A Liberdade é Amarela e Conversível, de André Giusti (Contos)
Autor em outros três obras literárias, o jornalista André Giusti impressionou-me logo ao primeiro conto. Voltei para ler a apresentação que Alexandre Pilati escreveu nas orelhas do livro. Depois de compará-lo a Garcia Lorca, ele diz que em Giusti "...a cor poetiza a existência. "
Confesso que fiquei tentada a copiar frases e até parágrafos inteiros para mostrar aos meus leitores a beleza que encontrei neste livro, agora todo sublinhado e com anotações. No primeiro conto "A minha forma de chorar sua ausência esta noite", anotei: precisão com que descreve a noite tensa na redação de um jornal, com ênfase para a fumaceira provocada pelos cigarros, crítica social, frustração no amor, sem abandonar pinceladas poéticas. Em "A persistência do vazio imenso" lembrei-me de uma pesquisa sobre satisfação de ganhadores da loteria. Tabulados os resultados, concluiu-se que, depois de um ano, o nível de satisfação dos ganhadores voltava ao mesmo patamar de antes da premiação. Certamente este é o caso do personagem descrito nesse conto. Mas quero falar do Puma GTS, que parece ter inspirado o título do livro. Nesse conto, bem como no "Um dia de esperança", eu viajei com os personagens, ou melhor, na cabeça dos personagens, tal a perfeição com que André Giusti descreve suas sagas momentâneas. Não me contive e voltei a lê-los de imediato.
Abstenho-me de continuar relatando o que mais li e vi no livro para apenas recomendá-lo pela qualidade da narração combinada com a beleza poético-filosófica, que me surpreendeu e envaideceu por ter esse maravilhoso autor entre meus amigos.
Bsb, 24-11-2015
Respeite os direitos autorais. Ao citar informe a autoria e a data da publicação. Peça autorização à autora para copiar.
Visite meu site: www.sandrafayad.prosaeverso.net
Autor em outros três obras literárias, o jornalista André Giusti impressionou-me logo ao primeiro conto. Voltei para ler a apresentação que Alexandre Pilati escreveu nas orelhas do livro. Depois de compará-lo a Garcia Lorca, ele diz que em Giusti "...a cor poetiza a existência. "
Confesso que fiquei tentada a copiar frases e até parágrafos inteiros para mostrar aos meus leitores a beleza que encontrei neste livro, agora todo sublinhado e com anotações. No primeiro conto "A minha forma de chorar sua ausência esta noite", anotei: precisão com que descreve a noite tensa na redação de um jornal, com ênfase para a fumaceira provocada pelos cigarros, crítica social, frustração no amor, sem abandonar pinceladas poéticas. Em "A persistência do vazio imenso" lembrei-me de uma pesquisa sobre satisfação de ganhadores da loteria. Tabulados os resultados, concluiu-se que, depois de um ano, o nível de satisfação dos ganhadores voltava ao mesmo patamar de antes da premiação. Certamente este é o caso do personagem descrito nesse conto. Mas quero falar do Puma GTS, que parece ter inspirado o título do livro. Nesse conto, bem como no "Um dia de esperança", eu viajei com os personagens, ou melhor, na cabeça dos personagens, tal a perfeição com que André Giusti descreve suas sagas momentâneas. Não me contive e voltei a lê-los de imediato.
Abstenho-me de continuar relatando o que mais li e vi no livro para apenas recomendá-lo pela qualidade da narração combinada com a beleza poético-filosófica, que me surpreendeu e envaideceu por ter esse maravilhoso autor entre meus amigos.
Bsb, 24-11-2015
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