50 TONS DE CINZA - O LIVRO

Terminei o tão famoso livro, o primeiro da trilogia e, por enquanto, não quero saber dos outros dois. Comecei a lê-lo por curiosidade, taí, uma das grandes artimanhas para se ganhar um leitor: dar a ele curiosidade de ler a primeira página e ir até a última. Parabéns E L James, recebendo críticas positivas ou negativas, você conseguiu tornar ''50 Tons de Cinza'' um sucesso editorial.

Então, vamos para o que interessa: a resenha. Ana é uma jovem estudante de literatura que ainda é virgem. Sua amiga Kate fica resfriada e a incumbe da difícil tarefa que é entrevistar um jovem magnata, Christian Grey, ainda mais quando não se sabe nada a respeito dele (que é o caso de Ana).

Desajeitada e nervosa, o primeiro contato de Ana com Christian é quando este estende-lhe a mão para ajudá-la a se levantar do tombo que levara. Ana sente uma corrente elétrica percorrer seu corpo, algo que nunca sentiu ao estar com outra pessoa. Depois do fiasco que foi a entrevista, tudo o que ela quer é respirar fundo e tirar Christian de sua mente, afinal de contas, nunca mais o verá e precisa se concentrar nas provas finais. Só que não.

Ela não consegue o tirar de sua mente e, mais cedo que espera, o reencontra, desta vez, em seu trabalho. Ele lhe dá seu telefone e é através deste número que Ana protagoniza uma das cenas mais vergonhosas de sua vida. Resolve telefonar para Grey de dentro de um bar, já bêbada. Quando ele chega para buscá-la, vê seu amigo, José, tentando beijá-la e, com algumas palavras o coloca para correr, mas enquanto isto, Ana vomita, perto do seu gato, sujando-se. Ele a leva para o hotel em que está hospedado e manda seu motorista comprar roupas para ela, especialmente, lingerie. No lugar de Ana, eu nunca mais teria coragem de olhar para Grey, sabendo que na noite anterior ele me presenciou colocando os bofes para fora. Mas por coragem ou alguma esperança, Ana ainda sai com ele no final daquele dia, em seu helicóptero, Charlie Tango.

E começa a história dos dois. Um contrato que nunca é assinado e mesmo assim perdem tempo discutindo-o. A virgindade de Ana é perdida, embora Grey diga que não faz amor, abriu uma exceção. Será que é por que a ama? Ana acredita que não. E diz mais, diz que ele é incapaz de amá-la. Mas ela só diz isto, depois de levar seis correadas na bunda e constatar o que todo munda já sabia: ele é sádico! É isto que os sádicos fazem, caramba!

O amor deles não vingou. Mas é um bom livro. Quem sabe na continuação da trilogia eles se acertam, pois como é que eles dizem mesmo. Ah, lembrei: ''O nosso objetivo é satisfazer!''