PRINCÍPIO GUIA
O princípio guia do Mestre é estar aberto aos resultados e não preso a eles. O Mestre possui sabedoria, ensina confiança e mostra desapego.
Por isso, o caminho do Mestre é a prática da confiança. Dessa prática vem a sabedoria que ele possui. Dela também deriva suas cinco qualidades principais: clareza, objetividade, discernimento, desapego e flexibilidade. Assim, sua verdadeira sabedoria é estar aberto a todas as opções, sem descartar nem eliminar nenhuma por antecipação, em virtude de preconceitos, temores e sentimentos pessoais.
Mostrar confiança é não se deixar abalar pelas incertezas. O Mestre confia em sua sabedoria e se sente à vontade diante de situações desconhecidas e constrangedoras. Quando não lhe vem nenhuma inspiração para agir diante de problemas novos, ele simplesmente aguarda e confia que a solução existe e lhe será revelada de alguma forma. Ele sabe que sua mente inconsciente está ligada a mais rica e perene fonte de sabedoria, que é a natureza.
O Mestre não teme o inesperado e não se desespera com o imponderável. Não tenta controlar o incontrolável. Não procura manipular o destino, até por que não acredita na existência da fatalidade. Sabe que pessoas rígidas e controladoras sofrem muito quando as coisas saem do seu controle.
A QUESTÃO DO DESAPEGO
Uma das funções do arquétipo Mestre é trabalhar com o tema do desapego.
Desapego aqui é tratado no sentido de encarar tudo que nos acontece de um ponto de vista objetivo.
Não se trata de frieza, nem falta de interesse ou mesmo despreocupação com a vida. É a aplicação correta do conselho de Jesus: “olhai os lírios do campo e as aves do céu. Uns não fiam nem tecem e se vestem melhor do que o mais rico dos reis; os ou-tros não plantam nem guardam em celeiros as suas colheitas, mas estão sempre bem alimentados.”
Isso significa confiar na Providência, ou seja, acreditar, de verdade, nas potencialidades que Deus prodigalizou a cada um de nós. E sobretudo confiar realmente em Deus. Por isso o Mestre sabe aplicar bem as quatro premissas da aceitação, que são:
1. Quem quer que esteja presente, é a pessoa certa para estar aqui.
2. Seja qual for o momento em que comecemos, é o tempo certo para começar.
3. Seja o que for que aconteça, é a coisa certa para acontecer.
4. Seja qual for o tempo em que acabar, é o tempo certo para acabar.
As quatro premissas acima enunciam o princípio da aceitação e não significam mera resignação perante os acontecimentos. O Mestre não é fatalista, ou seja, ele não simplesmente aceita os resultados como algo que está além do seu controle. Ele os recebe de uma forma criativa, sem sofrimento nem desespero por ter perdido algo ou alguém de muita importância, ou por não ter poder para mudar o imutável.
Da mesma forma, tudo que lhe vem como bom resultado, ele recebe com simplicidade e humildade, porque sabe que foi conquistado com mérito. E se vêm como mau resultado, ele o recebe com sobriedade e calma, porque sabe que todo mau resultado é produto de ações mal planejadas, ou realizadas com inabilidade. Assim, bons e maus resul-tados são recebidos com naturalidade pelo mestre porque ele porque ele sabe que fazem parte do jogo.
A sabedoria do mestre consiste em saber que nada sabe, que nada é verdadeiramente seu; no entanto tudo pode ser compreendido e todas as coisas estão á nossa disposição..
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DO LIVRO "CÓDIGOS DA VIDA"- BIBLIOTECA 24X7- CLUB DOS AUTORES 2011
O princípio guia do Mestre é estar aberto aos resultados e não preso a eles. O Mestre possui sabedoria, ensina confiança e mostra desapego.
Por isso, o caminho do Mestre é a prática da confiança. Dessa prática vem a sabedoria que ele possui. Dela também deriva suas cinco qualidades principais: clareza, objetividade, discernimento, desapego e flexibilidade. Assim, sua verdadeira sabedoria é estar aberto a todas as opções, sem descartar nem eliminar nenhuma por antecipação, em virtude de preconceitos, temores e sentimentos pessoais.
Mostrar confiança é não se deixar abalar pelas incertezas. O Mestre confia em sua sabedoria e se sente à vontade diante de situações desconhecidas e constrangedoras. Quando não lhe vem nenhuma inspiração para agir diante de problemas novos, ele simplesmente aguarda e confia que a solução existe e lhe será revelada de alguma forma. Ele sabe que sua mente inconsciente está ligada a mais rica e perene fonte de sabedoria, que é a natureza.
O Mestre não teme o inesperado e não se desespera com o imponderável. Não tenta controlar o incontrolável. Não procura manipular o destino, até por que não acredita na existência da fatalidade. Sabe que pessoas rígidas e controladoras sofrem muito quando as coisas saem do seu controle.
A QUESTÃO DO DESAPEGO
Uma das funções do arquétipo Mestre é trabalhar com o tema do desapego.
Desapego aqui é tratado no sentido de encarar tudo que nos acontece de um ponto de vista objetivo.
Não se trata de frieza, nem falta de interesse ou mesmo despreocupação com a vida. É a aplicação correta do conselho de Jesus: “olhai os lírios do campo e as aves do céu. Uns não fiam nem tecem e se vestem melhor do que o mais rico dos reis; os ou-tros não plantam nem guardam em celeiros as suas colheitas, mas estão sempre bem alimentados.”
Isso significa confiar na Providência, ou seja, acreditar, de verdade, nas potencialidades que Deus prodigalizou a cada um de nós. E sobretudo confiar realmente em Deus. Por isso o Mestre sabe aplicar bem as quatro premissas da aceitação, que são:
1. Quem quer que esteja presente, é a pessoa certa para estar aqui.
2. Seja qual for o momento em que comecemos, é o tempo certo para começar.
3. Seja o que for que aconteça, é a coisa certa para acontecer.
4. Seja qual for o tempo em que acabar, é o tempo certo para acabar.
As quatro premissas acima enunciam o princípio da aceitação e não significam mera resignação perante os acontecimentos. O Mestre não é fatalista, ou seja, ele não simplesmente aceita os resultados como algo que está além do seu controle. Ele os recebe de uma forma criativa, sem sofrimento nem desespero por ter perdido algo ou alguém de muita importância, ou por não ter poder para mudar o imutável.
Da mesma forma, tudo que lhe vem como bom resultado, ele recebe com simplicidade e humildade, porque sabe que foi conquistado com mérito. E se vêm como mau resultado, ele o recebe com sobriedade e calma, porque sabe que todo mau resultado é produto de ações mal planejadas, ou realizadas com inabilidade. Assim, bons e maus resul-tados são recebidos com naturalidade pelo mestre porque ele porque ele sabe que fazem parte do jogo.
A sabedoria do mestre consiste em saber que nada sabe, que nada é verdadeiramente seu; no entanto tudo pode ser compreendido e todas as coisas estão á nossa disposição..
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DO LIVRO "CÓDIGOS DA VIDA"- BIBLIOTECA 24X7- CLUB DOS AUTORES 2011