Começa assim, um lirismo exarcebado, um amor incontrolável, cada poesia é uma declaração a um amor.
Correspondido?
_ Não sei!
Mas a poesia de Mário Nhardes, a principio, é um doce deleite no desabrochar de sua musa que vai desintegrando mansamente em sua primeira parte.
Já na segunda, das três partes, ou períodos que consegui desaglutinar a obra, sua musa vai sendo trocada por temas mais sociais, mais desencantados, mais contudentes. Nem por isso fica memos vibrantes seus versos, a leitura continua vigorosa, apesar da mudança de foco.
Essa nova linguágem agora angustiante e intimista parece trazer ao autor todas as dores cotidianas do seu mundo circundante.
Finalmente na terceira e última parte do livro, parece haver uma união da saudade, da nostalgia e do lirismo numa missegenação de tudo que foi mencionado em todos os poemas.
Nhardes me deixa a imprensão, repito, só imprensão, que já leu Schopenhauer e Nietzsche, deixando um rastro da teoria do nada a vir a ser, contudo, a principal imprensão deixada é que sua poesia valeu cada verso que foi escrito.
Um leitura, como já disse, vigorosa e lírica.
Recomendo.
0bs: _ Resenha, resumo e comentario pessoal do livro Agapantos de Mário Nhardes, 104 pág, 1ª edição, All Print Editora, ano 2009.
Correspondido?
_ Não sei!
Mas a poesia de Mário Nhardes, a principio, é um doce deleite no desabrochar de sua musa que vai desintegrando mansamente em sua primeira parte.
Já na segunda, das três partes, ou períodos que consegui desaglutinar a obra, sua musa vai sendo trocada por temas mais sociais, mais desencantados, mais contudentes. Nem por isso fica memos vibrantes seus versos, a leitura continua vigorosa, apesar da mudança de foco.
Essa nova linguágem agora angustiante e intimista parece trazer ao autor todas as dores cotidianas do seu mundo circundante.
Finalmente na terceira e última parte do livro, parece haver uma união da saudade, da nostalgia e do lirismo numa missegenação de tudo que foi mencionado em todos os poemas.
Nhardes me deixa a imprensão, repito, só imprensão, que já leu Schopenhauer e Nietzsche, deixando um rastro da teoria do nada a vir a ser, contudo, a principal imprensão deixada é que sua poesia valeu cada verso que foi escrito.
Um leitura, como já disse, vigorosa e lírica.
Recomendo.
0bs: _ Resenha, resumo e comentario pessoal do livro Agapantos de Mário Nhardes, 104 pág, 1ª edição, All Print Editora, ano 2009.