CINQUENTA TONS DE CINZA
COMENTÁRIO de VALDEZ JUVAL
Não sou crítico, muito menos crítico literário.
Escrevo porque gosto, não por conhecimento.
Leitura faço por obrigação. (É necessária para se aprender).
Acabo de ler CINQUENTA TONS DE CINZA de E. L. Jame.
Sexo o tempo todo para as safadinhas que gostam de apanhar e para os patifes que gostam de bater.
Para esses masoquistas eu diria que estamos diante de uma extensa seleção de posições e métodos sexuais descritas com detalhes e de inúmeras variações. Parece até uma apostila ou mesmo uma cartilha com descrições passo a passo de como se fazer sexo, apanhando, sofrendo, chegando-se a exaustão.
Os seguidores e a causa do sucesso de venda que se prolonga em uma trilogia, consideram até uma ótima experiência de leitura e chegam a se dizer fanáticos.
Na opinião de Maryeva Oliveira, 31 anos, solteira, modelo e apresentadora, de Florianópolis (SC), diz “que adianta a mulherada ler, se excitar e até se masturbar pensando no Christian Grey se continua a reclamar que os homens nada fazem do que se gosta na cama?”
O primeiro volume é levado a um fator chocante masoquista, para, no segundo, o leitor sentir um romantismo clássico de uma relação e concluir, no último tomo, nos traumas psicológicos do casal.
Não comungo com a possibilidade de existência de um amor igual ao de Ana e Christian.
Fantasias exageradas de muita gente: autora, personagens e leitores.
Impossível a existência de seres com mentes iguais aos narrados nos Tons. Quer psicológicas, quer fisicamente.
É a minha opinião.