Capítulo III
Os deveres do maçom
1. Temos deveres para com a Divindade, que é o Grande Arquiteto do Universo e com as suas criaturas, que são todos os seres humanos.
2 Temos deveres para com o ambiente em que vivemos, que são a nossa pátria, suas leis e suas tradições. 1 Temos deveres para com a nossas famílias, que são o núcleo de onde proviemos e as raízes que nos sustentam..2 Temos deveres conosco mesmos, porque se não estivermos satisfeitos com o que somos e com o que fazemos, o que seremos capazes de acrescentar ao mundo em que vivemos?
3- Estes são os deveres morais e legais do maçom, os quais ele se compromete a cumprir, na sua vida profana. 1 São deveres inerentes a todo cidadão que vive em sociedade, pois dizem respeito á Deus, pátria, família e pessoa humana. 2 Mas além desses, há outros deveres, que se relacionam com a própria instituição na qual ele está sendo admitido.2 4. São alguns compromissos morais e éticos que o iniciado assume, por força da nova condição que está adquirindo ao se tornar maçom.
5. O primeiro é a promessa de guardar silêncio absoluto acerca de tudo que for ensinado e falado nas reuniões em Loja. 1 A chamada Regra do Silêncio é uma prática cultivada por todas as sociedades iniciáticas e organizações de tradição corporativa . 2 Deriva da idéia de que a posse de segredos de cunho iniciático ou profissional, só devem ser compartilhados por pessoas pertencentes ao grupo.3 E que esses segredos, ou conhecimentos (técnicos ou científicos) só podem ser comunicados aos poucos, através de graus que são colados á medida que o iniciado vai se aprofundando nos chamados Mistérios (técnica, ciência ou doutrina) adotados pela sociedade ou corporação. [1]
6- O segundo dever é um compromisso moral que o iniciado assume, de trabalhar a sua mente para vencer as paixões ignóbeis, que desonram o homem e o tornam desgraçado; 1Esse compromisso é uma declaração de intenções que ele faz perante aos Irmãos de que doravante (se ainda não faz), ele se empenhará em ajudar aos necessitados (praticando a beneficência), e a socorrer seus Irmão sempre que ele precisar, emprestando suas Luzes (conselhos, sabedoria, informação) e tudo aquilo que lhe puder oferecer, em termos de conforto material e espiritual. 2 Pois toda ocasião que o maçom perde para ser útil é uma infidelidade; 3 E Todo socorro que recusa a quem quer que seja, é um perjúrio.
4 E se a terna e consoladora amizade também tem culto em nossos Templos, é mais por ser um sentimento que precisa ser cultivado pelo homem do que um dos fundamentos que sustenta a comunidade maçônica.[2]
7 O terceiro dever é obedecer aos ordenamentos adotados pela Maçonaria enquanto organização, e cumpri-las tal qual foram propostas aprovadas em seus estatutos e regulamentos internos. [3]
Pressupostos iniciáticos da Maçonaria
8 . Diz-se de um candidato que é iniciado nos Augustos Mistérios da Arte Real, que ele caminha nas trevas e despojado de todas as vaidades, bate à porta do Templo para fins de receber a Luz.
9- E se ele é livre e de bons costumes, apto está para receber essa Luz que vem do Trono do Venerável e representa o ingresso na vida maçônica.
10 Mas todos os Irmãos sabem que essas alegorias têm um sentido mais profundo do que aquele que nos são comunicados nas instruções rituais.
11- Nas Antigas Ordenações, os neófitos eram cooptados no seio da sociedade pelos méritos que apresentavam em suas vidas.
12 Eram “escolhidos” por algum motivo relevante que os apontava como elementos de escol, dignos de compor uma elite, do seio da qual saiam os líderes da nação.
13- A razão que fundamentava essa escolha era a crença de que as pessoas de mais posses e de maior importância dentro de uma sociedade têm maiores motivos para estar comprometida com ela, e assim, estão mais aptas para conservar sua estrutura e defendê-la.
14. Assim ocorria com as antigas iniciações nos Mistéríos Egípcios, que congregava as principais autoridades políticas e religiosas do país e os Mistérios de Elêusis, que só iniciava grandes personalidades da sociedade grega. [4]
15. Assim também fez a Maçonaria, quando se tornou uma Confraria universal de pessoas ilustres, cujo propósito era o de preservar as conquistas do pensamento ocidental, e as melhores noções de comportamento desenvolvidas pelo homem no seu ingente esforço de refinamento do seu espirito.
16- A Luz da iniciação, mais que o significado religioso que lhes era atribuído, importava em um reconhecimento de distinção que doravante acompanharia o iniciado por toda a vida e ao qual sequer podiam renunciar.
O juramento do maçom
17 Pois aquele que conhecia Os Mistérios era tido como pessoa diferente, um iluminado, que possuía um conhecimento que só podia partilhar com seus iguais..[5]
18 Isso importava em um compromisso firmado sobre a própria vida, em que a fidelidade aos princípios e aos objetivos que ali se buscavam se sobrepunham a tudo o mais, de forma que, aquele que os traísse, era considerado indigno de viver em qualquer sociedade, sendo dela subtraído, até pela própria eliminação física.
19. Por isso, os candidatos, naqueles tempos, tinham que ser fortes, decididos, sabiamente escolhidos e dispostos a “morrer” para uma existência anterior.
20. Porque a nova vida se lhes propunha, deles poderia exigir até mesmo o sacrifício da própria existência física em nome da nova condição que assumiam.
21- Essa disposição, simbolicamente, é retratada no juramento de honra, prestado sobre a Taça Sagrada.
22- Esse juramento é uma confirmação das disposições anteriores, na qual a fidelidade, a discrição, a honra e a determinação juradas pelo iniciado são fixadas por um ato simbólico de extrema significação.
23 - E isso tudo é o que se encena hoje nas iniciações maçônicas.
24 Á Ordem maçônica são trazidos os candidatos que se mostraram puros de coração e desejosos de servir a uma sociedade que hoje não mais precisa do sacrifício das nossas vidas, mas necessita, e muito, da higidez das nossas mentes e do vigor dos nossos corações.
25. Porque a Maçonaria não é uma sociedade de auxilio mútuo onde os Irmãos podem encontrar guarida para suas ambições pessoais.
26. Nem é uma escola onde se aprende uma filosofia de auto-ajuda ou uma seita religiosa onde se disseminam estranhos credos.
27. Porque a Maçonaria não é uma religião.
28 Ela é uma sociedade de pensamento, onde todas as tendências filosóficas são acolhidas e estudadas em suas propostas para o estabelecimento de uma sociedade ideal.
29. Porque o fundamento da Maçonaria é a ideia da Utopia.
30 .E a Utopia é um estado de ordem, justiça e perfeita organização social, onde as pessoas possam viver em Liberdade, com Igualdade e Fraternidade. 1 Esse estado ideal já existiu em tempos anteriores ao estágio da nossa atual civilização e foi destruída justamente pela má utilização do conhecimento adquirido.
31. Essas são as divisas que orientam a prática da Maçonaria moderna.
32. Os maçons são os pedreiros que edificam a Obra da consciência universal.
33. Congregados em egrégora, seu último dever é fazê-la Justa e Perfeita para honra e glória do Grande Arquiteto do Universo.[6]
_______________
NOTAS
[1] A palavra Mistério, aqui é empregada no sentido iniciático, tendo por base as práticas religiosas de antigos povos, como egípcios, gregos, hindus, persas, etc. que costumavam ocultar do vulgo os fundamentos mais profundos de suas religiões, com o objetivo de criar, para a elite dominante, uma aura de “nobreza” intelectual ou mesmo de origem, no sentido de que os iniciados nesses Mistérios eram considerados “eleitos dos deuses”. Essa tradição, de compartilhamento de segredos rituais, ou de técnicas profissionais, ganhou adeptos entre as corporações que congregavam profissionais dos ofícios mais nobres, como construtores, médicos, advogados, sacerdotes, etc. que desenvolveram a prática do silêncio e da transmissão iniciática de seus conhecimentos, como forma de preservação de suas técnicas e defesa de seus mercados.
[2] Conforme o Ritual do Aprendiz.
[3] Aqui a referência é ás chamadas Land Marks – Regras Básicas da Maçonaria mundial- reconhecidas e praticadas por todos os maçons do mundo- e aos decretos e ordenamentos aprovados por cada potência maçônica á qual a Loja seja filiada.
[4] Essa tradição era própria de todas as Antigas Ordenações. No mundo greco-romano, por exemplo, são conhecidos vários exemplos dessas tradições, nas quais os grandes vultos da historia romana foram iniciados. Alexandre, o Grande, Aristóteles, Platão e vários imperadores foram iniciados nos Mistérios de Mitra, de Elêusis, da Samotrácia, etc, da mesma forma que na Índia, a classe social dos brâmanes costumava ser iniciada nos Mistérios de Brhama. Essas tradições, embora não fossem organizadas na forma usada pela atual maçonaria, constituiam, no entanto, sociedades análogas, porquanto compartilhavam de um “segredo iniciático” que as identificam.
[5] Por isso é que Platão dizia que os iniciados nos Mistérios eram pessoas eleitas pelos deuses e Sócrates dizia que os Mistérios tinham sido instituídos pelos próprios deuses, para o aperfeiçoamento do espírito dos homens.
[6] Egrégora, (do grego egrêgorein) significa velar, vigiar. É um termo que designa o antigo costume grego de “concentrar” o povo em forma de assembléia, com a mente voltada para um determinado objetivo. A teoria da egrégora fundamenta-se na existência das entidades denominadas egrégoros, que são centelhas de energia espiritual, manifestadas pela mente das pessoas congregadas em estreita união, e na crença de que elas podem influenciar os acontecimentos no mundo físico.
do livro " O Testamento do Maçom- no prelo
Os deveres do maçom
1. Temos deveres para com a Divindade, que é o Grande Arquiteto do Universo e com as suas criaturas, que são todos os seres humanos.
2 Temos deveres para com o ambiente em que vivemos, que são a nossa pátria, suas leis e suas tradições. 1 Temos deveres para com a nossas famílias, que são o núcleo de onde proviemos e as raízes que nos sustentam..2 Temos deveres conosco mesmos, porque se não estivermos satisfeitos com o que somos e com o que fazemos, o que seremos capazes de acrescentar ao mundo em que vivemos?
3- Estes são os deveres morais e legais do maçom, os quais ele se compromete a cumprir, na sua vida profana. 1 São deveres inerentes a todo cidadão que vive em sociedade, pois dizem respeito á Deus, pátria, família e pessoa humana. 2 Mas além desses, há outros deveres, que se relacionam com a própria instituição na qual ele está sendo admitido.2 4. São alguns compromissos morais e éticos que o iniciado assume, por força da nova condição que está adquirindo ao se tornar maçom.
5. O primeiro é a promessa de guardar silêncio absoluto acerca de tudo que for ensinado e falado nas reuniões em Loja. 1 A chamada Regra do Silêncio é uma prática cultivada por todas as sociedades iniciáticas e organizações de tradição corporativa . 2 Deriva da idéia de que a posse de segredos de cunho iniciático ou profissional, só devem ser compartilhados por pessoas pertencentes ao grupo.3 E que esses segredos, ou conhecimentos (técnicos ou científicos) só podem ser comunicados aos poucos, através de graus que são colados á medida que o iniciado vai se aprofundando nos chamados Mistérios (técnica, ciência ou doutrina) adotados pela sociedade ou corporação. [1]
6- O segundo dever é um compromisso moral que o iniciado assume, de trabalhar a sua mente para vencer as paixões ignóbeis, que desonram o homem e o tornam desgraçado; 1Esse compromisso é uma declaração de intenções que ele faz perante aos Irmãos de que doravante (se ainda não faz), ele se empenhará em ajudar aos necessitados (praticando a beneficência), e a socorrer seus Irmão sempre que ele precisar, emprestando suas Luzes (conselhos, sabedoria, informação) e tudo aquilo que lhe puder oferecer, em termos de conforto material e espiritual. 2 Pois toda ocasião que o maçom perde para ser útil é uma infidelidade; 3 E Todo socorro que recusa a quem quer que seja, é um perjúrio.
4 E se a terna e consoladora amizade também tem culto em nossos Templos, é mais por ser um sentimento que precisa ser cultivado pelo homem do que um dos fundamentos que sustenta a comunidade maçônica.[2]
7 O terceiro dever é obedecer aos ordenamentos adotados pela Maçonaria enquanto organização, e cumpri-las tal qual foram propostas aprovadas em seus estatutos e regulamentos internos. [3]
Pressupostos iniciáticos da Maçonaria
8 . Diz-se de um candidato que é iniciado nos Augustos Mistérios da Arte Real, que ele caminha nas trevas e despojado de todas as vaidades, bate à porta do Templo para fins de receber a Luz.
9- E se ele é livre e de bons costumes, apto está para receber essa Luz que vem do Trono do Venerável e representa o ingresso na vida maçônica.
10 Mas todos os Irmãos sabem que essas alegorias têm um sentido mais profundo do que aquele que nos são comunicados nas instruções rituais.
11- Nas Antigas Ordenações, os neófitos eram cooptados no seio da sociedade pelos méritos que apresentavam em suas vidas.
12 Eram “escolhidos” por algum motivo relevante que os apontava como elementos de escol, dignos de compor uma elite, do seio da qual saiam os líderes da nação.
13- A razão que fundamentava essa escolha era a crença de que as pessoas de mais posses e de maior importância dentro de uma sociedade têm maiores motivos para estar comprometida com ela, e assim, estão mais aptas para conservar sua estrutura e defendê-la.
14. Assim ocorria com as antigas iniciações nos Mistéríos Egípcios, que congregava as principais autoridades políticas e religiosas do país e os Mistérios de Elêusis, que só iniciava grandes personalidades da sociedade grega. [4]
15. Assim também fez a Maçonaria, quando se tornou uma Confraria universal de pessoas ilustres, cujo propósito era o de preservar as conquistas do pensamento ocidental, e as melhores noções de comportamento desenvolvidas pelo homem no seu ingente esforço de refinamento do seu espirito.
16- A Luz da iniciação, mais que o significado religioso que lhes era atribuído, importava em um reconhecimento de distinção que doravante acompanharia o iniciado por toda a vida e ao qual sequer podiam renunciar.
O juramento do maçom
17 Pois aquele que conhecia Os Mistérios era tido como pessoa diferente, um iluminado, que possuía um conhecimento que só podia partilhar com seus iguais..[5]
18 Isso importava em um compromisso firmado sobre a própria vida, em que a fidelidade aos princípios e aos objetivos que ali se buscavam se sobrepunham a tudo o mais, de forma que, aquele que os traísse, era considerado indigno de viver em qualquer sociedade, sendo dela subtraído, até pela própria eliminação física.
19. Por isso, os candidatos, naqueles tempos, tinham que ser fortes, decididos, sabiamente escolhidos e dispostos a “morrer” para uma existência anterior.
20. Porque a nova vida se lhes propunha, deles poderia exigir até mesmo o sacrifício da própria existência física em nome da nova condição que assumiam.
21- Essa disposição, simbolicamente, é retratada no juramento de honra, prestado sobre a Taça Sagrada.
22- Esse juramento é uma confirmação das disposições anteriores, na qual a fidelidade, a discrição, a honra e a determinação juradas pelo iniciado são fixadas por um ato simbólico de extrema significação.
23 - E isso tudo é o que se encena hoje nas iniciações maçônicas.
24 Á Ordem maçônica são trazidos os candidatos que se mostraram puros de coração e desejosos de servir a uma sociedade que hoje não mais precisa do sacrifício das nossas vidas, mas necessita, e muito, da higidez das nossas mentes e do vigor dos nossos corações.
25. Porque a Maçonaria não é uma sociedade de auxilio mútuo onde os Irmãos podem encontrar guarida para suas ambições pessoais.
26. Nem é uma escola onde se aprende uma filosofia de auto-ajuda ou uma seita religiosa onde se disseminam estranhos credos.
27. Porque a Maçonaria não é uma religião.
28 Ela é uma sociedade de pensamento, onde todas as tendências filosóficas são acolhidas e estudadas em suas propostas para o estabelecimento de uma sociedade ideal.
29. Porque o fundamento da Maçonaria é a ideia da Utopia.
30 .E a Utopia é um estado de ordem, justiça e perfeita organização social, onde as pessoas possam viver em Liberdade, com Igualdade e Fraternidade. 1 Esse estado ideal já existiu em tempos anteriores ao estágio da nossa atual civilização e foi destruída justamente pela má utilização do conhecimento adquirido.
31. Essas são as divisas que orientam a prática da Maçonaria moderna.
32. Os maçons são os pedreiros que edificam a Obra da consciência universal.
33. Congregados em egrégora, seu último dever é fazê-la Justa e Perfeita para honra e glória do Grande Arquiteto do Universo.[6]
_______________
NOTAS
[1] A palavra Mistério, aqui é empregada no sentido iniciático, tendo por base as práticas religiosas de antigos povos, como egípcios, gregos, hindus, persas, etc. que costumavam ocultar do vulgo os fundamentos mais profundos de suas religiões, com o objetivo de criar, para a elite dominante, uma aura de “nobreza” intelectual ou mesmo de origem, no sentido de que os iniciados nesses Mistérios eram considerados “eleitos dos deuses”. Essa tradição, de compartilhamento de segredos rituais, ou de técnicas profissionais, ganhou adeptos entre as corporações que congregavam profissionais dos ofícios mais nobres, como construtores, médicos, advogados, sacerdotes, etc. que desenvolveram a prática do silêncio e da transmissão iniciática de seus conhecimentos, como forma de preservação de suas técnicas e defesa de seus mercados.
[2] Conforme o Ritual do Aprendiz.
[3] Aqui a referência é ás chamadas Land Marks – Regras Básicas da Maçonaria mundial- reconhecidas e praticadas por todos os maçons do mundo- e aos decretos e ordenamentos aprovados por cada potência maçônica á qual a Loja seja filiada.
[4] Essa tradição era própria de todas as Antigas Ordenações. No mundo greco-romano, por exemplo, são conhecidos vários exemplos dessas tradições, nas quais os grandes vultos da historia romana foram iniciados. Alexandre, o Grande, Aristóteles, Platão e vários imperadores foram iniciados nos Mistérios de Mitra, de Elêusis, da Samotrácia, etc, da mesma forma que na Índia, a classe social dos brâmanes costumava ser iniciada nos Mistérios de Brhama. Essas tradições, embora não fossem organizadas na forma usada pela atual maçonaria, constituiam, no entanto, sociedades análogas, porquanto compartilhavam de um “segredo iniciático” que as identificam.
[5] Por isso é que Platão dizia que os iniciados nos Mistérios eram pessoas eleitas pelos deuses e Sócrates dizia que os Mistérios tinham sido instituídos pelos próprios deuses, para o aperfeiçoamento do espírito dos homens.
[6] Egrégora, (do grego egrêgorein) significa velar, vigiar. É um termo que designa o antigo costume grego de “concentrar” o povo em forma de assembléia, com a mente voltada para um determinado objetivo. A teoria da egrégora fundamenta-se na existência das entidades denominadas egrégoros, que são centelhas de energia espiritual, manifestadas pela mente das pessoas congregadas em estreita união, e na crença de que elas podem influenciar os acontecimentos no mundo físico.
do livro " O Testamento do Maçom- no prelo