Da Mocidade à Maturidade – Rimando Amor, Vida e Saudade.


Tenho aqui nesta coluna de divulgação de livros, falado, insistentemente, de meus encontros em minha biblioteca...
Nesta oportunidade falo do (re) encontro com a escritora de Londrina, Evelyn Scott.
Ela vem de mansinho, com sua voz macia falar-me através de seu recente livro “Da Mocidade à Maturidade – Rimando Amor, Vida e Saudade” de seus sentimentos, pensamentos, enquanto folheio as páginas do livro editado pela Futurama Editora, com certo vagar... – Só para deixar a prosa correr solta, a seu bel prazer...
Na apresentação da obra, em uma de suas orelhas, a autora declara que a escrita veio por acaso... E que ela a escrita, resgata e vivifica, dá sentido a momentos vivenciados e sentidos em sua adolescência.
Eu acredito que escrever é muito essa procura de significados... Esse resgate de sentimentos, esse perscrutar pensamentos antigos... Envolto num profundo desejo de influenciar o futuro, que está sempre impregnado em todos os instantes, louco por nascer!
Só que o desejo desta escritora, poetisa do Paraná, tem um foco determinado, explicito, pois é ela quem o diz: “Desejo que o que escrevi e escrevo de alguma forma, possa fazer com que você (...) reviva seus sentimentos...”.
Será que é mesmo necessário este revivamento e este ser e sentir que fomos, foram melhores do que o que somos e sentimos hoje?
Quanto á poetisa Evelyn Scott, nas primeiras poesias deste “Da Mocidade à Maturidade – Rimando Amor, Vida e Saudade”, mostra-se solitária... Logo após, feliz pelo encontro de um amor...
Mas, esta solidão e esta felicidade são reais, ou são apenas partes de poesias que não tem obrigação de aterem-se á realidade?
-Ainda mais que logo após vêm o sonho e depois a solidão e depois a saudade do grande amor!
– Mas, quando começa e quando termina essa tal mocidade, e essa tal maturidade?