Velas ao Vento


     “Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia.” foi lembrando essa sábia frase da poeta e jornalista Ana Jácomo que concluí a leitura de Velas ao Vento, o mais recente livro de poemas do amigo e poeta cearense Antônio Tavares de Lima.
     E é uma responsabilidade realmente, ser sensível, ter coragem para abrir o coração, expor a dor, a desilusão, a paixão, o amor, as certezas e incertezas da vida e isso o autor faz com maestria e sabedoria, pois poetiza a vida, o cotidiano, os sentimentos que vão da alegria genuína de uma homenagem a uma pessoa amiga, a tristeza, pelas reflexões sobre a morte e as ilusões da vida, quase todas elas advindas do amor.
     A poesia de Antônio vem do seu coração generoso. Gosta de ofertá-la, de presentear, de encantar, declarar seu amor à vida e as pessoas. Com a habilidade e a desenvoltura de um pássaro em pleno voo transita nas diversas formas de dizer a poesia, que jorra de sua lavra feito água cristalina.
     Desde que conheci a poesia de Antônio, debruço-me com ternura sobre ela. É de fácil compreensão pela leveza, pela ludicidade, pelo carinho, cuidado e respeito que demonstra com a palavra e com as amizades que fez e faz através dela e Velas ao Vento traduz essa sensibilidade, essa alma de poeta.

      De minha parte, só posso agradecer pela alegria de ser leitora, amiga e pedacinho de sua escrita, pois me ofereceu de presente "Um Punhado de Estrelas" e "Poetisa Andarilha", por email e todo sem graça, preocupado com minha reação, pois me acha muito brava, vê se pode?
      E eu aceitei, é claro! A primeira delas está no livro e a segunda, bom a segunda vai estar no próximo, que tenho certeza não demora.
   

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