A Arte da Guerra

IDÉIAS CENTRAIS

O livro é verdadeiramente um prefácio dos acontecimentos futuros, pois por se inserir no contexto de manual militar, foi lido por importantes homens da nossa história. Absolve hoje o caráter de Doutrina do Individualismo das Economias de Mercado, graças à persuasão contida em seus escritos. Enseja atitudes a serem tomadas pelo General que deseja elevar a glória de seu povo, mostrando princípios e fundamentos que vão desde o planejamento até a execução das manobra militares.

ANÁLISE CRÍTICA

A ARTE DA GUERRA foi escrita pelo general chinês Sun Tzu. O livro segue a risca a Teoria do Manual, pois semelhante a outras leituras clássicas, temos o enfoque no “Docere”, ou seja, foi feito para persuadir os leitores a não só acreditar em suas palavras, mas fazer prosseguir os seus ensinamentos.

Baseando-se em estratégias militares decorrentes em sua época, Sun Tzu influenciaria gerações seguintes de Imperialistas orientais e ocidentais. Estes têm como representação sui generis: Napoleão (foi quem primeiro mandou traduzir sua obra) e Ritler. Ambos paradoxalmente tiveram como glórias e derrotas ações previstas por Sun Tzu; Napoleão utilizava principalmente em seu exército princípios “Sobre a Avaliação“, mas teve como lapso a invasão da Rússia (território difícil) por não avaliar adequadamente os contratempos que viria enfrentar (General Inverno); Ritler adjacente ao grande mestre chinês invadiu rapidamente todos os países do Leste – Europeu ( Principalmente a Polônia), era a Blitz Krieg ( Guerra Relâmpago) em ação. Ataques combinados por terra, céu e mar, atordoavam as defesas inimigas. Seu maior erro foi previsto por Tzu, “Não enfrentar um grande montanha nem opor-se ao inimigo de costas a esta”, ele mobilizou o espírito Mundial contra si, não deu outra saída além da que se sucedeu; Sua queda.

A obra oriental influência até hoje as operações militares de todo mundo. Mas, nos nossos dias vem sendo avaliada em um novo prisma; A guerra de Mercados. O mundo Capitalista vem adotando vários ensinamentos do general chinês, que entre seus fundamentos apregoa: planejamento, conhecimento, doutrina, tempo, mando, disciplina, política de custo benefício, eficiência, comunicação, adaptabilidade, persuasão e espionagem, todos reformulados a realidade da Economia de Mercado.

Contudo, A ARTE DA GUERRA, demonstra ser uma obra atual, que instiga a leitura, bem como, ajuda-nos a entender um pouco de nossa própria história. Em análise última, ao final deste presente trabalho, que encerra a avaliação semestral. Tenho a certeza absoluta que o objetivo proposto pela orientadora (Dra. Ana Maria Barros) foi alcançado, inserir o gosto pela leitura e o compromisso com temas de discussão decorrentes em nossa realidade.

Michel Julierme Inácio Almeida
Enviado por Michel Julierme Inácio Almeida em 24/07/2007
Código do texto: T577609