Livro resenhado: Divinus et Mundanus[1]
Autor: Dr. Carlos Roberto Fernandes[2]
Categoria: Poesia
Resenhista: Drª Onã Silva - A Poetisa do Cuidar[3]
Sonetos e Trovas – esta dupla de gênero literário marca as páginas do livro Divinus et Mundanus: em ritmo, rimas e riquezas poéticas. A concepção da obra é assim, em duo poético, do início ao fim, escrito explicitamente em português, mas o autor recorre fortemente ao latim, incluindo palavras e expressões da língua latina, em alguns versos – estilizando a literatura que se faz poesia em moldes arquitetônicos do cuidado.
Contrastes poéticos e oposições estéticas estão nas linhas e nas entrelinhas da obra: o poeta ora poetiza na escola literária do Simbolismo, ora leva os seus versos para a escola do Parnasianismo; transita poeticamente em ambas vertentes literárias que se convergem (ou se divergem na obra?), pois tudo sobressai da verve do autor, em poesia.
Como simbolista, o autor retrata e enfatiza nas poesias os aspectos religiosos, religiosidades e distintos sentimentos tristes-lúgubres-fatais. Como parnasiano, o autor trabalha os seus versos na linha deste pensar: diversifica e mergulha nas rimas esquadrinhadas, cuidadosamente, na métrica-fonética-estética da liricidade.
Pode-se dizer que o autor emerge da obra figurativamente como “Arquiteto Poético do cuidado” – expressão derivada do termo por ele cunhado “Arquitetura do Cuidado” – pois ele se mostra como trovador e sonetista, inspirado nas suas reflexões que envolvem os versos em tríade: filosofia, arte e ciência do cuidado.
Suas inspirações divinas simbolizam-se nos versos > Carlos, Trovador.
Suas inspirações humanas parnaseiam-se nos sonetos < Carlos, Sonetista.
Entre as trovas, os versos, os quartetos, os tercetos, os dois se encontram [o trovador e o sonetista] sendo único e singular poeta, que nasce e renasce na estética do cuidado.
Trovador et Sonetista!
Divina inspiração et Divina inspiratione!
Autor: Dr. Carlos Roberto Fernandes[2]
Categoria: Poesia
Resenhista: Drª Onã Silva - A Poetisa do Cuidar[3]
Sonetos e Trovas – esta dupla de gênero literário marca as páginas do livro Divinus et Mundanus: em ritmo, rimas e riquezas poéticas. A concepção da obra é assim, em duo poético, do início ao fim, escrito explicitamente em português, mas o autor recorre fortemente ao latim, incluindo palavras e expressões da língua latina, em alguns versos – estilizando a literatura que se faz poesia em moldes arquitetônicos do cuidado.
Contrastes poéticos e oposições estéticas estão nas linhas e nas entrelinhas da obra: o poeta ora poetiza na escola literária do Simbolismo, ora leva os seus versos para a escola do Parnasianismo; transita poeticamente em ambas vertentes literárias que se convergem (ou se divergem na obra?), pois tudo sobressai da verve do autor, em poesia.
Como simbolista, o autor retrata e enfatiza nas poesias os aspectos religiosos, religiosidades e distintos sentimentos tristes-lúgubres-fatais. Como parnasiano, o autor trabalha os seus versos na linha deste pensar: diversifica e mergulha nas rimas esquadrinhadas, cuidadosamente, na métrica-fonética-estética da liricidade.
Pode-se dizer que o autor emerge da obra figurativamente como “Arquiteto Poético do cuidado” – expressão derivada do termo por ele cunhado “Arquitetura do Cuidado” – pois ele se mostra como trovador e sonetista, inspirado nas suas reflexões que envolvem os versos em tríade: filosofia, arte e ciência do cuidado.
Suas inspirações divinas simbolizam-se nos versos > Carlos, Trovador.
Suas inspirações humanas parnaseiam-se nos sonetos < Carlos, Sonetista.
Entre as trovas, os versos, os quartetos, os tercetos, os dois se encontram [o trovador e o sonetista] sendo único e singular poeta, que nasce e renasce na estética do cuidado.
Trovador et Sonetista!
Divina inspiração et Divina inspiratione!
[1] FERNANDES, C.R. Divinus et Mundanus. Sorocaba: Recanto das Letras, 2016. 160p.
[2] Carlos Roberto Fernandes é acadêmico da Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem (Academia IPÊ) e ocupa a Cadeira nº 7 cuja patronesse é a enfermeira Zaíra Cintra Vidal (1903-1997). Suas titulações acadêmicas são: Graduado, Mestre e Doutor em Enfermagem. Atua como professor na Universidade Federal do Espírito Santo. Autor de livros da área de enfermagem, dentre eles: A Ferramenta Cósmica de Narciso; A violência moral na Enfermagem e Fundamentos do processo saúde-doença-cuidado; bem como de obras poéticas (individuais e coletivas). Também é Membro Efetivo da União Brasileira dos Trovadores-Seção Belo Horizonte/MG e da Academia Virtual Brasileira de Letras, cadeira 512, patrono Castro Alves.
[3] Onã Silva - A Poetisa do Cuidar é escritora, filiada a diversas academias literárias e Presidente da Academia IPÊ. Graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora. Escreve os seguintes gêneros literários: poesia, romance, crônica, dramaturgia, novela, contos e outros gêneros. Algumas obras publicadas: A Quadradinha de Gude; Miriã, uma Enfermeira Bambambã; A Derrota de Penina, Histórias da Enfermagem no Universo de Cordel, Enfermagem com Poesia e outras. Recordista pelo RankBrasil Recordes. Premiada em concursos literários e de trabalhos científicos. Idealizadora dos projetos: Academia IPÊ e Enfermagem com Poesia: a arte sensível do cuidar.