Seleções, quatro policiais
SELEÇÕES, QUATRO POLICIAIS
Miguel Carqueija
Sempre apreciei a Biblioteca de Seleções, que depois teve o nome mudado para Seleções de Livros. Editada periodicamente pela revistas Seleções (por sua vez edição brasileira do Reader’s digest), é uma coletênea de livros condensados; em cada volume quatro obras tidas como relevantes, porém resumidas.
A presente resenha trata de um volume editado em 2011 no original e no Brasil (Reader’s Digest Brasil Ltda., Rio de Janeiro-RJ). Vejamos as quatro obras elencadas, curiosamente todas do gênero policial.
A SENTINELA (The sentry) – Penguin Group, New York, USA, 2011 – por Robert Crais.
História muito violenta e que, de início, dá até a impressão de ser uma narrativa de terror, com zumbis e lobisomens. Mas não é nada disso. O protagonista, Joe Pike, é um ex-policial que se mete em aventuras perigosas, é aquele tipo de herói durão e antipático. Há um excesso de mortes e violência e um enredo confuso que vai até o duelo final entre o herói e o vilão, um matador perigosíssimo. Não me parece um romance de conteúdo.
DOCE REVÉS (Sweet misfortune) – Carter Street, USA, 2010 – por Kevin Alan Milne.
Novela muito boba, onde ocorre um terrível desastre rodoviário com engavetamento e vítimas inclusive fatais. Pelos anos afora três pessoas se culparão pelo desastre e a verdade do que aconteceu será aos poucos revelada. Quanto ao complicado romance que vai seguindo aos trancos e barrancos, não entusiasma nem um pouco.
DO INÍCIO AO FIM (From cradle to grav) – Seven House Publishes Limited, USA, 2009 – por Patricia Borgeau.
O drama de Claire Bolton, que descobre de repente que seu marido tinha uma filha adolescente de outra mulher. Quando seu próprio filhop e seu marido morrem de forma violenta, Claire, em depressão, e sob pressão da polícia, confessa o crime. Sua amiga Morgan Adair recusa acreditar na confissão e dá início a uma cruzada pessoal para inocentar Claire. Além disso a personagem Eden é desperdiçada, pois ela é quem deveria salvar a situação no fim, e não o cretino do Fitz.
SEM RETORNO (No going bad). Seven House Publishers Limited, USA, 2010 – por Lyndon Stacey.
A melhor história, não só por causa do cão Taz. Final água-com-açúcar bem tipo “best-seller” e a personagem Katya, a ginasta romena, desperdiçada.
CONCLUSÃO: o que levou a Seleções a ocupat todo um volume com histórias policiais de terceira categoria? E olhem que eu sou fã do gênero policial.
Rio de Janeiro, 2 de março de 2017.
SELEÇÕES, QUATRO POLICIAIS
Miguel Carqueija
Sempre apreciei a Biblioteca de Seleções, que depois teve o nome mudado para Seleções de Livros. Editada periodicamente pela revistas Seleções (por sua vez edição brasileira do Reader’s digest), é uma coletênea de livros condensados; em cada volume quatro obras tidas como relevantes, porém resumidas.
A presente resenha trata de um volume editado em 2011 no original e no Brasil (Reader’s Digest Brasil Ltda., Rio de Janeiro-RJ). Vejamos as quatro obras elencadas, curiosamente todas do gênero policial.
A SENTINELA (The sentry) – Penguin Group, New York, USA, 2011 – por Robert Crais.
História muito violenta e que, de início, dá até a impressão de ser uma narrativa de terror, com zumbis e lobisomens. Mas não é nada disso. O protagonista, Joe Pike, é um ex-policial que se mete em aventuras perigosas, é aquele tipo de herói durão e antipático. Há um excesso de mortes e violência e um enredo confuso que vai até o duelo final entre o herói e o vilão, um matador perigosíssimo. Não me parece um romance de conteúdo.
DOCE REVÉS (Sweet misfortune) – Carter Street, USA, 2010 – por Kevin Alan Milne.
Novela muito boba, onde ocorre um terrível desastre rodoviário com engavetamento e vítimas inclusive fatais. Pelos anos afora três pessoas se culparão pelo desastre e a verdade do que aconteceu será aos poucos revelada. Quanto ao complicado romance que vai seguindo aos trancos e barrancos, não entusiasma nem um pouco.
DO INÍCIO AO FIM (From cradle to grav) – Seven House Publishes Limited, USA, 2009 – por Patricia Borgeau.
O drama de Claire Bolton, que descobre de repente que seu marido tinha uma filha adolescente de outra mulher. Quando seu próprio filhop e seu marido morrem de forma violenta, Claire, em depressão, e sob pressão da polícia, confessa o crime. Sua amiga Morgan Adair recusa acreditar na confissão e dá início a uma cruzada pessoal para inocentar Claire. Além disso a personagem Eden é desperdiçada, pois ela é quem deveria salvar a situação no fim, e não o cretino do Fitz.
SEM RETORNO (No going bad). Seven House Publishers Limited, USA, 2010 – por Lyndon Stacey.
A melhor história, não só por causa do cão Taz. Final água-com-açúcar bem tipo “best-seller” e a personagem Katya, a ginasta romena, desperdiçada.
CONCLUSÃO: o que levou a Seleções a ocupat todo um volume com histórias policiais de terceira categoria? E olhem que eu sou fã do gênero policial.
Rio de Janeiro, 2 de março de 2017.