*POR JUSTA CAUSA
Breve apreciação sobre o Livro “Por justa causa”.
“Por justa causa”, livro de contos de Sônia Nogueira é um compêndio de relatos, os mais diversos, escritos com elegância e criatividade. Em alguns, o toque de humor, inteligentemente, bem posto, diverte e atrai o leitor.
Confesso, caí na teia já no conto inicial “Por justa causa” o que deu nome ao livro. Nele o personagem principal é uma mulher que encontra todos os jeitos para realizar seu intento, e todas as justificativas para abonar, consequentemente, seus pecados. Em “Contenha-se Menina”, não exatamente, mas relembrei os instantes quando ficava sentada de castigo. O cuidado dos mais velhos em mandar sentar direito, com as pernas baixas e comportadamente. “Alma penada” rendeu muitas gargalhadas. Para quem viveu a infância entre a cidade do interior e o sertão, certamente ao ler este conto lembrará a sacolinha florida, suspensa no ombro, onde guardava as pedrinhas do sertão que pegava nos lajeiros dos rios quando ia ao banho e as flores colhidas nos campos para enfeitar o altar de Nossa Senhora de Fátima para as novenas de maio.
Nela, também, eram depositados os sonhos. Sinceramente, Sônia, você me fez voltar por muitos e muitos anos, só para remexer a sacolinha florida, tocar os valiosos guardados para lembrar algumas situações e comparar outras.
E, sendo assim, nem precisa dizer que amei seus contos.
Um abraço,
Clara Lêda
Presidente da Academia Feminina de Letras do Ceará- AFELCE
Breve apreciação sobre o Livro “Por justa causa”.
“Por justa causa”, livro de contos de Sônia Nogueira é um compêndio de relatos, os mais diversos, escritos com elegância e criatividade. Em alguns, o toque de humor, inteligentemente, bem posto, diverte e atrai o leitor.
Confesso, caí na teia já no conto inicial “Por justa causa” o que deu nome ao livro. Nele o personagem principal é uma mulher que encontra todos os jeitos para realizar seu intento, e todas as justificativas para abonar, consequentemente, seus pecados. Em “Contenha-se Menina”, não exatamente, mas relembrei os instantes quando ficava sentada de castigo. O cuidado dos mais velhos em mandar sentar direito, com as pernas baixas e comportadamente. “Alma penada” rendeu muitas gargalhadas. Para quem viveu a infância entre a cidade do interior e o sertão, certamente ao ler este conto lembrará a sacolinha florida, suspensa no ombro, onde guardava as pedrinhas do sertão que pegava nos lajeiros dos rios quando ia ao banho e as flores colhidas nos campos para enfeitar o altar de Nossa Senhora de Fátima para as novenas de maio.
Nela, também, eram depositados os sonhos. Sinceramente, Sônia, você me fez voltar por muitos e muitos anos, só para remexer a sacolinha florida, tocar os valiosos guardados para lembrar algumas situações e comparar outras.
E, sendo assim, nem precisa dizer que amei seus contos.
Um abraço,
Clara Lêda
Presidente da Academia Feminina de Letras do Ceará- AFELCE