Asas da Loucura

Pela primeira vez, o premiado jornalista americano Paul Hoffman narra a verdadeira e extraordinária história da vida do aviador brasileiro Alberto Santos-Dumont e dos primórdios da aviação. Fruto de minuciosa e abrangente pesquisa, Asas da Loucura explora em minúcias, sem mitificação, os aspectos pessoais da vida do aviador e os detalhes de sua personalidade controversa. De suas páginas emerge o retrato sincero de um homem que contribuiu de forma única para a conquista dos céus pelo homem. "Asas da Loucura", que acaba de ser traduzido no Brasil, dá o devido crédito de pioneiro da aviação ao pequeno e franzino brasileiro que encantou Paris no início do século 20 ao sobrevoar a Torre Eiffel a bordo de um dirigível motorizado. Sua ousadia e excentricidade aliada a uma peculiar elegância - todos o conheciam por seu chapéu panamá, ternos com corte impecável e camisas de gola alta - o transformaram em um dos homens mais prestigiados da capital francesa nos primeiros anos do século. Com uma narrativa recheada de detalhes saborosos, Hoffman mistura a trajetória de Santos-Dumont na aviação, desde a primeira, e acidentada, viagem a bordo de um balão, com curiosidades da sua vida privada, marcada pela profunda timidez. Mas por trás da figura aclamada como herói pelos brasileiros, Hoffman mostra que existia um outro lado: o de "gênio torturado". Como define o autor, o aviador brasileiro foi "um espírito livre que buscava escapar do confinamento da gravidade, da rivalidade de seus companheiros aeronautas, dos estereótipos sexuais e mesmo ao destino de sua querida invenção". Seja por idealismo ou romantismo, a principal meta de Santos-Dumont ao investir toda a sua energia e criatividade nas aeronaves era a de inventar "uma tecnologia que revolucionaria os meios de transporte e promoveria a paz mundial". O uso do avião para fins completamente díspares durante a Primeira Guerra acabou levando-o a uma profunda depressão. "Os bombardeios das aeronaves - "meus bebês", como as chamava - o perturbaram em particular, e ele se sentia culpado por sua invenção", relata Hoffman. Desiludido, atormentado e afetado por uma esclerose múltipla, Santos-Dumont se matou aos 59 anos em um hotel no Guarujá, litoral de São Paulo. "Muitos meninos sonharam em ter uma máquina de voar que poderia decolar e pousar em qualquer lugar sem precisar de uma pista de pouso. No século 21, mesmo um poderoso industrial cosmopolita não pode voar até seu restaurante favorito, ao teatro ou a uma loja. Um único homem na história usufruiu essa liberdade. Seu nome foi Alberto Santos-Dumont, e seu corcel aéreo era um balão dirigível." A Extraordinária Vida De Santos-Dumont, o livro nos guia, nos fazendo sobrevoar por momentos e grandes lembranças.

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Sulla Mino
Enviado por Sulla Mino em 23/05/2013
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