o ARQUÉTIPO UTOPIA
No fundamentos da prática maçônica está latente a idéia da utopia, ordem social e política perfeita, sonhada por vários poetas, filósofos e humanistas, como Platão, Tomas Mórus, Tomasso Campanella, Giordano Bruno, François Rabelais, Voltaire, John Milton e outros. Os mitos da Atlântida, Lemúria, Shangri-lá, os Campos Elísios, o paraíso dos cristãos e dos muçulmanos, etc. também são ecos dessa maravilhosa esperança.[1]
O Éden bíblico e a própria nação de Israel, com sua cultura mística, fundamentada nos princípios da Irmandade social e racial, também pode ser considerada uma faceta desse estado de ordem, harmonia e felicidade com o qual o espírito humano sempre sonhou.
Esse estado ideal é um arquétipo que existe no inconsciente coletivo da humanidade desde os primórdios da civilização e remanesce como memória nas literaturas sagradas da maioria dos povos antigos que deixaram registros de suas primeiras experiências civilizatórias.
A idéia é que tal estado existiu um dia, talvez antes mesmo do advento da nossa atual civilização e foi destruído por alguma razão. Em algumas crenças, como a judaico-cristã, por exemplo, se acredita que esse estado foi perdido em conseqüência de um erro (ou pecado) cometido pelo ser humano. Essa é a idéia que está na base da metáfora do Éden e da expulsão do casal humano daquele sítio paradisíaco em razão de um ato de desobediência praticado por esse casal. Não se descarta, inclusive, que tal sítio tenha de fato existido literalmente, e que o mesmo estaria situado em algum lugar próximo à foz do rio Eufrates, onde, segundo alguns pesquisadores, teria existido, cerca de dez mil anos atrás, um lugar semelhante aquele descrito na Bíblia.[2]
Os povos mais antigos acreditavam que esse estado de harmonia, felicidade e paz poderia ser atingido pelo trabalho consciente e eficaz das pessoas de boa vontade, pois eles viam o mundo como um grande edifício que podia ser construído diariamente por cada uma das criaturas humanas, nas ações que executa na vida. Por isso, da mesma forma que a paz e a harmonia reinavam nos céus, na Fraternidade que congregava os anjos (ou deuses), esse estado deveria existir na terra, com os homens reunidos em uma grande Irmandade. [3]
O UNIVERSO CABALÍSTICO
Os temas cabalísticos entraram na maçonaria por força da aproximação simbólica que eles têm com as visões do universo projetado pela Arte Real. A Cabala nos ensina que o Cosmo é construído em quatro etapas de emanação da potência divina. Esses mundos são conhecidos pelos nomes hebraicos de Atziloth, Briah, Yetzirah e Assiah.
Em Atziloth, chamado mundo da origem, a luz é tirada das trevas. É o momento em que o Criador “pensa” o universo, por isso, na Cabala ele é chamado de Kether, a Coroa da Criação, a Potência que se manifesta em Luz. Ele é EHIEH, Eu Sou.[4] Na maçonaria ele é o Grande Arquiteto, o Criador que concebe os planos de construção do edifício cósmico.
Em Briah, o mundo da criação, a luz se converte em energia. É o momento em que o Grande Arquiteto do Universo esquematiza e organiza a manifestação criativa. Surgem as grandes leis universais, segundo as quais o cosmo se materializa.
Em Yetzirah, o mundo da formação, as leis físicas atuam e dão forma e movimento à energia, fazendo surgir os quatro elementos (ar, fogo, água e terra), que serão a base de toda matéria universal. Esses elementos ocorrem a partir da transformação da energia (luz), em massa, por ação das leis da relatividade e da gravidade, uma forçando a dispersão da matéria universal no vazio cósmico, outra atuando no sentido de agrupá-los em sistemas.[5]
Em Assiah, o mundo da matéria, os quatro elementos fazem surgir as diversas formas de matéria física e esta evolui até desembocar na vida orgânica; e esta, como resultado dessa evolução, faz surgir a espécie humana, fase final de evolução do edifício cósmico pensado pelo Grande Arquiteto do Universo e construído pelos seus “pedreiros” universais, que são os anjos e os homens.
Segundo a tradição da Cabala, o Cosmo é dividido em sete mundos: Originário, Inteligível, Celestial, Elemental, Astral, Infernal e Temporal. O mundo em que vivemos, Assiah, o mundo da matéria, é o Temporal. Ele é a parte final da manifestação divina e tem nos homens os seus “pedreiros”, os quais o constroem com suas ações.
São Tomás de Aquino também acreditava na tradição dos “anjos construtores” do universo. Em sua obra mais conhecida, A Cidade de Deus, ele se refere a Deus como a “primeira causa do universo, aos anjos como “a causa secundária visível” e aos homens a sua “causa final”. Basilides, sábio gnóstico do segundo século, ensinava "que os anjos de categoria inferior são os construtores do universo material e os homens os seus aprendizes”. Todas essas manifestações refletem a intuição universal de considerar Deus como o Grande Arquiteto do Universo e os anjos e os homens como seus mestres e pedreiros.
Nessa conformação podemos ver, analogicamente, o mundo como uma grande Loja cósmica, onde Deus é o seu Venerável Mestre, os anjos seus Mestres Vigilantes e os homens os seus companheiros e aprendizes.[6]
Alguns estudiosos da Cabala costumam interpretar a Bíblia Sagrada como se ela fosse um grande romance escatológico, onde as energias cósmicas e as leis naturais são personalizadas por anjos, demônios e homens, interagindo para produzir a massa física e espiritual que forma o universo e sua história. Nesse sentido, ensinam que as referências bíblicas á uma rebelião de anjos, liderada pelo Arcanjo Lúcifer não é uma mera construção simbólica referente á antigas superstições desenvolvidas por uma humanidade em sua infância mental, mas sim uma metáfora rica em conteúdo científico, que explica a formação do universo em seus primórdios. Nesse sentido a chamada rebelião de Lúcifer nada mais é do que o desencadear das forças cósmicas que foram liberadas na grande explosão do Big-Bang, forças essas que o Grande Arquiteto do Universo ( O Principio Criador, o Verbo Divino), não pode mais controlar. Essas forças se tornaram as grandes leis naturais e passaram a atuar por si mesmas, o que justifica a aparente contradição que se encontra nos livros sagrados, onde Deus, ás vezes parece ser incapaz de evitar que o seu opositor, o Diabo, faça as suas estrepolias. Essa idéia é francamente paradoxal, uma vez que o Diabo é, em sua origem, um Arcanjo, ou seja, um ser criado por Deus, e francamente inferior na hierarquia celeste.
Essa mesma visão sugere que as entidades chamadas de Elohins formavam uma grande Fraternidade de obreiros, cuja missão era construir o universo que o Grande Arquiteto do Universo tinha em mente. Eles se reuniam nos moldes de uma Loja maçônica. Depois da queda eles foram dispersos pelo mundo e muitos deles se tornaram demônios, como Plutão, Satã, Lúcifer, Sethi, etc. Outros se tornaram os heróis que a humanidade cultuou como semideuses (Hércules, Teseu, Gilgamés, Perseu, Arjuna, etc) ou mesmo deuses, como Hermes, Osíris, Mitra, Jesus, etc. que desceram a terra para civilizar, ou ensinar os homens.[7]
Na tradução literal da Bíblia os quatro mundos da Cabala são referidos como os quatro reis de Edom, que viveram nos tempos antigos, antes da formação de Israel e foram derrotados pelos hebreus na conquista da terra palestina. Eles “lutam contra Israel”, pois este, como povo escolhido, é uma alegoria que significa uma tentativa do Grande Arquiteto do Universo de reorganizar a espécie humana através de um modelo de virtude, dirigido por Ele mesmo. Nesse caso, Israel, como Assembléia Perfeita (Loja), sagrada, seria um arquétipo que permitiria o reencontro do equilíbrio perdido com a revolta dos anjos rebeldes e sua disseminação entre os homens. Pois da mesma forma que o desencadear das forças cósmicas provocou um caos inicial, que requereu um grande esforço por parte do Grande Arquiteto do Universo para organizá-lo, também na história das sociedades humanas, o surgimento da capacidade reflexiva entre as espécies vivas, gerou um caos no ambiente, que necessitou de um ingente trabalho de organização.[8]
As referências bíblicas sobre esses “mundos arcanos”, com suas leis e seus reflexos sobre o mundo dos homens são muitas e seria impossível invocá-las todas no contexto deste trabalho. Por ora, é importante lembrar que a própria história do Estado de Israel está implicitamente inscrita nessa estranha arquitetura. Nesse sentido, Israel é um modelo de civilização, uma “maquete”, construída por Deus para ser aplicada a toda civilização humana, desorganizada e perdida, em razão de sua dispersão entre línguas, crenças, modos de vida, costumes e outros diferenciais que pulverizaram a raça humana em vários grupos antagônicos e inimigos entre si.
A palavra Edom, por exemplo, é uma corruptela de Éden, o “mundo perfeito” de onde o homem teria sido expulso em conseqüência da sua desobediência aos preceitos do Criador. Nesse sentido “os reis de Edom”, que lutam contra Israel, representam as raças pré-adâmicas, que se aliaram aos anjos rebeldes na revolta contra o Grande Arquiteto do Universo. São os homens corrompidos e modelados no pecado de Adão e no crime de Cain.[9]
No fundamentos da prática maçônica está latente a idéia da utopia, ordem social e política perfeita, sonhada por vários poetas, filósofos e humanistas, como Platão, Tomas Mórus, Tomasso Campanella, Giordano Bruno, François Rabelais, Voltaire, John Milton e outros. Os mitos da Atlântida, Lemúria, Shangri-lá, os Campos Elísios, o paraíso dos cristãos e dos muçulmanos, etc. também são ecos dessa maravilhosa esperança.[1]
O Éden bíblico e a própria nação de Israel, com sua cultura mística, fundamentada nos princípios da Irmandade social e racial, também pode ser considerada uma faceta desse estado de ordem, harmonia e felicidade com o qual o espírito humano sempre sonhou.
Esse estado ideal é um arquétipo que existe no inconsciente coletivo da humanidade desde os primórdios da civilização e remanesce como memória nas literaturas sagradas da maioria dos povos antigos que deixaram registros de suas primeiras experiências civilizatórias.
A idéia é que tal estado existiu um dia, talvez antes mesmo do advento da nossa atual civilização e foi destruído por alguma razão. Em algumas crenças, como a judaico-cristã, por exemplo, se acredita que esse estado foi perdido em conseqüência de um erro (ou pecado) cometido pelo ser humano. Essa é a idéia que está na base da metáfora do Éden e da expulsão do casal humano daquele sítio paradisíaco em razão de um ato de desobediência praticado por esse casal. Não se descarta, inclusive, que tal sítio tenha de fato existido literalmente, e que o mesmo estaria situado em algum lugar próximo à foz do rio Eufrates, onde, segundo alguns pesquisadores, teria existido, cerca de dez mil anos atrás, um lugar semelhante aquele descrito na Bíblia.[2]
Os povos mais antigos acreditavam que esse estado de harmonia, felicidade e paz poderia ser atingido pelo trabalho consciente e eficaz das pessoas de boa vontade, pois eles viam o mundo como um grande edifício que podia ser construído diariamente por cada uma das criaturas humanas, nas ações que executa na vida. Por isso, da mesma forma que a paz e a harmonia reinavam nos céus, na Fraternidade que congregava os anjos (ou deuses), esse estado deveria existir na terra, com os homens reunidos em uma grande Irmandade. [3]
O UNIVERSO CABALÍSTICO
Os temas cabalísticos entraram na maçonaria por força da aproximação simbólica que eles têm com as visões do universo projetado pela Arte Real. A Cabala nos ensina que o Cosmo é construído em quatro etapas de emanação da potência divina. Esses mundos são conhecidos pelos nomes hebraicos de Atziloth, Briah, Yetzirah e Assiah.
Em Atziloth, chamado mundo da origem, a luz é tirada das trevas. É o momento em que o Criador “pensa” o universo, por isso, na Cabala ele é chamado de Kether, a Coroa da Criação, a Potência que se manifesta em Luz. Ele é EHIEH, Eu Sou.[4] Na maçonaria ele é o Grande Arquiteto, o Criador que concebe os planos de construção do edifício cósmico.
Em Briah, o mundo da criação, a luz se converte em energia. É o momento em que o Grande Arquiteto do Universo esquematiza e organiza a manifestação criativa. Surgem as grandes leis universais, segundo as quais o cosmo se materializa.
Em Yetzirah, o mundo da formação, as leis físicas atuam e dão forma e movimento à energia, fazendo surgir os quatro elementos (ar, fogo, água e terra), que serão a base de toda matéria universal. Esses elementos ocorrem a partir da transformação da energia (luz), em massa, por ação das leis da relatividade e da gravidade, uma forçando a dispersão da matéria universal no vazio cósmico, outra atuando no sentido de agrupá-los em sistemas.[5]
Em Assiah, o mundo da matéria, os quatro elementos fazem surgir as diversas formas de matéria física e esta evolui até desembocar na vida orgânica; e esta, como resultado dessa evolução, faz surgir a espécie humana, fase final de evolução do edifício cósmico pensado pelo Grande Arquiteto do Universo e construído pelos seus “pedreiros” universais, que são os anjos e os homens.
Segundo a tradição da Cabala, o Cosmo é dividido em sete mundos: Originário, Inteligível, Celestial, Elemental, Astral, Infernal e Temporal. O mundo em que vivemos, Assiah, o mundo da matéria, é o Temporal. Ele é a parte final da manifestação divina e tem nos homens os seus “pedreiros”, os quais o constroem com suas ações.
São Tomás de Aquino também acreditava na tradição dos “anjos construtores” do universo. Em sua obra mais conhecida, A Cidade de Deus, ele se refere a Deus como a “primeira causa do universo, aos anjos como “a causa secundária visível” e aos homens a sua “causa final”. Basilides, sábio gnóstico do segundo século, ensinava "que os anjos de categoria inferior são os construtores do universo material e os homens os seus aprendizes”. Todas essas manifestações refletem a intuição universal de considerar Deus como o Grande Arquiteto do Universo e os anjos e os homens como seus mestres e pedreiros.
Nessa conformação podemos ver, analogicamente, o mundo como uma grande Loja cósmica, onde Deus é o seu Venerável Mestre, os anjos seus Mestres Vigilantes e os homens os seus companheiros e aprendizes.[6]
Alguns estudiosos da Cabala costumam interpretar a Bíblia Sagrada como se ela fosse um grande romance escatológico, onde as energias cósmicas e as leis naturais são personalizadas por anjos, demônios e homens, interagindo para produzir a massa física e espiritual que forma o universo e sua história. Nesse sentido, ensinam que as referências bíblicas á uma rebelião de anjos, liderada pelo Arcanjo Lúcifer não é uma mera construção simbólica referente á antigas superstições desenvolvidas por uma humanidade em sua infância mental, mas sim uma metáfora rica em conteúdo científico, que explica a formação do universo em seus primórdios. Nesse sentido a chamada rebelião de Lúcifer nada mais é do que o desencadear das forças cósmicas que foram liberadas na grande explosão do Big-Bang, forças essas que o Grande Arquiteto do Universo ( O Principio Criador, o Verbo Divino), não pode mais controlar. Essas forças se tornaram as grandes leis naturais e passaram a atuar por si mesmas, o que justifica a aparente contradição que se encontra nos livros sagrados, onde Deus, ás vezes parece ser incapaz de evitar que o seu opositor, o Diabo, faça as suas estrepolias. Essa idéia é francamente paradoxal, uma vez que o Diabo é, em sua origem, um Arcanjo, ou seja, um ser criado por Deus, e francamente inferior na hierarquia celeste.
Essa mesma visão sugere que as entidades chamadas de Elohins formavam uma grande Fraternidade de obreiros, cuja missão era construir o universo que o Grande Arquiteto do Universo tinha em mente. Eles se reuniam nos moldes de uma Loja maçônica. Depois da queda eles foram dispersos pelo mundo e muitos deles se tornaram demônios, como Plutão, Satã, Lúcifer, Sethi, etc. Outros se tornaram os heróis que a humanidade cultuou como semideuses (Hércules, Teseu, Gilgamés, Perseu, Arjuna, etc) ou mesmo deuses, como Hermes, Osíris, Mitra, Jesus, etc. que desceram a terra para civilizar, ou ensinar os homens.[7]
Na tradução literal da Bíblia os quatro mundos da Cabala são referidos como os quatro reis de Edom, que viveram nos tempos antigos, antes da formação de Israel e foram derrotados pelos hebreus na conquista da terra palestina. Eles “lutam contra Israel”, pois este, como povo escolhido, é uma alegoria que significa uma tentativa do Grande Arquiteto do Universo de reorganizar a espécie humana através de um modelo de virtude, dirigido por Ele mesmo. Nesse caso, Israel, como Assembléia Perfeita (Loja), sagrada, seria um arquétipo que permitiria o reencontro do equilíbrio perdido com a revolta dos anjos rebeldes e sua disseminação entre os homens. Pois da mesma forma que o desencadear das forças cósmicas provocou um caos inicial, que requereu um grande esforço por parte do Grande Arquiteto do Universo para organizá-lo, também na história das sociedades humanas, o surgimento da capacidade reflexiva entre as espécies vivas, gerou um caos no ambiente, que necessitou de um ingente trabalho de organização.[8]
As referências bíblicas sobre esses “mundos arcanos”, com suas leis e seus reflexos sobre o mundo dos homens são muitas e seria impossível invocá-las todas no contexto deste trabalho. Por ora, é importante lembrar que a própria história do Estado de Israel está implicitamente inscrita nessa estranha arquitetura. Nesse sentido, Israel é um modelo de civilização, uma “maquete”, construída por Deus para ser aplicada a toda civilização humana, desorganizada e perdida, em razão de sua dispersão entre línguas, crenças, modos de vida, costumes e outros diferenciais que pulverizaram a raça humana em vários grupos antagônicos e inimigos entre si.
A palavra Edom, por exemplo, é uma corruptela de Éden, o “mundo perfeito” de onde o homem teria sido expulso em conseqüência da sua desobediência aos preceitos do Criador. Nesse sentido “os reis de Edom”, que lutam contra Israel, representam as raças pré-adâmicas, que se aliaram aos anjos rebeldes na revolta contra o Grande Arquiteto do Universo. São os homens corrompidos e modelados no pecado de Adão e no crime de Cain.[9]
1Note-se que a maioria dos intelectuais acima citados fundou, fizeram parte de Fraternidades, ou escreveram obras falando desse sonho utópico.
[2] Esse sítio se chama Göbekli Tepe (Monte com Barriga ou Monte com Umbigo em turco), é um sítio arqueológico que fica aproximadamente a 15 km a nordeste de Şanlıurfa (Urfa), antiga cidade no sudeste da Turquia. Ali, em 1995, foi encontrado um santuário, que segundo os arqueólogos, é o mais antigo até hoje já encontrado. O sítio arqueológico está sendo escavado por arqueólogos alemães e turcos. Acredita-se que foi construído por populações pré-históricas, formadas por caçadores-coletores, por volta do décimo milénio a.C.. Veja-se a esse respeito o nosso ensaio “O Segredo do Gênesis”, publicado em nosso site no Recanto das Letras.
[3] Veja-se a nossa obra Conhecendo a Arte Real, op citado, pag. 76 e ss.
[4] EHIEH é fórmula cabalística de escrever Jeová (IHVH) na Cabala.
[5] Nebulosas, constelações, sistemas planetários são exemplos da atuação dessas leis na organização do universo. Nos sistemas biológicos formam os biomas e nos organismos vivos, os sistemas que sustentam a vida.
[6] Veja-se Knorr Von Rosenroth- A Kabbalah Revelada, Madras , SãoPaulo, 2000. Essa visão é claramente uma analogia e só cabe num conceito puramente esotérico, onde toda a linguagem de superfície é preterida em proveito de uma linguagem poética que se expressa em símbolos e metáforas.
[7] Essa interpretação não é originalmente da Cabala, mas sim da Teosofia, que vê nas visões cabalísticas um paralelo com suas próprias visões cosmogônicas. Todavia sua inspiração é francamente cabalística. Nas tradições gregas é visível o sentido metafórico dessas tradições, uma vez que cada um desses heróis ou deuses simbolizam forças da natureza.
[8] A divisa “Ordo ab Chaos”, adotada pela Maçonaria está ligada a essa idéia.
[9] Veja-se a esse respeito Dion Fortune- Cabala Mística, op citado..
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DO LIVRO " O TESOURO ARCANO"- NO PRELO
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DO LIVRO " O TESOURO ARCANO"- NO PRELO