Paulo Vieira - O poder da autorresponsabilidade (Trechos)
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O poder da autorresponsabilidade - Paulo Vieira
A inteligência emocional só será atingida quando o indivíduo for capaz de se responsabilizar pelo seu crescimento nas mais diversas áreas da vida, como também de contribuir para o crescimento das pessoas que o cercam.
VIEIRA, Paulo. O poder da autorresponsabilidade: a ferramenta comprovada que gera alta performance e resultados em pouco tempo. 4ed. - São Paulo: Editora Gente, 2017. p. 11.
O ato de se responsabilizar por tudo o que acontece com sua vida traz a certeza de realização e plenitude. [1]
O melhor de tudo isso é fazer a jornada tão prazerosa quanto a chegada. [2]
A inteligência emocional é mais importante que a cognição, intelectualidade e o conhecimento. [3]
Um grande engano da maioria das pessoas é achar que são o que são e, como uma estátua de mármore, continuarão a ser da mesma maneira, sem a possibilidade de mudanças e transformações. [4]
O crescimento e o desenvolvimento humano são possíveis se houver a consciência. Para melhorar nossa compreensão, divido a consciência em três níveis ou tipos: consciência pena, consciência relativa e consciência disfuncional. [5]
A consciência disfuncional é uma noção incompleta, irreal e debilitada a respeito de quem é você e do mundo que o cerca. [6]
Esse trajeto se torna difícil ou demorado por conta de nossas crenças limitantes, nossos valores invertidos, nossos traumas e, sobretudo, da qualidade de amor que recebemos durante a infância. [7]
Quando você cura e restaura a consciência, automaticamente está curando a pessoa. [8]
O primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional é é adquirir consciência, e você é o único responsável por trilhar essa jornada. [9]
Depois de viver o prejuízo e a dor, e sem ter o que fazer, ela reconhece seus caminhos errados, arrepende-se e muda. Vamos chamar esse momento de "cair a ficha". É quando a consciência a invade e as transformações começam a acontecer. [10]
Além da dor, existem mais duas maneiras de conquistar a consciência: uma é pela educação cognitiva e racional, geralmente oferecida pela escola, a outra é pela educação emocional, que começa em casa por meio do amor de pai e mãe. [11]
"Você não é o que gostaria de ser, nem o que diz que é, muito menos o que os outros dizem ao seu respeito. Você, na verdade, é o que faz corriqueiramente, e as consequências disso". [12]
Autorresponsabilidade - a certeza absoluta, a crença de que você é o único responsável pela vida que tem vivido. [13]
[1]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 12.
[2]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 13.
[3]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 14.
[4]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 34.
[5]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 57.
[6]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 61.
[7]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., pp. 63-64.
[8]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 64.
[9]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 71.
[10]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 73.
[11]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 73.
[12]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 79.
[13]. Cf. VIEIRA, Paulo. Op., cit., p. 81.
Considerações:
A partir da leitura do livro, percebi que sou o responsável pelo meu crescimento e é possível desenvolver minha inteligência emocional, contribuindo para o crescimento das pessoas que me cercam, desde as mais próximas até as que desconheço – tudo resultado da energia positiva que sou capaz de reproduzir. Quando parar de criar desculpas e me responsabilizar por tudo o que acontece em minha vida, terei dado o primeiro e mais importante passo para a realização, em plenitude, dos meus sonhos. E mais: sabendo agir, sem ansiedade, mas crente de que é possível, poderei tornar toda a caminhada, cheia de lutas, altos e baixos, muito mais prazerosa e não apenas o ápice, com a vitória que é certa, pois com inteligência emocional, mais importante que a cognição, a intelectualidade e o conhecimento, terei em mão a ferramenta que me dará a tranquilidade suficiente para seguir sem medo.
Hoje, acredito nas mudanças e entendi, finalmente, o que disseram, num passado distante, Parmênides e Heráclito. Acredito que mudamos a todo instante e podemos direcionar as mudanças que buscamos e precisamos, fugindo de sofismas traiçoeiros que nos conduzem a erros infantis. Como muito bem defendido por Paulo vieira, in verbis: “O crescimento e o desenvolvimento humano são possíveis se houver a consciência. Para melhorar nossa compreensão, divido a consciência em três níveis ou tipos: consciência plena, consciência relativa e consciência disfuncional”. Normalmente, estamos no pior dos níveis e desconhecemos nosso real potencial ou, quando o conhecemos, não acreditamos que somos capazes de mudar, e mudar tudo, rapidamente – a nós mesmos e o mundo que nos rodeia. As causas para tais sabotagens que nos afligem ad aeternum estão em nossas crenças limitantes, valores invertidos, traumas e, sobretudo, na qualidade de amor que recebemos durante a infância – mais uma acertada abordagem do autor. É incrível e surpreendente, depois que conhecemos os detalhes do livro, como o passado pesa em ombros que não se prepararam para o futuro e sofrem, também em razão do passado, no presente. Adquirir tal consciência é libertador. Potencialmente, significa a retirada de um fardo que nos liberta dos grilhões do passado. Nos moldes do autor, o momento de "cair a ficha". E quantas fichas caíram... e muitas outras cairão!
Outro ponto do livro que mereceu minha atenção: “Além da dor, existem mais duas maneiras de conquistar a consciência: uma é pela educação cognitiva e racional, geralmente oferecida pela escola, a outra é pela educação emocional, que começa em casa por meio do amor de pai e mãe. Passei por todas essas etapas. Já sofri demais... Agora, decidi: vou cuidar de mim e buscar reprogramar minhas sinapses e renascer para viver melhor e obter a felicidade, em sua dimensão humana, dentro da incompletude que nos define, mudando hábitos e, consequentemente, de vida, pois sou o único responsável pela vida que tenho vivido.