MENTES PERIGOSAS,
o Psicopata mora ao Lado
Nair Lúcia de Britto
A obra publicada pela Editora Principium da GLOBOLivros, de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, é uma edição nova, revista e ampliada, que aborda o assunto de forma mais aprimorada e detalhada; citando novos casos divulgados pela Imprensa e que horrorizaram a população.
O objetivo da obra é alertar as Pessoas do Bem para não caírem nas armadilhas que os psicopatas lhes preparam; visto os inúmeros pacientes que chegam ao consultório da especialista, abalados pelas consequências desagradáveis de seus ataques.
O perigo está no comportamento dos psicopatas que se disfarçam de boas pessoas , que confundem suas vítimas, para conseguir o que querem: machucar, magoar, aplicar golpes e até matar, conforme o grau de gravidade que o portador dessa anomalia apresenta.
O que o livro pretende é ajudar a população a reconhecê-los, a fim de que se afaste deles, para não correr o risco de ser a próxima vítima.
A fábula do Sapo e do Escorpião citada logo de início dá uma idéia lúdica da natureza do psicopata, que não tem uma aparência malvada, ou assustadora, como comumente se imagina. Eles são normais na aparência, mas perigosos nas atitudes.
Uma vez numerosos, saber reconhecê-los é imprescindível pois (nos casos mais graves) podem mutilar vidas. Ou, nos casos mais leves, destruir uma pessoa emocionalmente: desfazer sua família, prejudicá-la no trabalho ou desmoralizá-la.
Os psicopatas costumam se fazer passar por boas pessoas: religiosos inatacáveis, políticos íntegros, amantes ardorosos, amigos sinceros ou bons colegas de trabalho.
O grau de Psicopatia varia entre o mais leve, moderado e grave. Mas todos eles visam o próprio bem-estar, sem se importar com o bem-estar dos outros. Na busca de poder e status, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos e pedófilos.
Profissionais da Medicina, nas áreas da Psicologia e Psiquiatria, têm realizado vários estudos a respeito, mas infelizmente ainda não descobriram a cura. O que se apurou até agora é que eles são pessoas desprovidas de consciência: bússula indispensável a todo ser humano que indica o caminho certo. Desprovidos dessa ferramenta, independente da própria vontade, também tornam-se vítimas deles mesmos.
A maior autoridade no assunto, Robert Hare, psicólogo canadense, citado no livro, declarou numa edição de abril de 2009, à revista Veja:
“O psicopata é como o gato que não pensa no que o rato sente. Ele só pensa em comida. A vantagem do rato sobre as vítimas do psicopata é que ele sempre sabe quem é o gato.”
O que Ana Beatriz pretende com seu livro é justamente isso: fazer com que as pessoas saibam onde está o psicopata, assim como o rato sabe onde está o gato e fugir dele tão rapidamente como faz o rato.
Não adianta nada querer bater de frente com o psicopata; porque nada nem ninguém pode mudar a sua natureza. Infelizmente, é um problema de saúde, até agora, insolúvel. E são muitas as controvérsias nessa área da Medicina.
Por exemplo, há especialistas que declaram que os filmes de violência não prejudicam as pessoas em nada e não são a causa da violência. Sob esse ponto de vista, concordo com a autora do livro, quando afirma que os cineastas, ou artistas de um modo geral, em busca de fama e riqueza, não têm noção do grande mal que estão fazendo à humanidade.
Esses filmes não são a causa da violência, mas é o fermento que reforça a mente doentia do psicopata e torna a população ainda mais vulnerável.
Ainda segundo a maior autoridade no assunto (Robert Hare) a única maneira de minimizar o problema é proporcionando ao psicopata um ambiente saudável, bons exemplos, e uma educação de qualidade.
Os sintomas aparecem na infância, quando a criança tem um comportamento agressivo para com as pessoas e os animais. Nesse caso, os pais precisam ser alertados para que não correspondam com a mesma agressividade. Devem buscar com urgência orientação médica, adequada. E cercar essa criança de afeto, porque ela precisa de mais amor do que qualquer outra. Ela está doente e não tem culpa disso. Só o amor e a proteção da família poderão ajudá-la.
Vale lembrar uma entrevista que assisti na tevê com o dono de um canal de televisão. O repórter pergundou-lhe:
“Sabendo quanto são nocivos esses filmes de violência, por que o senhor insiste em transmiti-los?”
Laconicamente o entrevistado respondeu:
“Porque a televisão precisa sobreviver.”
Isso demonstra o quanto o espectador é culpado por dar preferência ao que pode destruir a sua qualidade de vida, em vez de optar por filmes que os conduzam a uma reflexão sadia, os tornem pessoas mais lúcidas, mais fraternais e capazes de se orientar em todos os segmentos da vida.
Concluo meu comentário citando a observação inteligente de um médico, quando se referiu ao sistema carcerário:
“Psicopatas não podem ser aprisionados ao lado de criminosos comuns . É um dever humanitário encaminhá-los a um hospital psiquiátrico para serem tratados e analisados por especialistas dedicados que estão buscando o milagre da cura.”
Eles são deficientes na alma e também precisam de ajuda.
A diferença entre os criminosos comuns e os psicopatapas é que os comuns agem por impulso; movidos por um sentimento destrutivo como o ódio ou vigança. Providos de consciência, quando voltam à calma podem se arrepender e, após a pena merecida, serem recuperados através do trabalho, da educação, da religião; sem a violência a qual se acostumaram.
Finalmente, a autora alerta sobre o que os noticiários revelam sobre violência. O grau de violência chegou a tal ponto que, se não unirmos forças para garantirmos a paz; seremos, nós mesmos, tão depredadores da humanidade quanto aqueles que depredam a Natureza e o nosso Planeta.
PERFIL DA AUTORA:
A carioca Ana Beatriz Barbosa Silva formou-se em Medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); com residência em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
É professora honoris causa pela UniFMU-SP, presidente da AEDDA (Associação de Estudos do Déficit de Atenção) e diretora da Clínica Ana Beatriz Barbosa Silva – Comportamento Humano e Psiquiatria (RJ).
Todos esses anos dedicados ao estudo e ao trabalho, na área do comportamento humano, tornaram a especialista uma referência nacional.
Escreveu vários livros sobre transtornos psíquicos; e realiza palestras, conferências e consultoria por todo Brasil.
OBRAS PUBLICADAS:
Mentes Consumistas
Mundo Singular
Mentes Perigosas (2ª. Edição)
Mentes e Manias
Sorria, Você está sendo Filmado (c/Eduardo Mello)
Corações Descontrolados (2ª. Edição)
Mentes Inquietas
Mentes Insaciáveis
PENSAMENTOS:
“Meus bens mais valiosos são exatamente aqueles que dinheiro nenhum no mundo podem comprar.”
“Psicopatas usam o sexo apenas como arma de sedução. O prazer vem do controle total do outro.”
“Pensem bem antes de conhecer seus candidatos. Não se deixe enganar por palavras bonitas ou promessas mirabolantes.”
CONSULTÓRIO:
Avenida das Américas, 3500 – Bloco 6 – Condomínio Le Monde, sala 401 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ – Fones: (021) 22640-8592 e 3435-8597.
Emails: contato@draanabeatriz.com.br ou abcomport@gmail.com
o Psicopata mora ao Lado
Nair Lúcia de Britto
A obra publicada pela Editora Principium da GLOBOLivros, de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, é uma edição nova, revista e ampliada, que aborda o assunto de forma mais aprimorada e detalhada; citando novos casos divulgados pela Imprensa e que horrorizaram a população.
O objetivo da obra é alertar as Pessoas do Bem para não caírem nas armadilhas que os psicopatas lhes preparam; visto os inúmeros pacientes que chegam ao consultório da especialista, abalados pelas consequências desagradáveis de seus ataques.
O perigo está no comportamento dos psicopatas que se disfarçam de boas pessoas , que confundem suas vítimas, para conseguir o que querem: machucar, magoar, aplicar golpes e até matar, conforme o grau de gravidade que o portador dessa anomalia apresenta.
O que o livro pretende é ajudar a população a reconhecê-los, a fim de que se afaste deles, para não correr o risco de ser a próxima vítima.
A fábula do Sapo e do Escorpião citada logo de início dá uma idéia lúdica da natureza do psicopata, que não tem uma aparência malvada, ou assustadora, como comumente se imagina. Eles são normais na aparência, mas perigosos nas atitudes.
Uma vez numerosos, saber reconhecê-los é imprescindível pois (nos casos mais graves) podem mutilar vidas. Ou, nos casos mais leves, destruir uma pessoa emocionalmente: desfazer sua família, prejudicá-la no trabalho ou desmoralizá-la.
Os psicopatas costumam se fazer passar por boas pessoas: religiosos inatacáveis, políticos íntegros, amantes ardorosos, amigos sinceros ou bons colegas de trabalho.
O grau de Psicopatia varia entre o mais leve, moderado e grave. Mas todos eles visam o próprio bem-estar, sem se importar com o bem-estar dos outros. Na busca de poder e status, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos e pedófilos.
Profissionais da Medicina, nas áreas da Psicologia e Psiquiatria, têm realizado vários estudos a respeito, mas infelizmente ainda não descobriram a cura. O que se apurou até agora é que eles são pessoas desprovidas de consciência: bússula indispensável a todo ser humano que indica o caminho certo. Desprovidos dessa ferramenta, independente da própria vontade, também tornam-se vítimas deles mesmos.
A maior autoridade no assunto, Robert Hare, psicólogo canadense, citado no livro, declarou numa edição de abril de 2009, à revista Veja:
“O psicopata é como o gato que não pensa no que o rato sente. Ele só pensa em comida. A vantagem do rato sobre as vítimas do psicopata é que ele sempre sabe quem é o gato.”
O que Ana Beatriz pretende com seu livro é justamente isso: fazer com que as pessoas saibam onde está o psicopata, assim como o rato sabe onde está o gato e fugir dele tão rapidamente como faz o rato.
Não adianta nada querer bater de frente com o psicopata; porque nada nem ninguém pode mudar a sua natureza. Infelizmente, é um problema de saúde, até agora, insolúvel. E são muitas as controvérsias nessa área da Medicina.
Por exemplo, há especialistas que declaram que os filmes de violência não prejudicam as pessoas em nada e não são a causa da violência. Sob esse ponto de vista, concordo com a autora do livro, quando afirma que os cineastas, ou artistas de um modo geral, em busca de fama e riqueza, não têm noção do grande mal que estão fazendo à humanidade.
Esses filmes não são a causa da violência, mas é o fermento que reforça a mente doentia do psicopata e torna a população ainda mais vulnerável.
Ainda segundo a maior autoridade no assunto (Robert Hare) a única maneira de minimizar o problema é proporcionando ao psicopata um ambiente saudável, bons exemplos, e uma educação de qualidade.
Os sintomas aparecem na infância, quando a criança tem um comportamento agressivo para com as pessoas e os animais. Nesse caso, os pais precisam ser alertados para que não correspondam com a mesma agressividade. Devem buscar com urgência orientação médica, adequada. E cercar essa criança de afeto, porque ela precisa de mais amor do que qualquer outra. Ela está doente e não tem culpa disso. Só o amor e a proteção da família poderão ajudá-la.
Vale lembrar uma entrevista que assisti na tevê com o dono de um canal de televisão. O repórter pergundou-lhe:
“Sabendo quanto são nocivos esses filmes de violência, por que o senhor insiste em transmiti-los?”
Laconicamente o entrevistado respondeu:
“Porque a televisão precisa sobreviver.”
Isso demonstra o quanto o espectador é culpado por dar preferência ao que pode destruir a sua qualidade de vida, em vez de optar por filmes que os conduzam a uma reflexão sadia, os tornem pessoas mais lúcidas, mais fraternais e capazes de se orientar em todos os segmentos da vida.
Concluo meu comentário citando a observação inteligente de um médico, quando se referiu ao sistema carcerário:
“Psicopatas não podem ser aprisionados ao lado de criminosos comuns . É um dever humanitário encaminhá-los a um hospital psiquiátrico para serem tratados e analisados por especialistas dedicados que estão buscando o milagre da cura.”
Eles são deficientes na alma e também precisam de ajuda.
A diferença entre os criminosos comuns e os psicopatapas é que os comuns agem por impulso; movidos por um sentimento destrutivo como o ódio ou vigança. Providos de consciência, quando voltam à calma podem se arrepender e, após a pena merecida, serem recuperados através do trabalho, da educação, da religião; sem a violência a qual se acostumaram.
Finalmente, a autora alerta sobre o que os noticiários revelam sobre violência. O grau de violência chegou a tal ponto que, se não unirmos forças para garantirmos a paz; seremos, nós mesmos, tão depredadores da humanidade quanto aqueles que depredam a Natureza e o nosso Planeta.
PERFIL DA AUTORA:
A carioca Ana Beatriz Barbosa Silva formou-se em Medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); com residência em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
É professora honoris causa pela UniFMU-SP, presidente da AEDDA (Associação de Estudos do Déficit de Atenção) e diretora da Clínica Ana Beatriz Barbosa Silva – Comportamento Humano e Psiquiatria (RJ).
Todos esses anos dedicados ao estudo e ao trabalho, na área do comportamento humano, tornaram a especialista uma referência nacional.
Escreveu vários livros sobre transtornos psíquicos; e realiza palestras, conferências e consultoria por todo Brasil.
OBRAS PUBLICADAS:
Mentes Consumistas
Mundo Singular
Mentes Perigosas (2ª. Edição)
Mentes e Manias
Sorria, Você está sendo Filmado (c/Eduardo Mello)
Corações Descontrolados (2ª. Edição)
Mentes Inquietas
Mentes Insaciáveis
PENSAMENTOS:
“Meus bens mais valiosos são exatamente aqueles que dinheiro nenhum no mundo podem comprar.”
“Psicopatas usam o sexo apenas como arma de sedução. O prazer vem do controle total do outro.”
“Pensem bem antes de conhecer seus candidatos. Não se deixe enganar por palavras bonitas ou promessas mirabolantes.”
CONSULTÓRIO:
Avenida das Américas, 3500 – Bloco 6 – Condomínio Le Monde, sala 401 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ – Fones: (021) 22640-8592 e 3435-8597.
Emails: contato@draanabeatriz.com.br ou abcomport@gmail.com