JOSÉ DE CAMPOS , UMA HISTÓRIA PARA CONTAR
Nesta resenha, vou escrever sobre a saga de um grande homem que morou em nossa cidade José de Campos. Sua vinda para nossa cidade, seu espírito empreendedor, sua fé, sua honestidade, decadência e sua volta por cima. Meu relato está baseado no livro: ” José de Campos Uma História Para Contar”, escrita por Celita Irene Campos Angeloni, filha do protagonista desta história.
Nosso relato parte do anos quarenta, mais exatamente no dia 10 de fevereiro de 1944, quando José e Maria Zita campos se mudam para o Barracão (hoje Alfredo Wagner). Quando chegaram , encontraram uma pequena vila situada as margens da Estrada Geral, conhecida como Caminho das Tropas, rodeada de montanhas cobertas pelo verde da Mata Atlântica e recortada por três rios.
Alugaram um estabelecimento comercial e compraram o estoque de seu Teobaldo Probst. A atividade principal da Comercial José de Campos consistia em comprar dos colonos farinha de mandioca, farinha de milho, feijão, banha, mel, carne porco, charque e vender sal, açúcar, café, trigo e tecidos, roupas prontas e ferragens.
O Negócio prosperou , adquiriu sua casa própria no mesmo ano.Nos anos que seguem José se torna um líder na comunidade,participa da construção da Igreja, adquire mais propriedades, aprendeu o oficio de dentista. Com seu esprito inovador, na década de 50 ,abre uma sala de cinema, chamada Cine Marajó.
Nesta mesma década José de Campos adquire o terreno que hoje é o Centro da cidade de Alfredo Wagner, elabora o Traçado das ruas ao qual resultam 116 lotes urbanos, no final dos anos 50, doa áreas para a construção da Escola, do Clube, da Praça, ansioso em ver o desenvolvimento da pequena vila do Sombrio, com ajuda do agrimensor Olíbio Ferreira da Cunha, elabora a medição e traçado correto das ruas. Ao lado da Praça da Bandeira.
Em 1958 José constrói um imponente sobrado de estilo moderno, linhas retas , obra executada por José e Raulino Zilli. O sobrado virou atração do lugar.Tudo corria bem na vida de José e Maria Zita, prosperidade, filhos negócios.
No ano de 1964, José inicia um novo ramo de negocio, a compra de cebola. Um dia apareceu um comprador vindo de São Paulo e comprou uma carrada de cebolas de José, pagando com um cheque. Ele depositou o cheque em um banco na cidade vizinha de Bom Retiro, da qual a recém emancipada Alfredo Wagner tinha se desmembrado. Compensado cheque José compra mais cebolas. Depois de um mês o tal comprador de São Paulo apareceu agora com 2 caminhões, que carregou e pagou com outro cheque. Para descontentamento de José o cheque não tinha fundo e o homem desapareceu de São Paulo, fato que ele comprovou indo 3 vezes atrás do picareta. Deste fato em diante a vida de José e sua família começam a ter um revés.
Dividas, dinheiro emprestado, venda de produtos com preços mais baratos, para aumentar a freguesia, atraso no pagamento de alguns clientes, levaram José a decretar concordata de sua empresa. Todos aconselharam José a abrir falência, pois pagaria suas dívidas coma a metade do valor, mas a integridade moral e seriedade permitiram ao honrado homem tomar tal atitude.
Em 1969, José de Campos paga suas últimas dívidas, após 2 anos de concordata, faltava apenas pagar seu amigo verdadeiro, conselheiro, quase irmão Adelino Lückmann, um dos poucos que não viraram as costas para o antes bajulado José de Campos. Depois de se desfazer de todos os seus bens, o amado Sobrado, com quintal e parreira, os automóveis, tudo que adquiriu em 20 anos de trabalho José descansa e consegue finalmente dormir a noite.
Após entrar para a política e não obter êxito José de Campos não suportou mais esta decepção com sua terra amada e foi embora para a cidade de Bom Retiro no final do ano de 1973, onde adquiriu o Bar que era Ponto dos Ônibus da Localidade ali com ajuda da esposa consegue se manter, prover a família, pagar o restante das suas dívidas e após algum tempo adquire uma casa melhor para abrigar sua amada família.
Mesmo com todas as desventuras vividas em Alfredo Wagner, quando seu filho vinha visitá-lo, pedia que lhe trouxesse em sua terra querida para um passei, só para matar a saudade. Ficava feliz e emocionado, sentia-se nele um amor muito grande pela cidade onde viveu o melhor e pior de sua vida. Mas, mantinha a cabeça erguida e o orgulho de ter pago a todos.
Mesmo com todas as dificuldade que a vida lhes empós, José e Maria Zita conseguiram custear o Curso Superior de odontologia para três deseus filhos homens,José João, Doroteu e Adriano e para Alézio, montaram um negócio. Para as filhas o segundo Grau, o Curso Normal.
Em 1980 José se aposentou. Relatei esta História, de José de Campos por me identificar muito com a minha própria vida. Saber esperar, nunca desistir, lutar sempre e contar comas verdadeiras amizades a família e ter fé.
Temos que perceber que as coisas que realmente tem valor, são aquelas que não têm preço. José e Maria Zita são um exemplo para muitos de nós que passamos ou estamos vivendo dificuldades. O Livro “José de Campos, Uma História Para se Contar” é um verdadeiro manual de vida, de fé e de luta, onde o limite para o sofrimento e a desilusão é determinado pela persistência de pessoa de fibra.
Nesta resenha, vou escrever sobre a saga de um grande homem que morou em nossa cidade José de Campos. Sua vinda para nossa cidade, seu espírito empreendedor, sua fé, sua honestidade, decadência e sua volta por cima. Meu relato está baseado no livro: ” José de Campos Uma História Para Contar”, escrita por Celita Irene Campos Angeloni, filha do protagonista desta história.
Nosso relato parte do anos quarenta, mais exatamente no dia 10 de fevereiro de 1944, quando José e Maria Zita campos se mudam para o Barracão (hoje Alfredo Wagner). Quando chegaram , encontraram uma pequena vila situada as margens da Estrada Geral, conhecida como Caminho das Tropas, rodeada de montanhas cobertas pelo verde da Mata Atlântica e recortada por três rios.
Alugaram um estabelecimento comercial e compraram o estoque de seu Teobaldo Probst. A atividade principal da Comercial José de Campos consistia em comprar dos colonos farinha de mandioca, farinha de milho, feijão, banha, mel, carne porco, charque e vender sal, açúcar, café, trigo e tecidos, roupas prontas e ferragens.
O Negócio prosperou , adquiriu sua casa própria no mesmo ano.Nos anos que seguem José se torna um líder na comunidade,participa da construção da Igreja, adquire mais propriedades, aprendeu o oficio de dentista. Com seu esprito inovador, na década de 50 ,abre uma sala de cinema, chamada Cine Marajó.
Nesta mesma década José de Campos adquire o terreno que hoje é o Centro da cidade de Alfredo Wagner, elabora o Traçado das ruas ao qual resultam 116 lotes urbanos, no final dos anos 50, doa áreas para a construção da Escola, do Clube, da Praça, ansioso em ver o desenvolvimento da pequena vila do Sombrio, com ajuda do agrimensor Olíbio Ferreira da Cunha, elabora a medição e traçado correto das ruas. Ao lado da Praça da Bandeira.
Em 1958 José constrói um imponente sobrado de estilo moderno, linhas retas , obra executada por José e Raulino Zilli. O sobrado virou atração do lugar.Tudo corria bem na vida de José e Maria Zita, prosperidade, filhos negócios.
No ano de 1964, José inicia um novo ramo de negocio, a compra de cebola. Um dia apareceu um comprador vindo de São Paulo e comprou uma carrada de cebolas de José, pagando com um cheque. Ele depositou o cheque em um banco na cidade vizinha de Bom Retiro, da qual a recém emancipada Alfredo Wagner tinha se desmembrado. Compensado cheque José compra mais cebolas. Depois de um mês o tal comprador de São Paulo apareceu agora com 2 caminhões, que carregou e pagou com outro cheque. Para descontentamento de José o cheque não tinha fundo e o homem desapareceu de São Paulo, fato que ele comprovou indo 3 vezes atrás do picareta. Deste fato em diante a vida de José e sua família começam a ter um revés.
Dividas, dinheiro emprestado, venda de produtos com preços mais baratos, para aumentar a freguesia, atraso no pagamento de alguns clientes, levaram José a decretar concordata de sua empresa. Todos aconselharam José a abrir falência, pois pagaria suas dívidas coma a metade do valor, mas a integridade moral e seriedade permitiram ao honrado homem tomar tal atitude.
Em 1969, José de Campos paga suas últimas dívidas, após 2 anos de concordata, faltava apenas pagar seu amigo verdadeiro, conselheiro, quase irmão Adelino Lückmann, um dos poucos que não viraram as costas para o antes bajulado José de Campos. Depois de se desfazer de todos os seus bens, o amado Sobrado, com quintal e parreira, os automóveis, tudo que adquiriu em 20 anos de trabalho José descansa e consegue finalmente dormir a noite.
Após entrar para a política e não obter êxito José de Campos não suportou mais esta decepção com sua terra amada e foi embora para a cidade de Bom Retiro no final do ano de 1973, onde adquiriu o Bar que era Ponto dos Ônibus da Localidade ali com ajuda da esposa consegue se manter, prover a família, pagar o restante das suas dívidas e após algum tempo adquire uma casa melhor para abrigar sua amada família.
Mesmo com todas as desventuras vividas em Alfredo Wagner, quando seu filho vinha visitá-lo, pedia que lhe trouxesse em sua terra querida para um passei, só para matar a saudade. Ficava feliz e emocionado, sentia-se nele um amor muito grande pela cidade onde viveu o melhor e pior de sua vida. Mas, mantinha a cabeça erguida e o orgulho de ter pago a todos.
Mesmo com todas as dificuldade que a vida lhes empós, José e Maria Zita conseguiram custear o Curso Superior de odontologia para três deseus filhos homens,José João, Doroteu e Adriano e para Alézio, montaram um negócio. Para as filhas o segundo Grau, o Curso Normal.
Em 1980 José se aposentou. Relatei esta História, de José de Campos por me identificar muito com a minha própria vida. Saber esperar, nunca desistir, lutar sempre e contar comas verdadeiras amizades a família e ter fé.
Temos que perceber que as coisas que realmente tem valor, são aquelas que não têm preço. José e Maria Zita são um exemplo para muitos de nós que passamos ou estamos vivendo dificuldades. O Livro “José de Campos, Uma História Para se Contar” é um verdadeiro manual de vida, de fé e de luta, onde o limite para o sofrimento e a desilusão é determinado pela persistência de pessoa de fibra.