HERÓDOTO – HISTÓRIA

HERÓDOTO – HISTÓRIA

(434 A.C. – 425 A.C.)

Traduzida do grego por Pierre Henri Larcher – 1726 D.C. – 1812 D.C.

I

A História de Heródoto,

Larcher, então traduziu,

Começando Antes de Cristo

E chegando ao Brasil.

II

O desejo por histórias

Fez Heródoto escrever

E viagens infinitas

Ampliaram seu querer.

III

Suas descrições marcantes,

De países onde andou,

Revelam com veemência,

As histórias que narrou.

IV

Heródoto foi à Olímpia

Ler parte de sua história,

De nove livros ou menos

Sensibilizou-se em glória.

V

Em doze anos seguintes,

Continuou a escrever

Conhecendo toda a Grécia

E registrando o saber.

VI

A outra parte da História,

Heródoto leu em Atenas,

Na festa das Panatenéias

Com pouca honra, apenas.

VII

Em toda a sua vivência,

Heródoto muito escreveu.

Ouvindo fatos narrados

Ou dizendo o que viveu.

VIII

Após diversas andanças

Heródoto domiciliou

Na cidade de Thuríum

Onde a vida edificou.

IX

A proposta de Heródoto

Foi desvelar luta e gloria,

Entre os gregos e os persas

Descrevendo as histórias.

X

As historias são contadas

De forma interessante,

Em nove livros se narram

O que existia antes

XI

CLIO, o Livro I

Começa a briga de antes

Persas, Medos, Babilônios

Só os povos importantes.

XII

Nesse livro, o autor,

Heródoto de Helicarnasso,

Destaca em seus registros,

Os fatos mais duvidosos.

XIII

Os Persas culpam os Fenícios

Pelo começo das guerras,

Por raptarem as mulheres

Das princesas às plebeias

XIV

Raptaram a Medeia,

Helena e outras mais,

E entre persas e gregos

Já não havia mais paz.

XV

Ao tomarem as cidades,

Instauraram o poder,

Pois tudo o que importava

É quem iria vencer.

XVI

Candolo, o rei da Lídia,

Devotava à esposa

Julgando ser a mais bela

Arma um drama venturoso.

XVII

Fez Gigés, o grande amigo,

Vê a sua mulher pelada,

Mas a mulher percebeu

E armou-lhe uma cilada.

XVIII

Mandou que Gigés o matasse

Em seu leito, ao dormir,

Assumindo, então, o trono,

E esposando-a ali.

XIX

E dessa a outras ciladas,

A história vai narrar,

Pois por poder e riqueza,

Muitos querem governar.

XX

Os mistérios do destino,

Os oráculos antecedem

E sempre que consultados,

Novas premissas sucedem.

XXI

Vale, então, observar,

Como os reis eram punidos

Por causa dos ancestrais

E seus crimes cometidos.

XXII

Creso, um rei da Lídia,

Por deuses sobreviveu,

Fazendo-lhes oferendas,

Por crimes que cometeu.

XXIII

E os Persas, por exemplo,

Quando oferendas faz,

Corta a vítima em pedaços

E um mago entra em cartaz.

XXIV

No dia do aniversário,

Os Persas fazem a festa

Com muita carne os ricos

E os pobres com modéstia.

XXV

E quando eles se encontram

Também se vê diferenças

Beijam na boca aos ricos

E aos pobres referências.

XXVI

De cinco a vinte anos

Os Persas têm que aprender

Montar cavalo, atirar

E a verdade dizer.

XXVII

Para fundar uma cidade,

Sempre por lutas e guerras,

Os povos da antiguidade

Saiam em busca de terras.

XXVIII

As histórias que se contam

A depender da versão,

Da boca de quem as narram,

Têm sempre nova versão.

XXIX

Na Assíria, como exemplo,

Dizem que é interessante,

As belezas babilônicas

Que as tornam importante.

XXX

Também Tebas, no Egito,

Há templos a contemplar,

As oferendas aos deuses

Parecendo Iemanjá.

XXXI

Um costume dos Messágetas,

No Brasil há quase igual,

Quando um deles envelhece,

Matam-no como animal.

XXXII

Também adoram ao deus sol

E não plantam pra colher,

Comem peixes e rebanhos,

E bebem leite a valer.

XXXIII

EUTERPE, o Livro II,

Também descreve o Egito,

Embalsamentos, sepulturas

E doze reis em conflito.

XXXIV

Os Egípcios são antigos,

Mas os Frígios muito mais

Porém não faz diferença,

As disputas são iguais.

XXXV

Como mostra a cultura,

Os filhos herdam a coroa,

Cambises sucedeu Ciro,

Pensando ser coisa boa.

XXXVI

Os costumes dos Egípcios,

São deveras interessantes,

Herdamos o calendário

E o seguimos adiante.

XXXVII

Os Egípcios fazem festa

Durante o ano inteiro,

Referendando os deuses

E imolando os cordeiros.

XXXVIII

Um costume dos Egípcios

Que aqui no Brasil jaz

É ceder para os mais velhos

A preferência aos demais.

XXXIX

Dos oráculos do Egito,

Latona é que se destaca,

Hércules, Apolo e Diana

Também preveem desgraça.

XL

No Egito a medicina,

Organizam por saber,

A cada parte do corpo

Há um médico a entender.

XLI

Quando morre um cidadão,

Há sempre um ritual,

Dependendo da condição

Embalsamam-no no final.

XLII

Pelo governo do Egito,

Passaram trezentos e trinta reis

Cada um com seu turbante

Se gabando do que fez.

XLIII

TÁLIA, o Livro III

Faz um passeio geral

Egito, Pérsia, Etiópia,

Ménfis, Dario e coisa e tal.

XLIV

No governo de Psaménito

Houve um fato curioso

Para o espanto de todos

Em Tebas ficou chuvoso.

XLV

Para os Persas a bravura

Era um ato exemplar,

Senhor de todas as horas

A quem nela se focar.

XLVI

MELPÔMENE, o Livro IV,

Traz histórias verdadeiras,

Em destaque as Amazonas,

As mulheres mais guerreiras.

XLVII

TERPSÍCORE, Livro V,

Dario ainda na história,

Entre Atenas e Esparta

Há muitas luta e glória.

XLVIII

Os Trácios e Indianos

São nações bem populosas,

Mas os seus objetivos

Têm caminhos tortuosos.

XLIX

O Alfabeto Fenício

De caracteres originais

Os gregos utilizavam

Diferente dos demais.

L

Os Iônios também usaram

Passando a denominar

De Caracteres Fenícios

De forma particular.

LI

E sendo raro o Biblos

Denominado de livro

Os Bárbaros utilizavam

Pele de cabra ou cabrito.

LII

Em ÉRATO, o Livro VI,

Dario ainda na história,

A batalha de Maratona

Resulta em honra e glória.

LIII

Livro VII, POLÍMNIA

Continuam as batalhas

Com a morte de Dario

As vinganças se instalam

LIV

No Livro VIII, URÂNIA,

Termístocles em combate

De batalha em batalha

Chega-se a um embate.

LV

Livro IX, CALÍOPE,

Mardônio entra em ação

Mas morre em meio a lutas

Vingança e traição.

LVI

Heródoto conta as histórias

Dos mundos que percorreu

Sejam de lutas ou glórias

Registou caminhos seus.

LVII

A cultura continua

Não importa o lugar,

Nem o dia ou a hora

Quando se quer estudar.

LVIII

Se chegou até aqui

Digo-lhe muito obrigada,

Mas é bom ler a história

Por estar menos regrada.

Chuva de Rosas
Enviado por Chuva de Rosas em 21/04/2018
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