JOÃO ANATALINO
Á PROCURA DA MELHOR
RESPOSTA
Como usar a programação neurolinguística para construir um eficiente projeto de vida
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Anatalino, João, 1945-
Á Procura da Melhor Resposta: como usar a Programação Neurolingüística para construir um eficiente projeto de vida / João Anatalino. Mogi das Cruzes, SP, Ed. do autor, 2005
Bibliografia.
neurolingüística I. Título
Índices para catálogo sistemático:
ISBN 905962
___________________________________________________________
Á Procura da Melhor Resposta
Copyright 2006 – João Anatalino
Os direitos exclusivos desta edição pertencem ao autor João Anatalino Rodrigues. Proibida sua reprodução ou transmissão por qualquer forma ou meios (eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou bancos de dados sem expressa permissão do autor.
____________________________________________________
Contatos com o autor: jnatal@ig.com.br
Tel. 011 47 96 10 46 – 8205709
Sumário
_________________________________________________
- Dedicatória
PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO 1
O QUE É PNL
CAPÍTULO 2
O MODELO PNL
Cancelamento
Distorção
- O Modelo PNL
CAPÍTULO 3
SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO SENSORIAL
CAPÍTULO 4
REDESENHANDO O MAPA
- Como você se orienta?
- Faça diferente
- Pinte a própria aquarela
- Exercício- Ajuste de submodalidades
CAPÍTULO 5
APRENDIZAGEM PNL
CAPÍTULO 6
APRENDENDO A PROGRAMAR-SE
CAPÍTULO 7
POSTURAS PNL
Resumo da primeira parte
SEGUNDA PARTE
NEURO
___________________________________________________
CAPÍTULO 8
OS NÍVEIS NEUROLÓGICOS
O PLANO MATERIAL
- Níveis de processamento
CAPÍTULO 10
O PODER DA CRENÇA
Educação
Acontecimentos
Bons exemplos
- Acredite se quiser
CAPÍTULO 11
O PLANO ESPIRITUAL
CAPÍTULO 12
FERRAMENTAS DA PNL
A TÉCNICA DA MODELAGEM
- Modelando o sucesso
- Modelos
- Exercício- Padrão Disney de criatividade
Resumo da segunda parte
TERCEIRA PARTE
LINGÜÍSTICA
______________________________________________________
CAPÍTULO 14
AS FERRAMENTAS DA LINGUAGEM
CAPÍTULO 15
FERRAMENTAS DE PNL
CAPÍTULO 16
PNL E COMUNICAÇÃO
CAPÍTULO 17
A LINGUAGEM DO CORPO
CAPÍTULO 18
PNL E MOTIVAÇÃO
Motivos homeostáticos
Motivos psicológicos
Motivos emocionais
PNL E PERSUASÃO
Amizade
Reciprocidade
Expectativa
Referência
Consistência
Valoração
CAPÍTULO 20
O DECÁLOGO DA EFICIÊNCIA
- Aprenda a modelar
Resumo da terceira parte
Conclusão
Glossário
Referências bibliográficas
Dedicatória
Dedico esta obra a minha esposa Maria Amélia , às minhas filhas Jéssica, Jênifer e aos meus netos Letícia e Ângelo.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer aqui aos participantes dos meus seminários e a todos os leitores da primeira edição desta obra pelas críticas e sugestões enviadas.
Agradeço também ao meu amigo José Carlos Fiori pelo excelente trabalho de divulgação efetuado, sem o que não teríamos a chance de produzir esta segunda edição.
Prefácio á segunda edição
A primeira edição deste trabalho foi produzida em caráter experimental pelo autor, em atendimento a uma necessidade verificada nos treinamentos realizados na AMOA durante os anos de 2004 e 2005.
Foram muitos os pedidos dos participantes dos nossos cursos e de outras pessoas interessadas no tema, para que se produzisse uma literatura voltada exclusivamente para os conteúdos trabalhados em classe, vazada em uma linguagem popular que pudesse ser perfeitamente entendida pelo público brasileiro leigo. Isso por que a literatura sobre PNL a disposição no Brasil é toda de produção estrangeira, e mesmo com as excelentes traduções efetuadas, sempre remanescem algumas dificuldades a serem superadas.
A PNL, como toda disciplina científica, tem a sua própria linguagem, e esta, muitas vezes, utiliza termos não muitos comuns ao leitor em geral. Essa foi a razão de procurarmos, na primeira edição, nos manter restritos aos conteúdos trabalhados em nossas aulas, sem realizar incursões mais aprofundadas pela Neurolingüística, enquanto disciplina acadêmica. Dessa forma, os capítulos dedicados à Lingüística, na primeira edição, evitaram abordagens mais técnicas sobre temas próprios dessa disciplina, na qual a PNL se alimenta para sedimentar seu arcabouço teórico.
Já nesta segunda edição, entretanto, face às muitas sugestões recebidas, entendemos necessária a inserção de mais algumas informações a respeito dessa matéria, naquilo que envolve a sua utilização pela PNL. Assim, nesta edição, a 3º parte do trabalho, dedicada a Lingüística, foi sensivelmente modificada, com eliminação de alguns tópicos presentes na primeira edição ( especialmente os capítulos 13 e 14, que verificamos serem mais próprios para serem inseridos em outro tipo de trabalho) e a colocação de outros, mais afeitos ao conteúdo que se pretende divulgar.
Destarte, foram introduzidos, além dos trechos acima referidos, mais alguns títulos e capítulos, veiculando informações que entendemos úteis para melhor aproveitamento dos temas tratados no livro. Também os tópicos referentes aos exercícios, que na primeira edição foram desenvolvidos de forma bastante simplória, sofreram algumas modificações nesta segunda fornada.
Um glossário de termos próprios da PNL e uma relação de referências bibliográficas, que não constaram da primeira edição, também fazem parte desta.
O autor agradece a todos os leitores que enviaram críticas e sugestões para o aperfeiçoamento deste trabalho. Foram tantas que se tornaram inviáveis a citação pessoal de todas elas.
Podem, entretanto, ter certeza que foram todas aproveitadas, de forma que, nesta 2º edição, há um pouco do espírito de todos quantos se deram ao trabalho de fazer esse carinho para o autor.
Com isso esperamos ter progredido um pouquinho mais na nossa proposta de levar ao público brasileiro informações sobre essa técnica que vem revolucionando o estudo do comportamento humano. Como a nossa crença é a de que o ser humano é uma unidade biológica e psíquica que tudo faz, sempre com o objetivo de encontrar a melhor resposta, ou solução mais eficiente para os problemas da sua vida, o aperfeiçoamento deste nosso trabalho, nesta segunda edição, está inserido nessa proposta. Esperamos que ele tenha saído a contento.
O autor
INTRODUÇÃO
O que aconteceria se...?
Conformidade é um pais que fica além do horizonte dos nossos olhos e próximo à fronteira dos nossos hábitos. Lá, até algum tempo atrás, todas as pessoas, desde a mais tenra idade, eram obrigadas a carregar um saco de pedras nas costas. Assim que começavam a andar e conseguiam se sustentar nas próprias pernas, os habitantes de Conformidade recebiam o seu saco de pedras, e na medida em que crescia, o fardo também era aumentado em tamanho e peso.
Carregar um saco de pedras nas costas era uma lei existente em Conformidade e ninguém jamais ousara contestá-la. Naturais e estrangeiros, indistintamente, tinham que cumpri-la, pois sua desobediência era punida com a pena de morte. Ninguém sabia mais quando, por que e por quem fora promulgada essa lei, mas o certo é que ela era tão antiga que as crianças em Conformidade já nasciam com uma postura encurvada e uma enorme calosidade nas costas, de sorte que o país passou a ser conhecido como a terra dos corcundas.
Tudo estava bem até o dia em que um desconhecido chegou ao país. Era noite e todo mundo estava dormindo no posto alfandegário da fronteira. Como ninguém o parou, o indivíduo entrou no país e caminhou em busca de um hotel.
Amanhecia quando ele chegou à cidade mais próxima. A primeira pessoa que o avistou saiu correndo apavorada. A segunda soltou um grito de terror. A terceira olhou para ele com espanto. A quarta com desprezo. A quinta chamou a polícia. Em menos de uma hora o estrangeiro já tinha sido preso, amarrado como um escravo fugitivo e levado perante um colérico e atônito tribunal, cujos juízes pareciam não acreditar no que viam: uma pessoa andando pelas ruas do país sem um saco de pedras nas costas!
Ciente do seu crime, foi concedido ao estrangeiro o direito de dizer algumas palavras em sua defesa. Isso era praxe em Conformidade, pois seu ordenamento legal não admitia que ninguém fosse condenado sem que pelo menos tentasse provar sua inocência. Embora cientificado de que nada do que pudesse dizer poderia justificar a enormidade do delito cometido, o estrangeiro levantou-se e disse: “Senhores Juízes, bem sei que a ignorância da lei não exime o criminoso da pena que lhe é cominada pelo seu descumprimento. Sinceramente, eu não sabia dessa lei que existe em vosso estranho país, que os obriga a carregar, pela vida toda, um saco de pedras nas costas. Não me rebelo contra ela, por que sei que as normas são feitas para serem cumpridas. Só vos peço que me esclareçam uma coisa, para que eu não sinta que morri em vão: qual é o objetivo dessa lei e qual o bem que ela faz para a gente desta terra?”
Os juízes olharam uns para os outros, surpreendidos com a pergunta. Passados alguns minutos, o que parecia ser o presidente do tribunal, respondeu: “ Não sabemos. Essa lei é milenar e todos a cumprimos sem jamais questionar. O que isso importa? Como tu mesmo disseste, as leis são feitas para serem cumpridas. Se ela existe, alguma razão deve ter, e nós não podemos desobedecê-la.”
“O que aconteceria se ela fosse desobedecida?” perguntou o estrangeiro?
Novamente os juízes se entreolharam e ninguém foi capaz de dar uma resposta.
Para encurtar a história, o estrangeiro foi condenado e sua pena foi executada. Mas no dia seguinte um dos juízes escreveu ao rei e ao Parlamento perguntando por que os habitantes de Conformidade deviam carregar, pela vida toda, um saco de pedras nas costas? Nem o rei nem os membros do Parlamento souberam responder a questão, e o juiz que a formulou perdeu o emprego. Ninguém mais o viu, mas não demorou muito para que outros habitantes de Conformidade também começassem a perguntar: o que aconteceria se as pessoas deixassem de carregar um saco de pedras nas costas?
Hoje, quem for à Conformidade encontrará um povo que caminha ereto, e suas crianças, quando nascem, não apresentam mais nenhuma calosidade nas costas. E toda vez que alguém diz a um habitante do país que ele deve ou não deve fazer alguma coisa, ele pergunta: o que aconteceria se eu não fizesse?
Aliás, o país mudou de nome. Chama-se agora Horizonte Infinito e é conhecido como a terra das infinitas possibilidades.
__________________________________
(PGS 1 A 10 DO LIVRO "Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA"
Á PROCURA DA MELHOR
RESPOSTA
Como usar a programação neurolinguística para construir um eficiente projeto de vida
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Anatalino, João, 1945-
Á Procura da Melhor Resposta: como usar a Programação Neurolingüística para construir um eficiente projeto de vida / João Anatalino. Mogi das Cruzes, SP, Ed. do autor, 2005
Bibliografia.
- Anatalino, João, 1945- 2 Aprendizagem
- Autoconhecimento- Teoria 4. Conduta de vida
neurolingüística I. Título
05- 4893 CDD-158.1
Índices para catálogo sistemático:
- Programação Neurolingüística: Aplicação em Projetos de Vida: Psicologia aplicada
- Projetos de vida: Uso da Programação Neurolingüística: Psicologia aplicada
ISBN 905962
___________________________________________________________
Á Procura da Melhor Resposta
Copyright 2006 – João Anatalino
Os direitos exclusivos desta edição pertencem ao autor João Anatalino Rodrigues. Proibida sua reprodução ou transmissão por qualquer forma ou meios (eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou bancos de dados sem expressa permissão do autor.
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Contatos com o autor: jnatal@ig.com.br
Tel. 011 47 96 10 46 – 8205709
Sumário
_________________________________________________
- Dedicatória
- Agradecimentos
- Nota á segunda edição
- Introdução
PRIMEIRA PARTE
PROGRAMAÇÃO
CAPÍTULO 1
O QUE É PNL
- Pedagogia do comportamento eficiente
- Programa de desenvolvimento pessoal
- O segredo da eficiência
- Dádiva de Deus
- “Aspirai aos dons melhores”
- Exercício
CAPÍTULO 2
O MODELO PNL
- O Território e o Mapa
- Os filtros da percepção
Cancelamento
Distorção
- O Modelo PNL
- Aprendendo a filtrar o mundo
- Exercício
CAPÍTULO 3
SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO SENSORIAL
- Visual, auditivo e cinestésico
- Submodalidades dos sistemas de representação
- A linguagem da mente
- Submodalidades e comunicação
- Como é o mundo para você?
- Teste a sua percepção
CAPÍTULO 4
REDESENHANDO O MAPA
- Como você se orienta?
- Faça diferente
- Pinte a própria aquarela
- Exercício- Ajuste de submodalidades
CAPÍTULO 5
APRENDIZAGEM PNL
- A energia interior
- Modelo TOTS
- As fases da aprendizagem
- A intuição é sempre positiva
- Lixo entra, lixo sai
- Habilidade e hábito
- As pistas do sucesso
- Aperfeiçoamento contínuo
- Exercício
CAPÍTULO 6
APRENDENDO A PROGRAMAR-SE
- Tenha cuidado com seus sonhos
- O que você quer para sua vida?
- Foco nas possibilidades
- Deixe a mente livre
- Policie seus hábitos
- Dirija seu próprio filme
- Consulte suas “partes”
- Exercício-Squash visual
CAPÍTULO 7
POSTURAS PNL
- Ecologia
- Fascinação
- Humildade
- Pragmatismo
- Ética
- Flexibilidade
- O quanto você está disposto a mudar?
- No seu tempo é que era bom?
- Exercício- Eliminando a estática
Resumo da primeira parte
SEGUNDA PARTE
NEURO
___________________________________________________
CAPÍTULO 8
OS NÍVEIS NEUROLÓGICOS
- O que faz a diferença
- Extensividade
- De dentro para fora
- Exercício
O PLANO MATERIAL
- Níveis de processamento
- Ambiente
- Comportamento
- Habilidade e capacidade
- O que é que você sabe fazer bem feito?
- Exercício
CAPÍTULO 10
O PODER DA CRENÇA
- Os porquês da vida
- O motor do sucesso
- As fontes das nossas crenças
Educação
Acontecimentos
Bons exemplos
- Acredite se quiser
- Exercício
CAPÍTULO 11
O PLANO ESPIRITUAL
- Personalidade
- Missão
- Espírito
- Exercício
CAPÍTULO 12
FERRAMENTAS DA PNL
- Âncoras
- Eliciamento de estados
- Exercício-Ancoragem de recursos
A TÉCNICA DA MODELAGEM
- Modelando o sucesso
- Modelos
- Exercício- Padrão Disney de criatividade
Resumo da segunda parte
TERCEIRA PARTE
LINGÜÍSTICA
______________________________________________________
CAPÍTULO 14
AS FERRAMENTAS DA LINGUAGEM
- Linguagem neurológica
- Nós somos o que falamos
- A estrutura da linguagem
- Linguagem de fundo e linguagem de superfície
- Padrões de linguagem
CAPÍTULO 15
FERRAMENTAS DE PNL
- A “mente” da mente
- Como usar essas ferramentas
- Transe hipnótico
- Hipnose
- Metáforas
CAPÍTULO 16
PNL E COMUNICAÇÃO
- “Rapport”
- Espelhamento
- Acompanhamento
CAPÍTULO 17
A LINGUAGEM DO CORPO
- Tipos perceptivos
- Sistema orientador e sistema preferido
- A linguagem dos olhos
CAPÍTULO 18
PNL E MOTIVAÇÃO
- Fontes de motivação
Motivos homeostáticos
Motivos psicológicos
Motivos emocionais
- Aprendendo a motivar-se
- “Programas” de motivação
- O padrão “swich”
PNL E PERSUASÃO
- Como você quer ser amado?
- Proposições persuasivas
- Os sete paradigmas da persuasão
Amizade
Reciprocidade
Expectativa
Referência
Consistência
Valoração
CAPÍTULO 20
O DECÁLOGO DA EFICIÊNCIA
- Aprenda a modelar
- Não simplesmente acredite – teste
- Assuma a responsabilidade pelos seus resultados
- Preste atenção nas árvores sem se perder na floresta
- Faça de cada tarefa um jogo.
- Confie no melhor resultado
- Atue como se não pudesse falhar
- Assuma postura de vencedor
- Se não deu certo, mude as estratégias
- Sugestione-se pelo positivo
Resumo da terceira parte
Conclusão
Glossário
Referências bibliográficas
Dedicatória
Dedico esta obra a minha esposa Maria Amélia , às minhas filhas Jéssica, Jênifer e aos meus netos Letícia e Ângelo.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer aqui aos participantes dos meus seminários e a todos os leitores da primeira edição desta obra pelas críticas e sugestões enviadas.
Agradeço também ao meu amigo José Carlos Fiori pelo excelente trabalho de divulgação efetuado, sem o que não teríamos a chance de produzir esta segunda edição.
Prefácio á segunda edição
A primeira edição deste trabalho foi produzida em caráter experimental pelo autor, em atendimento a uma necessidade verificada nos treinamentos realizados na AMOA durante os anos de 2004 e 2005.
Foram muitos os pedidos dos participantes dos nossos cursos e de outras pessoas interessadas no tema, para que se produzisse uma literatura voltada exclusivamente para os conteúdos trabalhados em classe, vazada em uma linguagem popular que pudesse ser perfeitamente entendida pelo público brasileiro leigo. Isso por que a literatura sobre PNL a disposição no Brasil é toda de produção estrangeira, e mesmo com as excelentes traduções efetuadas, sempre remanescem algumas dificuldades a serem superadas.
A PNL, como toda disciplina científica, tem a sua própria linguagem, e esta, muitas vezes, utiliza termos não muitos comuns ao leitor em geral. Essa foi a razão de procurarmos, na primeira edição, nos manter restritos aos conteúdos trabalhados em nossas aulas, sem realizar incursões mais aprofundadas pela Neurolingüística, enquanto disciplina acadêmica. Dessa forma, os capítulos dedicados à Lingüística, na primeira edição, evitaram abordagens mais técnicas sobre temas próprios dessa disciplina, na qual a PNL se alimenta para sedimentar seu arcabouço teórico.
Já nesta segunda edição, entretanto, face às muitas sugestões recebidas, entendemos necessária a inserção de mais algumas informações a respeito dessa matéria, naquilo que envolve a sua utilização pela PNL. Assim, nesta edição, a 3º parte do trabalho, dedicada a Lingüística, foi sensivelmente modificada, com eliminação de alguns tópicos presentes na primeira edição ( especialmente os capítulos 13 e 14, que verificamos serem mais próprios para serem inseridos em outro tipo de trabalho) e a colocação de outros, mais afeitos ao conteúdo que se pretende divulgar.
Destarte, foram introduzidos, além dos trechos acima referidos, mais alguns títulos e capítulos, veiculando informações que entendemos úteis para melhor aproveitamento dos temas tratados no livro. Também os tópicos referentes aos exercícios, que na primeira edição foram desenvolvidos de forma bastante simplória, sofreram algumas modificações nesta segunda fornada.
Um glossário de termos próprios da PNL e uma relação de referências bibliográficas, que não constaram da primeira edição, também fazem parte desta.
O autor agradece a todos os leitores que enviaram críticas e sugestões para o aperfeiçoamento deste trabalho. Foram tantas que se tornaram inviáveis a citação pessoal de todas elas.
Podem, entretanto, ter certeza que foram todas aproveitadas, de forma que, nesta 2º edição, há um pouco do espírito de todos quantos se deram ao trabalho de fazer esse carinho para o autor.
Com isso esperamos ter progredido um pouquinho mais na nossa proposta de levar ao público brasileiro informações sobre essa técnica que vem revolucionando o estudo do comportamento humano. Como a nossa crença é a de que o ser humano é uma unidade biológica e psíquica que tudo faz, sempre com o objetivo de encontrar a melhor resposta, ou solução mais eficiente para os problemas da sua vida, o aperfeiçoamento deste nosso trabalho, nesta segunda edição, está inserido nessa proposta. Esperamos que ele tenha saído a contento.
O autor
INTRODUÇÃO
O que aconteceria se...?
Conformidade é um pais que fica além do horizonte dos nossos olhos e próximo à fronteira dos nossos hábitos. Lá, até algum tempo atrás, todas as pessoas, desde a mais tenra idade, eram obrigadas a carregar um saco de pedras nas costas. Assim que começavam a andar e conseguiam se sustentar nas próprias pernas, os habitantes de Conformidade recebiam o seu saco de pedras, e na medida em que crescia, o fardo também era aumentado em tamanho e peso.
Carregar um saco de pedras nas costas era uma lei existente em Conformidade e ninguém jamais ousara contestá-la. Naturais e estrangeiros, indistintamente, tinham que cumpri-la, pois sua desobediência era punida com a pena de morte. Ninguém sabia mais quando, por que e por quem fora promulgada essa lei, mas o certo é que ela era tão antiga que as crianças em Conformidade já nasciam com uma postura encurvada e uma enorme calosidade nas costas, de sorte que o país passou a ser conhecido como a terra dos corcundas.
Tudo estava bem até o dia em que um desconhecido chegou ao país. Era noite e todo mundo estava dormindo no posto alfandegário da fronteira. Como ninguém o parou, o indivíduo entrou no país e caminhou em busca de um hotel.
Amanhecia quando ele chegou à cidade mais próxima. A primeira pessoa que o avistou saiu correndo apavorada. A segunda soltou um grito de terror. A terceira olhou para ele com espanto. A quarta com desprezo. A quinta chamou a polícia. Em menos de uma hora o estrangeiro já tinha sido preso, amarrado como um escravo fugitivo e levado perante um colérico e atônito tribunal, cujos juízes pareciam não acreditar no que viam: uma pessoa andando pelas ruas do país sem um saco de pedras nas costas!
Ciente do seu crime, foi concedido ao estrangeiro o direito de dizer algumas palavras em sua defesa. Isso era praxe em Conformidade, pois seu ordenamento legal não admitia que ninguém fosse condenado sem que pelo menos tentasse provar sua inocência. Embora cientificado de que nada do que pudesse dizer poderia justificar a enormidade do delito cometido, o estrangeiro levantou-se e disse: “Senhores Juízes, bem sei que a ignorância da lei não exime o criminoso da pena que lhe é cominada pelo seu descumprimento. Sinceramente, eu não sabia dessa lei que existe em vosso estranho país, que os obriga a carregar, pela vida toda, um saco de pedras nas costas. Não me rebelo contra ela, por que sei que as normas são feitas para serem cumpridas. Só vos peço que me esclareçam uma coisa, para que eu não sinta que morri em vão: qual é o objetivo dessa lei e qual o bem que ela faz para a gente desta terra?”
Os juízes olharam uns para os outros, surpreendidos com a pergunta. Passados alguns minutos, o que parecia ser o presidente do tribunal, respondeu: “ Não sabemos. Essa lei é milenar e todos a cumprimos sem jamais questionar. O que isso importa? Como tu mesmo disseste, as leis são feitas para serem cumpridas. Se ela existe, alguma razão deve ter, e nós não podemos desobedecê-la.”
“O que aconteceria se ela fosse desobedecida?” perguntou o estrangeiro?
Novamente os juízes se entreolharam e ninguém foi capaz de dar uma resposta.
Para encurtar a história, o estrangeiro foi condenado e sua pena foi executada. Mas no dia seguinte um dos juízes escreveu ao rei e ao Parlamento perguntando por que os habitantes de Conformidade deviam carregar, pela vida toda, um saco de pedras nas costas? Nem o rei nem os membros do Parlamento souberam responder a questão, e o juiz que a formulou perdeu o emprego. Ninguém mais o viu, mas não demorou muito para que outros habitantes de Conformidade também começassem a perguntar: o que aconteceria se as pessoas deixassem de carregar um saco de pedras nas costas?
Hoje, quem for à Conformidade encontrará um povo que caminha ereto, e suas crianças, quando nascem, não apresentam mais nenhuma calosidade nas costas. E toda vez que alguém diz a um habitante do país que ele deve ou não deve fazer alguma coisa, ele pergunta: o que aconteceria se eu não fizesse?
Aliás, o país mudou de nome. Chama-se agora Horizonte Infinito e é conhecido como a terra das infinitas possibilidades.
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(PGS 1 A 10 DO LIVRO "Á PROCURA DA MELHOR RESPOSTA"