Imagem dos atores da minissérie brasileira: Incidente em Antares, exibida pela Rede Globo no ano de 1994.
Hoje em dia, a literatura protagonizada por vampiros, lobisomens e zumbis, domina a lista de livros juvenis. Mas não é de hoje que esses seres são assunto para romances e contos.
Ao ver o tema do EC, lembrei-me de Incidente em Antares, último romance escrito por Érico Veríssimo. O livro associa personagens fictícios a fatos históricos e personalidades da política brasileira, criando ao longo da narrativa um grito pela liberdade, por meio da irreverência, do sarcasmo e das críticas feitas nas entrelinhas a uma sociedade hipócrita, onde predomina a frieza e as máscaras sociais.
Abordando o chamado realismo fantástico, o incidente propriamente dito é provocado por sete mortos-vivos: Cícero, D. Quita, Menandro, Joãozinho da paz, “pudim de cachaça”, “Barcelona” e Erotildes. Esses zumbis, insatisfeitos por terem sidos abandonados insepultos no cemitério, devido a uma greve, se levantam dos caixões na manhã do dia 13 de dezembro de 1963 e voltam ao centro de Antares, para acertar as contas com os vivos.
Alguns cadáveres retornam para uma visita frustrada à família e depois disso todos se reúnem no coreto da Praça da República. Enquanto os urubus voam ao redor, daqueles seres em estado de decomposição que empestam o ar da cidade, eles apresentam tudo o que sabem sobre a vida particular de cada cidadão. É uma lavagem de roupa suja em público, com acusações de roubos, fraudes e traições conjugais, provocando com isso a destruição da moralidade da maioria dos Antarenses.
Cercados de ratos, os defuntos rebeldes passam a noite no coreto, decididos a não arredar os pés dali até serem sepultados. Porém, no dia seguinte são apedrejados decidindo assim subir a rua a pé e voltar aos seus caixões.
Os grevistas desistem da greve e assim os mortos foram sepultados e em pouco tempo o assunto é esquecido como se uma borracha apagasse da mente de cada morador de Antares, aquele estranho incidente.
Hoje em dia, a literatura protagonizada por vampiros, lobisomens e zumbis, domina a lista de livros juvenis. Mas não é de hoje que esses seres são assunto para romances e contos.
Ao ver o tema do EC, lembrei-me de Incidente em Antares, último romance escrito por Érico Veríssimo. O livro associa personagens fictícios a fatos históricos e personalidades da política brasileira, criando ao longo da narrativa um grito pela liberdade, por meio da irreverência, do sarcasmo e das críticas feitas nas entrelinhas a uma sociedade hipócrita, onde predomina a frieza e as máscaras sociais.
Abordando o chamado realismo fantástico, o incidente propriamente dito é provocado por sete mortos-vivos: Cícero, D. Quita, Menandro, Joãozinho da paz, “pudim de cachaça”, “Barcelona” e Erotildes. Esses zumbis, insatisfeitos por terem sidos abandonados insepultos no cemitério, devido a uma greve, se levantam dos caixões na manhã do dia 13 de dezembro de 1963 e voltam ao centro de Antares, para acertar as contas com os vivos.
Alguns cadáveres retornam para uma visita frustrada à família e depois disso todos se reúnem no coreto da Praça da República. Enquanto os urubus voam ao redor, daqueles seres em estado de decomposição que empestam o ar da cidade, eles apresentam tudo o que sabem sobre a vida particular de cada cidadão. É uma lavagem de roupa suja em público, com acusações de roubos, fraudes e traições conjugais, provocando com isso a destruição da moralidade da maioria dos Antarenses.
Cercados de ratos, os defuntos rebeldes passam a noite no coreto, decididos a não arredar os pés dali até serem sepultados. Porém, no dia seguinte são apedrejados decidindo assim subir a rua a pé e voltar aos seus caixões.
Os grevistas desistem da greve e assim os mortos foram sepultados e em pouco tempo o assunto é esquecido como se uma borracha apagasse da mente de cada morador de Antares, aquele estranho incidente.
O texto faz parte do Exercício Criativo. Leia os outros autores participantes do desafio. Acesse o link:
http://encantodasletras.50webs.com/arevoltadosdefuntos.htm