Prevenção e Intervenção em Situações de Risco...: e Vulnerabilidade
Um breve resumo sobre o livro, e os opicos que achei amis interessantes:
1. Adoção, adoção tardia e apadrinhamento Intervenção em relação a criança e adolescente Vitimas de abandono institucionalizadas: (Juliana Noal e Lucas Neiva-Silva).
Uma discussão acerca dos processos adotivos e suas implicações para o desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes, focalizando as situações de abandono e de institucionalização Abordam os fatores de risco, de proteção e resiliência associados aos processos adotivos, apontando o abandono e a institucionalização como fatores de risco desenvolvimental. Discutem a adoção, a adoção tardia e o apadrinhamento afetivo como fatores de proteção para crianças e adolescentes em situações de abandono.
A adoção, adoção tardia e apadrinhamento, vem sendo um meio adotado de intervenção para o problema das crianças vitimas de abandono institucionalizado, no sentido de diminuir os fatores de risco relacionados.
Vem-se desmistificando a idéia de que a adoço, e ou adoção tardia traz problemas no desenvolvimento da criança.
Adoção tardia, considera-se os casos de crianças com mais de 2 anos de idade.
Abandono é visto como um fator de risco para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. De outro lado a adoção tardia é vista como um fator atenuante.
Fatores de risco, fatores de proteção, e resiliência associados aos processos adotivos;
• A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas.
Os fatores de risco, são so eventos engativos na vida da criança. Existes diversos fatores de risco para o desenvolvimento humano, mas as questões socio-economicas estão entre os amis graves, que causam desestruturação familiar, ida para as ruas, abandono.
Os fatores de proteção, são os que melhoras as respostas as certos riscos. Tres tipos se destacam 1) caracteristicas pessoais; 2) suporte familiar; 3) suporte social.
Adoção e adoção tardia, funcionando no nível de suporte familiar, tentando suprir a ausência da família biológica, já o apadrinhamento funciona a nível de suporte social.
Resiliencia, entendida como superação de estresses adversidades.
A resiliencia é promovida através de duas condições- 1) a presença de fatores de risco, que interferem no bem estar da pessoa(neste caso o abandono); 2) A adaptação da pessoa. Um dos métodos é trabalhar a autoestima (autoconfiança) da pessoa, para que possa entender que é possível superar seus problemas.
O Abandono e a institucionalização como fatores de risco para o desenvolvimento da criança e do adolescente
Na historia- as crianças eram utilizadas me países católicos em atividades perigosas, como em navios de guerra, fabricas, oficinas, já que os direitos das mesmas eram desconsiderados.
Institucionalização, fator de risco ou fator de proteção?
O fundamento da instituição de abrigagem é proteção integral, de caráter provisório e excepcional .
Somente por meio de relações afetivas seguras e duradouras com os cuidadores que a criança é capaz de vinculações baseadas no amor, e no afeto, durante a vida. Principalmente nos 3 primeiros anos de vida, tendo o papel proteção e socialização. Mas o que acontece na maioria dos casos são relações padronizadas, sem vínculos afetivos, que não fornecem estimulação e empobrecem a capacidade de desenvolvimento das crianças.
O abandono torna o individuo mais vulnerável a disfunções psicológicas.
Não podem ser atribuídas patologias intrínsecas ao processo de adoção.
O medo de não ser aceita, faz com que a criança tenha medo de que a família adotiva descubra que ela não tem valor.
A criança desconfia das intenções dos pais adotivos, e por isso e não aceitar suas demonstrações de afeto.
A criança sente dificuldade em lidar com a perda dos antigos laços afetivos. O que torna difícil a ligação com a família substituta.
No que diz respeito ao ponto de vista moral, os pais freqüentemente descobrem mentiras e roubos como forma de chamar a atenção. Também podem apresentar excessiva curiosidade para o sexo.
Nestes casos, o tempo, atenção, paciência, coragem, respeito, amor e dedicação formam os alicerces para a adoção tardia, privilegiando os interesses da criança ou adolescente.
Quanto mias tarde a criança é adotada, maiores são maiores são suas lembranças do abandono.
2. Os desafios da pratica psicológica no contexto penitenciário.
O segundo capítulo traz a contribuição de Lutiana R. da Rosa e Clarissa De Antoni sobre “Os Desafios da Prática Psicológica no Contexto Penitenciário”
2.1.Subsídios conceituais para desenvolvimento das ações
Percebesse uma visão negativa dos funcionários da segurança pública acerca de seu próprio trabalho.
Não é a solidão que perturba os indivíduos na comunidade carcerária, mas sim a vida em massa.
Quanto melhor estiver respaldado teoricamente o profissional, melhor atendera sua cliente-la evitando conflitos dentro do ambiente.
Buscasse a saúde comunitária.
A desorganização do tecido social, através do desemprego, violência e corrupção, ocasionam a desagregação dos laços sociais.
Existe o sofrimento do cárcere, da marginalização e até do medo pela integridade física, e essas experiências precisam ser identificadas para que possam ser transformadas.
No quarto capítulo, intitulado “Da Instituição ao Convívio Familiar: Estudo de Caso de uma Adolescente”, Aline C. Siqueira e Débora D.
Dell’Aglio.
Sobre a reinserção familiar de uma jovem após seu desligamento institucional. O texto destaca os fatores de risco e de proteção associados à reinserção familiar,
despertando para a importância de a transição ecológica (estudo dos diversos sistemas no qual a criança esta envolvida, escola, conselho tutelar, família, etc.) ser acompanhada por estratégias sólidas e seguras, e para a necessidade de mais pesquisas que evidenciem as melhorias imperativas à qualidade dos processos de desligamento institucional e de reinserção familiar.
Apoio informacional- conselhos, orientações e informações pertinentes sobre saúde e etc, para as famílias. Muitas vezes efetuado por uma assistente social.
Ex: o que e abusão sexual, esclarecendo que não é somente o intercurso sexual, e quais os malefícios que traz para as crianças.
Adolescente e drogas, intervenções possíveis.
Lucas Neiva-Silva e Fernanda T. de Carvalho assinalam a importância de uma
abordagem diferenciada ao adolescente no que tange à drogadição.
prima pela abordagem comprometida com a prática profissional reflexiva
e com a pesquisa científica relevante às questões sociais brasileiras.
O uso de drogas por criança e adoelscente deve ser encardo de forma diferente do uso por um adulto.
Presupostos teóricos sobre drogas e importantes: importantes diferenciações.
Primeiramente precisa-se desmistificar que toda droga é igual, que todo adolescente que usa droga vira viciado, e que o único tratamento é a internação e desintoxicação.
No caso dos adolescente as drogas ditas licitas são o maior problema, necessitando de uma intervenção do governo e sociedade sobre este fato.
Diferentes padrões de uso de drogas
O uso de rogas nem sem é um problema, devido aos diferentes graus de consumo. Mas até hoje não existe um padrão claro do que seria um uso aceitável.
Trabalhasse com 3 niveis: Uso; Abuso, e Dependência.
CAPS-AD- CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL ANTI DROGAS, onde a intenção é preservar a saúde do adolescente. Alguns critérios para internação são: risco de suicídio, ou homicídio, uso descontrolado de droga, condutas de maior risco para adquirir droga (ex-prostituição), surto psicótico, atos inflacionais graves relacionados a droga, situações de extremo risco social como ameaça de morte por traficantes.
Atualmente no Brasil são poucas instituições realmente adequadas a tratar este tipo de adolescente.
Concluísse que internação em unidades fechadas deve ser evitada o tanto quanto possível.
COMUNIDADES TERAPEUTICAS- Fundamentadas no conceito de auto-ajuda. Visa que a pessoa veja seus problemas, e encontre meios de sair da dependência, mudando seu estilo de vida.
Existente basicamente dois tipos de Cts, a particulares de alto custo, com tratamento medicamentoso, e aparato medico; e as com vínculos religiosos, ligadas a religiões e seitas.
Características Familiares no Contexto do Abuso Sexual- Cátula Pelisoli e Débora D. Dell’Aglio expõem uma revisão de estudos dedicados ao tema do abuso sexual, com foco no contexto familiar.
Entender a família como sistema dinâmico e aberto.
Ouvir a vitima, impressões, sentimentos e anseios.
Indica quão complexo é o tema investigado, tanto em relação à sua interface com a família, como nas conseqüências ao desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo.
Especialmente de interesse ao profissional que atua no contexto jurídico, o texto também contribui para os demais profissionais que se deparam, na prática, com o delicado tema do abuso sexual, suscitando a necessidades de políticas governamentais para amparar as familiares e vitimas e trata-las, através de uma formação de rede de apoio.
4. terapia assistida por animais terapeuta no contexto comunitário-
oferece uma reflexão sobre a oportunidade em saúde comunitária que as novas interações “ser humanoanimal” vêm proporcionando. Lembrando o pioneirismo de Nise da Silveira no uso de animais no contexto terapêutico, Miotti e De Antoni
salientam a escassez de investimento, no Brasil, na inovadora Terapia Assistida por Animais. Trata-se de uma intervenção terapêutica com o potencial de tanto atender à demanda da saúde humana, como ao cuidado com os animais.