S eminale é um escritor recantista, pai de um menino feliz,
E m maravilhoso livro conta suas aventuras engraçadas,
M omentos mágicos de Fralício na floresta encantada.
I nda mal desperta o dia, e logo se levanta o petiz,
N ão pode deixar de ajudar os amigos necessitados,
A uxilia fracos e desprotegidos, castiga malvados,
L eva palavras de carinho e abraços de solidariedade,
E ncanta-me ler suas histórias de verdadeira amizade!
António Carlos Santos Rocha (Seminale) é o autor de
AS AVENTURAS DE FRALÍCIO, um livro de histórias para crianças que faz as delícias dos adultos, totalmente ilustrado por Paulo Rego. Ambos são escritores recantistas. Você que gosta de livros, se estiver interessado em adquirir um exemplar, pode entrar em contato com o autor através da sua escrivaninha neste site Recanto das Letras, onde o mesmo escreve com o pseudônimo Seminale.
Tive a honra e a satisfação de prefaciar este que é o primeiro volume de vários outros que estão para chegar. Parabéns, querido António Carlos! Parabéns, Fralício!
ERA UMA VEZ UM MENINO CHAMADO FRALÍCIO...
(Prefácio)
Era uma vez um menino chamado Fralício que não cresceu… Seus olhos pareciam ser negros. Mas não eram apenas negros os olhos negros do menino Fralício. Tinham estrelas azuis. E eram muitas as estrelinhas azuis espalhadas por aqueles enormes e vivos olhos negros e uma estrela maior no lugar do coração. Era um menino chamado Fralício , de olhos negros com lindas estrelas azuis, que não cresceu…
Ao longo de vários anos tive o prazer de trabalhar na área da Educação e sei o quanto, no passado, a literatura infantil foi considerada (erroneamente) um gênero secundário, visto por alguns adultos como algo pueril, sem outro valor senão distrair e adormecer as crianças. Hoje, felizmente, sabemos o quanto as histórias de encantar, as fábulas e os contos de fadas são importantes na construção de valores e formação das crianças, permitindo-lhes identificarem-se com os seus heróis, cujos feitos narrados expressam, na grande maioria das vezes, a condição humana frente às provações da vida.
O enredo que envolve os personagens de uma história em boas ou más, belas ou feias, fortes ou fracas, facilita à criança a compreensão de valores básicos da conduta humana ou convívio social.
Através do «era uma vez», as crianças entram na história; falam, brincam, saltam com os animais da floresta; deliram com a varinha de condão das fadas; torcem pelos mais fracos; sentem raiva dos maus e da maldade; desejam que o Bem vença; ajudam os passarinhos que caem dos ninhos e procuram proteção; tomam banho de cachoeira; escalam montanhas; dão a volta ao mundo em segundos; descem às profundezas da terra; mergulham à procura de tesouros escondidos no fundo do mar; são piratas; marinheiros; aviadores; astronautas; príncipes montados em cavalos brancos; princesas encantadas…
As aventuras de Fralício, têm uma singularidade que as torna um pouco diferentes das demais histórias. O autor, além da riqueza literária, traz-nos, no desenvolvimento de cada história - ainda que no plano da fantasia - a caminhada em busca de uma solução que sempre se revela um aprendizado enriquecedor. De um jeito leve e gracioso, aborda questões e problemas universais inerentes ao ser humano. Por meio de todas as emoções que as histórias proporcionam, o simbolismo que está implícito nos personagens e nas tramas toca no íntimo do leitor, seja criança ou adulto.
O melhor escritor é, e será sempre, aquele que ao longo da leitura com ele me leva numa deliciosa viagem. O narrar não é uma técnica. É um dom. António Carlos (Seminale) cativa o leitor, quase conseguindo inseri-lo na história, especialmente pelo uso de palavras simples que a enriquecem.
Obrigada, ao «pai» do menino Fralício, pelo carinho que derrama sobre nós em forma de lindas histórias. Se eu tivesse que defini-lo, compará-lo-ia aquele arco-íris que aparece no céu após a chuva e a todos faz sorrir.
Obrigada, também, ao autor das ilustrações. Paulo Rego, colocando a alma em cada traço, deu rosto, corpo, cor, e ainda mais brilho ao menino Fralício e demais personagens. O resultado foi simplesmente surpreendente! Penso que quando colocamos um pouco de nós naquilo que fazemos, o sucesso é garantido.
O herói-menino Fralício, defensor dos fracos e oprimidos, já faz parte da vida de todos que o conhecem. Fará também parte da vida daqueles que hão de conhecê-lo a partir de agora.
Tudo que é infantil encanta e emana amor e felicidade e eu fico por aqui, acompanhada do compadre Urso sapateiro, da comadre Urso, da comadre Pata, da comadre Avestruz, do compadre Macaco, do esquilo Pedrinho, do compadre Coelho, do João Bolinha, da aranha Dorotéia, da Violeta e do Fralício, deitados na grama, apreciando o aroma das flores do jasmineiro, enquanto lá do alto a estrela Aldebaran parece sorrir para nós e brilha, brilha, brilha...
Ao longo de vários anos tive o prazer de trabalhar na área da Educação e sei o quanto, no passado, a literatura infantil foi considerada (erroneamente) um gênero secundário, visto por alguns adultos como algo pueril, sem outro valor senão distrair e adormecer as crianças. Hoje, felizmente, sabemos o quanto as histórias de encantar, as fábulas e os contos de fadas são importantes na construção de valores e formação das crianças, permitindo-lhes identificarem-se com os seus heróis, cujos feitos narrados expressam, na grande maioria das vezes, a condição humana frente às provações da vida.
O enredo que envolve os personagens de uma história em boas ou más, belas ou feias, fortes ou fracas, facilita à criança a compreensão de valores básicos da conduta humana ou convívio social.
Através do «era uma vez», as crianças entram na história; falam, brincam, saltam com os animais da floresta; deliram com a varinha de condão das fadas; torcem pelos mais fracos; sentem raiva dos maus e da maldade; desejam que o Bem vença; ajudam os passarinhos que caem dos ninhos e procuram proteção; tomam banho de cachoeira; escalam montanhas; dão a volta ao mundo em segundos; descem às profundezas da terra; mergulham à procura de tesouros escondidos no fundo do mar; são piratas; marinheiros; aviadores; astronautas; príncipes montados em cavalos brancos; princesas encantadas…
As aventuras de Fralício, têm uma singularidade que as torna um pouco diferentes das demais histórias. O autor, além da riqueza literária, traz-nos, no desenvolvimento de cada história - ainda que no plano da fantasia - a caminhada em busca de uma solução que sempre se revela um aprendizado enriquecedor. De um jeito leve e gracioso, aborda questões e problemas universais inerentes ao ser humano. Por meio de todas as emoções que as histórias proporcionam, o simbolismo que está implícito nos personagens e nas tramas toca no íntimo do leitor, seja criança ou adulto.
O melhor escritor é, e será sempre, aquele que ao longo da leitura com ele me leva numa deliciosa viagem. O narrar não é uma técnica. É um dom. António Carlos (Seminale) cativa o leitor, quase conseguindo inseri-lo na história, especialmente pelo uso de palavras simples que a enriquecem.
Obrigada, ao «pai» do menino Fralício, pelo carinho que derrama sobre nós em forma de lindas histórias. Se eu tivesse que defini-lo, compará-lo-ia aquele arco-íris que aparece no céu após a chuva e a todos faz sorrir.
Obrigada, também, ao autor das ilustrações. Paulo Rego, colocando a alma em cada traço, deu rosto, corpo, cor, e ainda mais brilho ao menino Fralício e demais personagens. O resultado foi simplesmente surpreendente! Penso que quando colocamos um pouco de nós naquilo que fazemos, o sucesso é garantido.
O herói-menino Fralício, defensor dos fracos e oprimidos, já faz parte da vida de todos que o conhecem. Fará também parte da vida daqueles que hão de conhecê-lo a partir de agora.
Tudo que é infantil encanta e emana amor e felicidade e eu fico por aqui, acompanhada do compadre Urso sapateiro, da comadre Urso, da comadre Pata, da comadre Avestruz, do compadre Macaco, do esquilo Pedrinho, do compadre Coelho, do João Bolinha, da aranha Dorotéia, da Violeta e do Fralício, deitados na grama, apreciando o aroma das flores do jasmineiro, enquanto lá do alto a estrela Aldebaran parece sorrir para nós e brilha, brilha, brilha...
(Rio, 15/08/2012)
Ana Ferreira