ORIGEM - Tópico 10

Fazendo observações de pequenas atividades cotidianas podemos formular questões cósmicas quanto ao inicio do universo, ou mesmo sobre sua composição infinita.

Ao tentar desentupir um vaso sanitário utilizando-se da simples força de descargas consecutivas imaginei que na realidade pode não ter havido uma única singularidade, tal qual o ‘big bang’, mas na verdade, vários ‘big bangs’ sucessivos, dos quais apenas o último deixou-nos seus rastros para estudos.

Pense que ao invés de uma única bomba nuclear jogada sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki, os norte-americanos houvessem enviados dezenas de bombas para cada cidade, em número igual de aviões, cada qual despejando uma bomba por vez. No intervalo necessário para que ao fim do estágio no qual inicia-se a dispersão da força explosiva de cada uma das bombas anteriores fossem sendo lançadas sucessivamente as posteriores.

Agora presuma que a equipe de ‘CSI – Crime Scene Investigation’ mais capacitada, equipada e competente que existe fosse tele-transportada com toda segurança possível ao local da última explosão no primeiro momento possível de observação após o término desta. Eles somente poderiam detectar os sinais desta última explosão e não os das anteriores, pois a cena do crime, das antecessoras fora totalmente comprometida pela última, isso se simplesmente sequer detectassem as anteriores, acreditando ter havido uma única explosão, ou ‘big bang’.

Outra observação foi presumida ao lavar roupas, na máquina, colocando vários casacos de frios e conjuntamente, porém separados por sacos que não permitem que os mesmos tenham contato, outras roupas de textura e tipo distinto, tais como camisetas. Podem-se lavar roupas soltas e ao mesmo tempo com um saco contendo-se outras roupas ou vários tipos de roupas em sacos separados ou contidos um nos noutros, maiores e menores, destes últimos sendo contidos nos primeiros em números tais quais sejam necessários.

Vislumbre que os sacos sejam explosões, no caos da lavagem pode ser diversas explosões contidas umas nas outras ou separadas por condições adversas, parecendo ao final da centrifugação uma coisa única, porém completamente distinta no seu todo, ainda que sejam contidas umas nas outras ou mesmos separadas do todo ou em parte por um ou mais sacos, ou sub-condições.

Esta mesma temática dos sacos serve-nos para vislumbrar que o Universo pode está contido em outros Universos maiores ou conter outros Universos menores e assim sucessivamente de forma que a analise seja de um todo único no qual a simbiose da passagem da água, do sabão, da espuma etc. Tais quais estrelas, sistemas solares e galáxias fossem tidos como unas quando na verdade totalmente diversas ainda que com composição igual, pois se cada qual for finito, no todo, parece infinito porque não se sabe aonde há o parâmetro final, que pode ser um saco realmente infinito que contém muitos outros Universos contidos.

Diferentemente do multiuniverso, teoria física aceita e utilizada em diversos experimentos, segundo a qual existiriam infindáveis Universos numa espécie de queijo de energia quântica, onde bolhas se formam e somem sem parar. O nosso Universo seria um deles.

Essa Teoria das Bolhas não acredita na subsistência simultânea dos Universos, mas na quais novos Universos brotam dos antigos. Ou mesmo nas teorias do Universo Oscilante, uma teoria na qual o Universo vivencia infinitos "Big Crunches" seguidos por infinitos "Big Bangs". Cada Universo sucede ao anterior. Ou ainda na Teoria da inflação caótica, na qual propõe uma teoria de multiverso aberto.

Assim quando situo o multiuniverso, penso distingui-lo do multiverso. São coisas distintas, ainda que situadas no mesmo conceito de existência.

Hoje em dia é sabido que os buracos negros produzem a matéria escura e esta proporciona a expansão continua do universo, o que põe em xeque inclusive a teoria do Big Crunch que parece ser cada vez mais improvável.

HERCKMANS RICLOARSON
Enviado por HERCKMANS RICLOARSON em 21/09/2012
Reeditado em 17/06/2022
Código do texto: T3893181
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