voltaire)
"Enchei um saco de poeira e despejai-o numa pipa: mexei depois bem e por bastante tempo; e vereis como dele saem quadros, plantas e animais."
(Voltaire; apresentando este texto Duvivier declara: "Voltaire, em vez de discutir a sério com os materialistas do seu tempo, dizia-lhes:"
“Dando-se como fim e objeto ao homem a vida terrestre, a vida material, agravam-se-lhe com a negação, que a remata, todas as suas misérias, acrescenta-se ao abatimento do desgraçado o fardo insuportável do nada, e do sofrimento, que é lei de Deus, faz-se o desespero, que é a lei do inferno. Daqui é que proveem as profundas convulsões sociais.”
(Victor Hugo)
Porém peso especial têm as palavras de um ateu, F. Le Dantec, tiradas de seu livro “O Ateísmo”:
“Uma sociedade de ateus lógicos é uma coisa impossível... Porque realmente como poderia viver um homem não tendo as ideias de justiça, de direito e de responsabilidade, que são as principais normas das ações humanas?
O melhor dos raciocinadores ateus não raciocina sobre todos os seus atos; se realmente fosse até ao fim nas consequências do seu ateísmo, não faria esforço algum para viver; acabaria consigo... Devo confessar com franqueza que não encontro raciocínio algum capaz de demover a um ateu, verdadeiramente ateu, que anda com ideia de suicidar-se. Uma sociedade cujos membros fossem ateus deveras... viria naturalmente a extinguir-se pela epidemia do suicídio.”
E o ilustre Duvivier, cujo estilo se caracteriza por raciocínios brilhantes e citações pertinentes, sentencia:
“Um povo de ateus seria ingovernável.”
Ora, embora Duvivier se refira mais especificamente ao ateísmo teórico, só o materialismo prático da sociedade moderna já a tornou quase ingovernável!
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.