Os elefantes de Agatha Christie
OS ELEFANTES DE AGATHA CHRISTIE
Miguel Carqueija
Resenha do romance “Os elefantes não esquecem”, de Agatha Christie. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro-RJ, 2014. Título original: “Elephants can remember”, copyright 1972 by Agatha Christie Limited, Chorion Company. Tradução: Newton Goldman.
Obra menor da mestra britânica dos romances policiais, “Os elefantes não esquecem” traz pela enésima vez o detetive belga aposentado Hercule Poirot, que desta vez investiga o passado com vistas a esclarecer um duplo homicídio ocorrido há uns 14 anos e o faz quase por diversão ou “hobby”. E o faz também para atender à solicitação de uma grande amiga, a escritora Ariadne Oliver, que por sua vez busca esclarecer sua afilhada sobre a morte misteriosa de seus pais, mortos a tiro no que aparentava ser um pacto de suicídio.
Os “elefantes” são as pessoas procuradas nas investigações, na esperança de que pudessem lembrar de detalhes relevantes. Poirot vai juntando os cacos até formar o mosaico completo.
A falha maior da obra é a facilidade com que a Sra. Oliver, tornada auxiliar do detetive, ao visitar as pessoas mais ou menos envolvidas puxa o assunto da tragédia do passado e obtém informações com a maior facilidade e naturalidade, quando em geral (na vida real) as pessoas estranhariam e nem gostariam de tocar no assunto.
Em todo o caso sempre vale a pena ler Agatha Christie, a “dama do crime”.
Rio de Janeiro, 1° de março de 2018.
OS ELEFANTES DE AGATHA CHRISTIE
Miguel Carqueija
Resenha do romance “Os elefantes não esquecem”, de Agatha Christie. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro-RJ, 2014. Título original: “Elephants can remember”, copyright 1972 by Agatha Christie Limited, Chorion Company. Tradução: Newton Goldman.
Obra menor da mestra britânica dos romances policiais, “Os elefantes não esquecem” traz pela enésima vez o detetive belga aposentado Hercule Poirot, que desta vez investiga o passado com vistas a esclarecer um duplo homicídio ocorrido há uns 14 anos e o faz quase por diversão ou “hobby”. E o faz também para atender à solicitação de uma grande amiga, a escritora Ariadne Oliver, que por sua vez busca esclarecer sua afilhada sobre a morte misteriosa de seus pais, mortos a tiro no que aparentava ser um pacto de suicídio.
Os “elefantes” são as pessoas procuradas nas investigações, na esperança de que pudessem lembrar de detalhes relevantes. Poirot vai juntando os cacos até formar o mosaico completo.
A falha maior da obra é a facilidade com que a Sra. Oliver, tornada auxiliar do detetive, ao visitar as pessoas mais ou menos envolvidas puxa o assunto da tragédia do passado e obtém informações com a maior facilidade e naturalidade, quando em geral (na vida real) as pessoas estranhariam e nem gostariam de tocar no assunto.
Em todo o caso sempre vale a pena ler Agatha Christie, a “dama do crime”.
Rio de Janeiro, 1° de março de 2018.