Terapia Familiar e de Casal

Livro escrito por Vera Calil.

Que trata dos sistemas de interrelação familiar, besea-se na teoria geral dos sistemas de Barthalanfy, e teoria cibernética.

A idéia central dessa escola é ser o “doente”, ou membro sintomático, apenas um representante circunstancial de alguma disfunção no sistema familiar

Compreensão das dinâmicas familiares.

Ex. a família diz que o problema é a agressividade do filho, agressividade esta que pode ter origem na ausência da mãe, e na repressão do pai.

A família autogovernasse através de regras do que é ou não permitido.

O sistema familiar normalmente é resistente a mudança, mantendo sua homeostasia equilíbrio estático .

Outra teoria diz que a familia como qualquer ser vivo, tende a evoluir.

Quando ganha um novo membro a família tem q adaptar-se.

Novos fatos como morte, nascimento, casamento, entrada de novo membro, filho adolescente, levam a família a necessidade de adaptação. A família pode também se equilibrar em torno de padrões disfuncionais.

A família é um subsistema de um suprasistema.

Família e conflito.

Discutir ponto de divergência para achar novas alternativas.

Os pais podem discordar, mas não podem por o filho no papel de juiz, de julgador, colocar o filho no meio da discussão.

Formas especificas de triangulo entre criança e os pais:

A criança superprotegida: os pais de unem para suprir uma deficiência física ou psicológica na criança.

O bode expiatório: a criança esboça agressividade, atuação sexual inadequada, não acomodação as regras. A criança daí torna-se alvo das tentavias agressivas dos pais de reforma-la, corrigi-la, punir, e controlar a aparente ruindade da criança. As frustrações do casal são focalizadas na correção da criança problema.

Competição entre os pais: a criança é levada através da agressividade ou chantagem a levar partido no conflito entre os pais. A decidir quem esta certo ou errado. Os pais desvalorizam a autoridade um do outro na frente da criança. Não exste aliança parental forte em relação a educação da criança.

Coalisão rígida:aliança forte de um dos pais com a criança formando um pacto especial contra o outro pai.

Família e comuniação. Pg. 25

Comunicação simétrica é igualitária

Comunicação complementar um cônjuge domina o outro.

Obs: mas ambas podem ter potenciais patológicos.

Dois níveis de comunicação: nível de ralatorio e nível metcomunicativo

Relatório= conteúdo da mensagem informação

Metacomunicativo= meio da mensagem expressão física .

Obs: na relação mãe e filho, ou pai e filho cuidar com os vínculos duplos, onde se diz algo, mas a expressão corporal é outra, como repreender a criança, mas dar risada, isso pode confundir a criança, e criar padrões confusões em sua cabeça.

Estudos relacionam a esquizofrenia a de um contexto relacional, confuso, ameaçador, imobilizante, levando o individuo constantemente a confundir o rela e o metafórico.

TERAPIA FAMILIAR ESTRUTURAL

• Quando cada um ocupada seu papel na família, só ai haverá ordem.

• sintoma é um produto de um sistema familiar disfuncional, e que se a organização da família se torna mais normal, o sintoma desaparece automaticamente.

Fronteiras muito rígidas ou muito difusas , resultam em funcionamento inadequado do sistema familiar.

Fronteiras fracas, levam a confundir os papeis dentro da família, fazendo que os membros percam sua individualização.

Fronteiras muito rígidas, causam pouca relação entre os membros, causando afastamento entre eles, perda de vinculo familiar.

PROCESSO TERAPEUTICO

No primeiro momento o terapeuta tenta identificar a sistemática da família, e tenta se engajar a ela do jeito q esta.

Mãe centralizadora, o terapeuta ira se reportar a ela para comunicar com os filhos por exemplo.

Intervenções que promovem reestruturação do sistema:

- representação

- rearanjo espacial da família durante a sessão

- trazer conflitos encobertos

- aliança com um dos membros do sistema, buscando o equilibro do sistema

- alteração do contexto ou efeito do sintoma.

- designação de tarefas.

O terapeuta familiar estrutural apoia tanto a subsistência da individualidade como a da mutualidade, e visa clarificar ou fortalecer fronteiras difusas, ou tornar mais flexível fronteiras rígidas. E cria intervenções com o objetivo de alterar através de ações, e durante a sessão, a organização disfuncional da família.

Terapia estratégica breve:

Fundamenta-se na premissa de que vários tipos de problemas trazidos pelo paciente ao terapeuta só persistem se forem mantidos pelo comportamento atual das pessoas que interagem com o paciente. Se a cadeia de interação que mantém o problema for eliminada, o problema desaparecerá.

Os problemas são vistos como dificuldades de interação; Os problemas são vistos como sendo resultado de dificuldades quotidianas não resolvidas; As transições de vida e o ciclo de vida familiar requerem grandes mudanças nos relacionamentos.

O processo terapêutico abrange 4 etapas:

Formulação de uma imagem concreta e específica do problema;

Estimar qual é o padrão de comportamento que está mantendo o problema;

Estimar qual o comportamento levaria à mudança almejada e Intervenção.

O enfoque estratégico breve, enfatiza a alteração dos padrões de interação através da prescrição paradoxal.

O que envolve designar uma tarefa, contendo instruções paradoxais para promover tal mudança, que consiste em prescrever comportamentos que aparentemente estão em oposição aos objetivos estabelecidos, mas visam à mudança em direção a eles.

Realça o sintoma como sendo a unidade a ser focada e não a família, não se preocupam em ver toda a família. Para ele a chave da mudança é a arte através do qual poderão reformular a percepção de seus clientes quanto ao contexto de seus comportamentos. A abordagem estratégica breve, trabalha sistematicamente e espera que uma pequena mudança num relacionamento importante na família reverberará no resto do sistema.

O grupo de Milão

Enfatizam o paradoxo básico existente nas famílias. Para eles o distanciamento e intimidade entre os membros de uma família dependem de relacionamentos íntimos uns com os outros e de padrões através de interação.

Esquema Comparativo das terapias estrutural, estratégica breve e do grupo de milão

Embora cada uma das abordagens enfatize diferentes aspectos de um mesmo material, elas fundamentam-se num mesmo princípio básico, ou seja, na teoria geral dos sistemas.

A abordagem Psicanalítica

Noções Básicas: O estudo da dinâmica familiar envolve duas unidades sociais primarias. A família de origem, através do qual cada um dos cônjuges construiu seus padrões de relacionamento, e a família nuclear, através do qual os padrões de relacionamento aprendidos, pelos cônjuges durante a infância e adolescência são repetidos e continuamente desenvolvidos.

Inversamente à escola sistêmica, essa abordagem enfatiza essencialmente o significado latente dos comportamentos manifestos dos membros da família, os quais podem ser entendidos através do processo de transferência. Terapeutas adeptos dessa escola acreditam que mudanças ocorrem quando, no processo de transferência, o terapeuta tolera as frustrações, medos e necessidades do grupo familiar, assim como as próprias, e ajuda a família a compreender, elaborar e transcender tais sentimentos ao invés de se evadirem dos mesmos.

As abordagens Psicodinâmicas

A autora denomina abordagens psicodinâmicas aqueles que associam princípios psicanalíticos aos conceitos sistêmicos

Casamento e Terapia de Casal

- o modelo psicanalítico: O modelo “psicanalítico” fundamenta-se basicamente na teoria das relações objetais, na qual a necessidade do sujeito de se relacionar com o objeto ocupa uma posição central.

aplicação de alguns conceitos sistêmicos e psicanalíticos em famílias de adolescentes apresentando distúrbios psicossomáticos

A adolescência é o período evolutivo do ser humano compreendido em média entre as idades de 11 a 24 anos, no qual o indivíduo passa pela fase de transição da infância à vida adulta. De acordo com Aberastury e Knobel, o adolescente, em busca de sua identidade adulta, passa por período turbulento onde comportamentos considerados anormais em outras fases são considerados normais nessa transição.

Fase na qual a família, como um todo, experimenta o conflito de dependência e independência. Os processos de separação e indiferenciação, característicos da adolescência, a ruptura de vínculos simbióticos que desorganizam e desestruturam o sistema familiar.

CONCLUSÃO:

É um livro didático, que faz um resumo histórico da Terapia Familiar Sistêmica e seus precursores. Faz um demonstrativo entre as principais Escolas da Terapia Familiar Sistêmica e seus respectivos representantes, com exemplos que facilitam a compreensão e a diferenciação entre as Escolas.

Enfoca as diferenças entre abordagem psicanalítica e a sistêmica, no que diz respeito à terapia de casal.

FSantana
Enviado por FSantana em 28/06/2012
Código do texto: T3749077