"Names", novela de Dalton Almeida
“NAMES”, NOVELA DE DALTON ALMEIDA
Miguel Carqueija
Resenha de “Names” (“uma história policial sci-fi”), de Dalton L. C. De Almeida. Dragonfly Editorial Ltda., S.Paulo-SP, 2016. Prefácio: L.H. Hoffmann (editor). Capa: Victor Caigue.
Muito original esta novela que estrutura um mundo futuro complexo e bem diferente do nosso, na verdade um mundo espacial e onde as paixões humanas continuam poderosas e impiedosas. Imensas naves espaciais atravessam o Cosmos, representando o conjunto de nações e continentes; um policial, Lucca Costa, da nave latina, investiga um crime que apresenta conotações peculiares. A Latina é uma das super-naves da Frota Real de colonização extra-solar. Sim, este futuro é monárquico, como aliás muitos mundos imaginados pela ficção científica.
A novela é hábil e instigante, porém admite alguns questionamentos. Por exemplo, por que o uso da expressão “sci-fi” — um estrangeirismo de pouco trânsito no Brasil — no subtítulo? E por que o próprio título da obra é “Names” e não “Nomes”? É um detalhe interessante que o nome que a pessoa usa, ou que deixa de usar, é algo de extraordinária importância na trama. Idem os meandros da política, onde nem tudo é o que parece, e onde a liberdade é posta em xeque por sutis manobras. Isso fica evidente quando Lucca e seus companheiros de investigação se vêem impotentes para dar solução definitiva ao caso.
É aos poucos que a gente toma gosto pela trama, que acaba num gancho excitante para uma possível continuação.
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2018.
“NAMES”, NOVELA DE DALTON ALMEIDA
Miguel Carqueija
Resenha de “Names” (“uma história policial sci-fi”), de Dalton L. C. De Almeida. Dragonfly Editorial Ltda., S.Paulo-SP, 2016. Prefácio: L.H. Hoffmann (editor). Capa: Victor Caigue.
Muito original esta novela que estrutura um mundo futuro complexo e bem diferente do nosso, na verdade um mundo espacial e onde as paixões humanas continuam poderosas e impiedosas. Imensas naves espaciais atravessam o Cosmos, representando o conjunto de nações e continentes; um policial, Lucca Costa, da nave latina, investiga um crime que apresenta conotações peculiares. A Latina é uma das super-naves da Frota Real de colonização extra-solar. Sim, este futuro é monárquico, como aliás muitos mundos imaginados pela ficção científica.
A novela é hábil e instigante, porém admite alguns questionamentos. Por exemplo, por que o uso da expressão “sci-fi” — um estrangeirismo de pouco trânsito no Brasil — no subtítulo? E por que o próprio título da obra é “Names” e não “Nomes”? É um detalhe interessante que o nome que a pessoa usa, ou que deixa de usar, é algo de extraordinária importância na trama. Idem os meandros da política, onde nem tudo é o que parece, e onde a liberdade é posta em xeque por sutis manobras. Isso fica evidente quando Lucca e seus companheiros de investigação se vêem impotentes para dar solução definitiva ao caso.
É aos poucos que a gente toma gosto pela trama, que acaba num gancho excitante para uma possível continuação.
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2018.