O Tratado da Virgem Maria

O TRATADO DA VIRGEM MARIA
Miguel Carqueija

Resenha do livro “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, por São Luís Maria Grignon de Montfort. Editora Vozes, Petrópolis-RJ, 2018. Capa: Igor Moretti. Apresentação de Frei Henrique G. Trindade, O.F.M. Prefácio do Padre F.W. Faber.

Este é, sem dúvida, um dos livros mais valiosos da humanidade. Foi escrito no início do século 18 por um grande santo, canonizado por Pio XII em 1947. Deixou diversos livros de piedade, sendo este tratado o mais conhecido. S.Luís de Montfort (1648-1716) fundou as congregações dos Missionários da Companhia de Maria e das Filhas da Sabedoria.
Ao longo deste saboroso tratado, escrito em linguagem extraordinariamente digna (a linguagem dos santos), transmite um profundo e terno amor à Mãe de Jesus Cristo. Ele mostra, inclusive, que existem formas falsas ou incompletas de devoção marial — daó o título de “verdadeira devoção”.
O autor, como a prever as objeções dos protestantes, observa no n° 27: “Maria está infinitamente abaixo de seu Filho, que é Deus, e, portanto, mão lhe dá ordens como uma mãe terrestre as dá a seu filho. Maria, porque está toda transformada em Deus pela graça e pela glória que, em Deus, transforma todos os santos, não pede, não quer, não faz a menor coisa contrária à eterna e imutável vontade de Deus.” Por aí se vê a futilidade das acusações que nossos irmãos protestantes fazem de uma imaginária “idolatria” por Maria.
Metódico, orgânico, o autor divide seu livro em oito capítulos por sua vez divididos em artigos, além de uma introdução e alguns textos complementares. E demonstra à saciedade a importância de Nossa Senhora e sua poderosa intercessão junto a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Este livro pode ser considerado um dos mais importantes do século 18.

Rio de Janeiro, 11 de agosto a 2 de setembro de 2018.