MINHA VIDA NA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS - Tenente João Lúcio de Matos.
Para conhecimento e apreciação de todos, e como singular exemplo aos que aspiram à carreira militar, as “verdades que você precisa saber” vêm como subtítulo e desenvolvimento à narrativa de MINHA VIDA NA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, de que é autor e protagonista o 1º Tenente PM JOÃO LÚCIO DE MATOS.
Autobiográfica, e em que pese o autor considerá-la “sem pretensões literárias”, a obra se configura no apuro da linguagem clara e objetiva, o que dá leveza e precisão à alternância dos discursos diretos e indiretos.
É nesse contexto que a narrativa concentra episódios dramáticos, intercalados por hilariantes “casos e causus” ocorridos no período correspondente ao ingresso do então aspirante, passando por precedentes etapas a promoções, até ao acidente de que resultou o equivocado diagnóstico: escoliose. Daí começou a incansável luta do Tenente João Lúcio, via judicial, para provar as injustiças e perseguições de que fora vítima, e, por consequência, reformado na corporação com vencimentos proporcionais a 13 dias de serviço.
Ao que o autor considera “crime e covardia”, inserem-se, desde o princípio, o preconceito racial, a discriminação para com os de menos escolaridade, constrangimento e arbitrariedades por parte de “superiores” mal preparados. Tudo culminando com o cerceamento de uma carreira, e a interrupção de um sonho que se transformou num pesadelo.
Numa época em que o ingresso na Polícia Militar exigia o mínimo de escolaridade, João Lúcio sobressaia-se com o curso secundário, mas, ao mesmo tempo, esta distinção motivava-lhe perseguições. Num dos casos, conta que um dos “ordenanças” com baixíssima escolaridade, ao cometer uma gafe para com um dos visitantes numa recepção, fora repreendido pelo chefe que o chamou de boçal. O ordenança, esboçando um sorriso de alegria, respondeu:
- “Oh, Senhor Coronel, quem é boçal é o Senhor, a mãe do Senhor, o pai do Senhor, que puderam estudar”.
Estes e outros casos estão dramática ou humoristicamente narrados nessa obra que se contrapõe às transformações por que passou o acesso à carreira militar, especialmente após a Constituição Federal de 1988. Em Brasília, por exemplo, exige-se curso superior para o ingresso como soldado na Polícia Militar. E, com toda hierarquia e rigidez disciplinar, já não se admitem abusos, perseguições, discriminação e preconceito. O Tenente João Lucio se diz “na hora e lugar errados” em vários momentos. E, embora que tarde, a justiça há de lhe chegar num sopro de liberdade, até onde chegou o 1º Tenente, mesmo prejudicado, mas com a “sensação do dever cumprido”.
_________________________
Editora Dangraf
Belo Horizonte -2012.
O livro me fora enviado pelo autor, via Correios.
Interessados podem adquiri-lo pelo endereço>
www.minhavidanapmmg.com.br
Clique no link acima para ver reportagem.
Para conhecimento e apreciação de todos, e como singular exemplo aos que aspiram à carreira militar, as “verdades que você precisa saber” vêm como subtítulo e desenvolvimento à narrativa de MINHA VIDA NA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, de que é autor e protagonista o 1º Tenente PM JOÃO LÚCIO DE MATOS.
Autobiográfica, e em que pese o autor considerá-la “sem pretensões literárias”, a obra se configura no apuro da linguagem clara e objetiva, o que dá leveza e precisão à alternância dos discursos diretos e indiretos.
É nesse contexto que a narrativa concentra episódios dramáticos, intercalados por hilariantes “casos e causus” ocorridos no período correspondente ao ingresso do então aspirante, passando por precedentes etapas a promoções, até ao acidente de que resultou o equivocado diagnóstico: escoliose. Daí começou a incansável luta do Tenente João Lúcio, via judicial, para provar as injustiças e perseguições de que fora vítima, e, por consequência, reformado na corporação com vencimentos proporcionais a 13 dias de serviço.
Ao que o autor considera “crime e covardia”, inserem-se, desde o princípio, o preconceito racial, a discriminação para com os de menos escolaridade, constrangimento e arbitrariedades por parte de “superiores” mal preparados. Tudo culminando com o cerceamento de uma carreira, e a interrupção de um sonho que se transformou num pesadelo.
Numa época em que o ingresso na Polícia Militar exigia o mínimo de escolaridade, João Lúcio sobressaia-se com o curso secundário, mas, ao mesmo tempo, esta distinção motivava-lhe perseguições. Num dos casos, conta que um dos “ordenanças” com baixíssima escolaridade, ao cometer uma gafe para com um dos visitantes numa recepção, fora repreendido pelo chefe que o chamou de boçal. O ordenança, esboçando um sorriso de alegria, respondeu:
- “Oh, Senhor Coronel, quem é boçal é o Senhor, a mãe do Senhor, o pai do Senhor, que puderam estudar”.
Estes e outros casos estão dramática ou humoristicamente narrados nessa obra que se contrapõe às transformações por que passou o acesso à carreira militar, especialmente após a Constituição Federal de 1988. Em Brasília, por exemplo, exige-se curso superior para o ingresso como soldado na Polícia Militar. E, com toda hierarquia e rigidez disciplinar, já não se admitem abusos, perseguições, discriminação e preconceito. O Tenente João Lucio se diz “na hora e lugar errados” em vários momentos. E, embora que tarde, a justiça há de lhe chegar num sopro de liberdade, até onde chegou o 1º Tenente, mesmo prejudicado, mas com a “sensação do dever cumprido”.
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Editora Dangraf
Belo Horizonte -2012.
O livro me fora enviado pelo autor, via Correios.
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