Gatas e motos - trecho do livro "DUAS PAIXÕES"
Eu e meu amigo Rafael, dono de uma CB preta, ansiávamos pelos feriados prolongados e dias de carnaval na praia. Íamos em busca do gosto do mar, do chope dos quiosques, do calor das areias e, principalmente, das paulistas bronzeadas de sol. Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Maresias, Boiçucanga, Bertioga e Guarujá compunham um corredor de ótimas oportunidades de paquera, então. Costumávamos posicionar nossas motos em sítios estratégicos, geralmente num ponto intermediário do trajeto entre uma praia bem frequentada e o centro da cidade na tocaia de gatas a pé, bonitas e incautas. Disputávamos a abordagem no palito ou no já-quem-pô, de antemão, a decidir quem ia oferecer carona para quem. Raramente falhava. A noite estava garantida e no aconchego das nossas barracas de acampar rolava bebida, toalhas de perfume e sexo. Havia um lema: “Amor de praia não sobe a serra” e, por isso, sempre havia a possibilidade de novas conquistas a cada descida. O que mais se podia desejar da vida? Ir à praia, beber e namorar parecia ser a fórmula da felicidade. Há sensação mais inesquecível do que viajar com uma bela garota na garupa de sua moto, sentindo o calor dos seios dela em suas costas e a pressão das coxas em sua cintura? Se houver, me conte.
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Obs. Caro leitor, faça um comentário ou, pelo menos deixe seu nome para que eu, em contrapartida possa também ler o seu trabalho. Obrigado.
Eu e meu amigo Rafael, dono de uma CB preta, ansiávamos pelos feriados prolongados e dias de carnaval na praia. Íamos em busca do gosto do mar, do chope dos quiosques, do calor das areias e, principalmente, das paulistas bronzeadas de sol. Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Maresias, Boiçucanga, Bertioga e Guarujá compunham um corredor de ótimas oportunidades de paquera, então. Costumávamos posicionar nossas motos em sítios estratégicos, geralmente num ponto intermediário do trajeto entre uma praia bem frequentada e o centro da cidade na tocaia de gatas a pé, bonitas e incautas. Disputávamos a abordagem no palito ou no já-quem-pô, de antemão, a decidir quem ia oferecer carona para quem. Raramente falhava. A noite estava garantida e no aconchego das nossas barracas de acampar rolava bebida, toalhas de perfume e sexo. Havia um lema: “Amor de praia não sobe a serra” e, por isso, sempre havia a possibilidade de novas conquistas a cada descida. O que mais se podia desejar da vida? Ir à praia, beber e namorar parecia ser a fórmula da felicidade. Há sensação mais inesquecível do que viajar com uma bela garota na garupa de sua moto, sentindo o calor dos seios dela em suas costas e a pressão das coxas em sua cintura? Se houver, me conte.
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