Lendo a resenha na Academia Ipuense de Letras, Artes e Ciências
15/01/2012
*RESENHA
*DEVANEIOS, DELÍRIOS E DESAMORES
Devaneios, Delírios e Desamores. Romance escrito por Bernivaldo Carneiro com 36 capítulos, 382 páginas deliberando a mente numa ficção, sem desligar-se de fatos reais do cotidiano.
Sim, quando escrevemos a mente recria situações nunca impossíveis da vida prática e costumes adquiridos no recôndito sutil da sociedade em que vivemos.
Nos primeiros capítulos, o sentimento de ser pai projetou seu coração, no futuro promissor do filho, imaginando a profissão sem deixar de falar da hábil garoto inteligente, interativo, travesso, hiperativo e poder de decisão diante de fatos inesperados e respostas prontas no momento exato. Sem omitir as conquistas amorosas desde cedo.
Bernivaldo firmou consigo mesmo o compromisso de escrever esta obra. Há um apanhado largo de leituras. Vemos, quando cita diversos autores, faz comparações, estabelece credito de escritor atento e disposto a informar o leitor nas suas andanças criativas.
O pensamento viaja em situações diversas, basta olhar e deitar na perplexidade dos fatos. Inicia um capítulo com ousadia e termina com ousada maestria.
O pano de fundo do romance, porém, se deleita com os delírios de amor, das filhas do senhor Felicíssimo. Pai conservador impondo, em pleno modernismo, que se conservem pudicas até o casamento para não manchar a honra da família, árvore genealógica de longa data.
Pobres filhas que se deram ao luxo e prazer de fazer da vida mundana o despontar da vida diária. Bonitas, sensuais e infiéis usavam e abusavam da lascívia para satisfazer os desejos e afrontar o pai, encoberto de desgosto e vergonha.
A infidelidade aos “maridos” virou rotina. Saber de quem era um filho só na sorte da aparência quando nascia. Uma de tanto maltratar o marido provocando a morte decidiu ser irmã de caridade, mas não vingou... Vários episódios tomam espaço nos capítulos, entra devassidão, prazeres e sensualidade dos personagens...
Bernivaldo Carneiro tem estilo pessoal, talento engenhoso. A letra corre fácil nos seus devaneios, o vocabulário ora simples, ora de alta projeção vai se mesclando sem se perder na compreensão dos fatos.
Não opto por comparar autores e sim apresentar o essencial da obra, deixando a certeza que cada escritor é único, com estilo especial e cada criação revela o “eu essência” do escritor.
Resenha para o livro do Escritor Bernivaldo Carneiro, confrade da
ALMECE, Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará e da
ACE, Associação Cearense de Escritores.
Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes
15/01/2012
*RESENHA
*DEVANEIOS, DELÍRIOS E DESAMORES
Devaneios, Delírios e Desamores. Romance escrito por Bernivaldo Carneiro com 36 capítulos, 382 páginas deliberando a mente numa ficção, sem desligar-se de fatos reais do cotidiano.
Sim, quando escrevemos a mente recria situações nunca impossíveis da vida prática e costumes adquiridos no recôndito sutil da sociedade em que vivemos.
Nos primeiros capítulos, o sentimento de ser pai projetou seu coração, no futuro promissor do filho, imaginando a profissão sem deixar de falar da hábil garoto inteligente, interativo, travesso, hiperativo e poder de decisão diante de fatos inesperados e respostas prontas no momento exato. Sem omitir as conquistas amorosas desde cedo.
Bernivaldo firmou consigo mesmo o compromisso de escrever esta obra. Há um apanhado largo de leituras. Vemos, quando cita diversos autores, faz comparações, estabelece credito de escritor atento e disposto a informar o leitor nas suas andanças criativas.
O pensamento viaja em situações diversas, basta olhar e deitar na perplexidade dos fatos. Inicia um capítulo com ousadia e termina com ousada maestria.
O pano de fundo do romance, porém, se deleita com os delírios de amor, das filhas do senhor Felicíssimo. Pai conservador impondo, em pleno modernismo, que se conservem pudicas até o casamento para não manchar a honra da família, árvore genealógica de longa data.
Pobres filhas que se deram ao luxo e prazer de fazer da vida mundana o despontar da vida diária. Bonitas, sensuais e infiéis usavam e abusavam da lascívia para satisfazer os desejos e afrontar o pai, encoberto de desgosto e vergonha.
A infidelidade aos “maridos” virou rotina. Saber de quem era um filho só na sorte da aparência quando nascia. Uma de tanto maltratar o marido provocando a morte decidiu ser irmã de caridade, mas não vingou... Vários episódios tomam espaço nos capítulos, entra devassidão, prazeres e sensualidade dos personagens...
Bernivaldo Carneiro tem estilo pessoal, talento engenhoso. A letra corre fácil nos seus devaneios, o vocabulário ora simples, ora de alta projeção vai se mesclando sem se perder na compreensão dos fatos.
Não opto por comparar autores e sim apresentar o essencial da obra, deixando a certeza que cada escritor é único, com estilo especial e cada criação revela o “eu essência” do escritor.
Resenha para o livro do Escritor Bernivaldo Carneiro, confrade da
ALMECE, Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará e da
ACE, Associação Cearense de Escritores.
Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes