Geografia americana
GEOGRAFIA AMERICANA
Miguel Carqueija
Resenha do livro didático “Geografia da América”, por Igor A. G. Moreira. Editora Ática S.A., São Paulo-SP, 2ª edição, 1980.
Este livro, de capa bastante feia, é um bom exemplo de como a ciência da Geografia passou a se basear em grande parte na Economia, tornando maçantes os seus últimos capítulos. Todavia é uma experiência interessante a leitura de um livro didático de Geografia, tantos anos faz que deixei a escola. Revi muitos conhecimentos e conceitos, como o estudo das grandes bacias hidrográficas das Américas e dos grandes sistemas orográficos. As bacias Amazônica, do Prata, do Mississipi-Missouri, do São Lourenço e Grandes Lagos, Orenoco, São Francisco etc.; ou os Andes, Apalaches, Montanhas Rochosas, os planaltos Brasileiro e das Guianas etc.
Entretanto não concordo quando o autor divide o Novo Mundo arbitrariamente em América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá) e América Latina (do México para o sul). Ora, a verdadeira divisão é América do Norte, América Central e América do Sul. E do México para o sul existem países que não são América Latina, como as Guianas Inglesa e Holandesa (esta, chamada Suriname), a Jamaica, as Bahamas, Belice etc.
E no norte tem a Groenlândia, possessão dinamarquesa.
A leitura de obras didáticas, mesmo para quem não esteja estudando, pode ser útil e interessante.
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.
GEOGRAFIA AMERICANA
Miguel Carqueija
Resenha do livro didático “Geografia da América”, por Igor A. G. Moreira. Editora Ática S.A., São Paulo-SP, 2ª edição, 1980.
Este livro, de capa bastante feia, é um bom exemplo de como a ciência da Geografia passou a se basear em grande parte na Economia, tornando maçantes os seus últimos capítulos. Todavia é uma experiência interessante a leitura de um livro didático de Geografia, tantos anos faz que deixei a escola. Revi muitos conhecimentos e conceitos, como o estudo das grandes bacias hidrográficas das Américas e dos grandes sistemas orográficos. As bacias Amazônica, do Prata, do Mississipi-Missouri, do São Lourenço e Grandes Lagos, Orenoco, São Francisco etc.; ou os Andes, Apalaches, Montanhas Rochosas, os planaltos Brasileiro e das Guianas etc.
Entretanto não concordo quando o autor divide o Novo Mundo arbitrariamente em América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá) e América Latina (do México para o sul). Ora, a verdadeira divisão é América do Norte, América Central e América do Sul. E do México para o sul existem países que não são América Latina, como as Guianas Inglesa e Holandesa (esta, chamada Suriname), a Jamaica, as Bahamas, Belice etc.
E no norte tem a Groenlândia, possessão dinamarquesa.
A leitura de obras didáticas, mesmo para quem não esteja estudando, pode ser útil e interessante.
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.