O Tratado - Roberto Rodrigues
Diário de Sorocaba, domingo e segunda-feira 11 e 12 de março de 2007
Nascido em Jaú no Estado de São Paulo, residindo atualmente em Sorocaba, é técnico agrícola e viveu durante 14 anos nos pomares de laranja. As oportunidades de aprendizado surgiram em uma grande empresa do cenário agrícola nacional e a história de seu livro começou a ser escrita há 20 anos, quando o autor era estudante e integrava um grupo de teatro, quando escreveu a peça: “Triste Realidade”, mais tarde transformada no livro “O Tratado”.
Persistente, dedicado e confiante em seu trabalho, Roberto Rodrigues já deve ter se encontrado com você nos bares e restaurantes de Sorocaba, vendendo seu livro de mesa em mesa. De onde surgiu a idéia? Roberto explica que viu um outro autor abordando as pessoas no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), mas que prefere os bares, pois as pessoas estão sentadas e relaxadas, momento melhor para poder conversar e explicar sobre seu trabalho, já que é um escritor desconhecido, afirma. E foi assim, que chegou a vender quase 30 exemplares por noite, estando a primeira edição de "O Tratado", editora Ottoni, completamente esgotada. A 2ª edição? Já foi providenciada. Estará à venda para todos os interessados na 3ª Semana do Escritor de Sorocaba à partir de 24 de julho na Fundec.
Segundo o autor, “O Tratado” é um romance que aborda problemas e propõe uma profunda reflexão sobre todos os atos contra a Mãe Natureza e ao Meio Ambiente, principalmente o desmatamento de nossas florestas, os maus tratos com os animais, o ar poluído e a tão importante questão da água.
Encontramos no livro entre crônicas e poesias, uma carta aberta à população e as nações do mundo:
'Estamos aqui, não para progredir. Estamos, sim para evoluir! A evolução não deve ser conseqüência do progresso. A evolução está atrelada ao carinho, ao amor e ao respeito. Devemos respeitar os meios naturais e todos os seres, também é evoluir e se assim fizermos, o progresso estará a menos de um passo de todos nós.'
Mas Roberto Rodrigues não pára por aí. Disse que está pensando em estender uma toalha nas calçadas principais da cidade e expor seus livros à venda. Não pare não Roberto. Você é um exemplo para nós de garra e crença! (Douglas Lara)