Meu livro de cabeceira há alguns meses é Viva bem com a dor e doença de Vidyamala Burch, ele chegou em um momento difícil, e por isso mesmo não despertou expectativas, talvez este tenha sido o diferencial que o tornou tão interessante.
A autora entende o que vai no coração de quem sente dor, como os pensamentos se formam, ela sabe o que é o sofrimento e como os desdobramentos agem no dia a dia do paciente com dor crônica. Atenção plena. Um hábito a ser cultivado, simplesmente estar consciente e atento ao seu dia a dia, experimentar sair do automático e conter o impulso de agir sem pensar. Perceber as sutilezas, reaprender a respirar, acalmar a mente, despertar a gentileza para si e os demais.
Sim, já li muitos outros livros que falam sobre estes temas, mas Vidyamala não sugere que eu vou conseguir milagres, não há degraus a vencer para alcançar a cura, há apenas um convite delicado e muito acolhedor a experimentar, sentir o corpo, ouvir e naturalmente praticar. Praticar da forma que me sinto mais confortável, o tempo que for conveniente, onde e quando eu preferir.
O que não se pode curar tem que se aprender a conviver, de forma gentil, exercitando a autocompaixão, aceitando os limites, testando, compreendendo e alimentando o amor. Meu livro de cabeceira está todo sublinhado, gosto de reler os trechos preferidos e as interpretações mudam conforme vou aprendendo um pouco mais.
Praticar trouxe suavidade ao dia a dia, me sinto menos ansiosa e muito mais paciente comigo mesma. Este olhar tranquilo minimiza a dor, as vezes tudo que eu preciso é aquietar a mente e sussurrar pra mim mesma: apenas respire...
A autora entende o que vai no coração de quem sente dor, como os pensamentos se formam, ela sabe o que é o sofrimento e como os desdobramentos agem no dia a dia do paciente com dor crônica. Atenção plena. Um hábito a ser cultivado, simplesmente estar consciente e atento ao seu dia a dia, experimentar sair do automático e conter o impulso de agir sem pensar. Perceber as sutilezas, reaprender a respirar, acalmar a mente, despertar a gentileza para si e os demais.
Sim, já li muitos outros livros que falam sobre estes temas, mas Vidyamala não sugere que eu vou conseguir milagres, não há degraus a vencer para alcançar a cura, há apenas um convite delicado e muito acolhedor a experimentar, sentir o corpo, ouvir e naturalmente praticar. Praticar da forma que me sinto mais confortável, o tempo que for conveniente, onde e quando eu preferir.
O que não se pode curar tem que se aprender a conviver, de forma gentil, exercitando a autocompaixão, aceitando os limites, testando, compreendendo e alimentando o amor. Meu livro de cabeceira está todo sublinhado, gosto de reler os trechos preferidos e as interpretações mudam conforme vou aprendendo um pouco mais.
Praticar trouxe suavidade ao dia a dia, me sinto menos ansiosa e muito mais paciente comigo mesma. Este olhar tranquilo minimiza a dor, as vezes tudo que eu preciso é aquietar a mente e sussurrar pra mim mesma: apenas respire...