Henry Miller
Henry Miller é hoje conhecido como um dos mais importantes escritores americanos e da literatura mundial. Mas durante muito anos teve a sua obra banida e censurada em seu país de origem.
Seu primeiro livro, Trópico de Câncer foi lançado na França em 1934. Cinco anos depois lança Trópico de Capricórnio, numa linguagem crua e sexualmente explícita descreve sua mocidade no Brooklin em meio a prostitutas, bêbados e outros seres burlescos. O livro é povoado por personagens que Miller conheceu em seus anos de vida boêmia na Nova York da década de vinte. Sua literatura autobiográfica pode parecer meio chocante à primeira vista, afinal, nenhum homem, até então, havia se desnudado de forma tão verdadeira. No entanto, ele acaba seduzindo os leitores que podem sentir a veracidade de seus livros.
Além dos Trópicos, escreveu também a trilogia Sexus, Nexus, Plexus, nas quais narra seu turbulento relacionamento com June Smith, uma prostituta que o incentivou a levar adiante sua vocação literária e todo seu trabalho insano em tentar se expressar por meio da escrita de uma forma ousada e honesta. Talvez por isso, não tenha sido entendido por seus compatriotas que se chocaram com sua narrativa irônica e sem subterfúgios. Prova disso é que seus textos só foram liberados nos EUA em 1961 quando a suprema corte reconheceu o valor literário de suas obras.
Além dos Trópicos, escreveu também a trilogia Sexus, Nexus, Plexus, nas quais narra seu turbulento relacionamento com June Smith, uma prostituta que o incentivou a levar adiante sua vocação literária e todo seu trabalho insano em tentar se expressar por meio da escrita de uma forma ousada e honesta. Talvez por isso, não tenha sido entendido por seus compatriotas que se chocaram com sua narrativa irônica e sem subterfúgios. Prova disso é que seus textos só foram liberados nos EUA em 1961 quando a suprema corte reconheceu o valor literário de suas obras.
Henry Miller é um dos mais controvertidos escritores do século passado. É cru, cínico, irônico, mas acima de tudo, é honesto e pode levar os leitores às alturas, se estes se despirem do preconceito e não se chocarem com as confissões de um homem que sempre lutou contra as amarras de uma sociedade puritana, porém, hipócrita.
Gabriel Desaix