A origem do conhecimento
Antigas tradições, constantes principalmente de ensinamentos teosóficos e cabalistas, sustentam que ciência entrou na terra de uma forma um tanto clandestina. Ela não teria sido resultado da Providência divina, nem um presente da natureza, como resultado de uma longa evolução. A Bíblia no episódio da Criação, diz que Deus fez o homem já absolutamente homo sapiens. Isso quer dizer que ele já nasceu inteligente, sem precisar se submeter ao longo processo evolutivo que os teóricos evolucionistas o sujeitam. Essa tese, que é conhecida como criacionista, é ainda hoje sustentada pela maioria das religiões, embora os teólogos, à medida que a ciência progride e vai invadindo domínios antes restritos á especulação filosófica, encontrem cada vez mais dificuldades para justificar suas posições.
Não é de hoje que as teses criacionistas colocam seus defensores em dificuldades. E as interpretações alternativas para o fenômeno da consciência não são manifestações tão modernas como geralmente se pensa. O evolucionismo foi iniciado por Charles Darwin, mas as tradições que sustentam que o casal Adão e Eva não foi absolutamente o começo da espécie humana são mais antigas que os próprios cronistas que popularizaram esse mito.[1]
Mitos que sugerem que a civilização humana foi iniciada por emissários celestes são comuns entre todos os povos antigos e é uma das principais teses agasalhadas pelas doutrinas esotéricas, pela teosofia, e encontra eco também na Cabala. Essa interpretação evoca uma origem luciferina para o conhecimento humano. Assim, o chamado conhecimento do bem e do mal, citado na Bíblia, como resultado do ato de desobediência do casal humano, seria na verdade, uma ação de magistério com eles praticada pelos anjos rebeldes, chefiados pelo Arcanjo Lúcifer. Esses arcanjos, na tradição da Cabala, teriam se desavindo com Deus e armaram uma rebelião nos céus, exigindo postos maiores na hierarquia celeste, uma vez que eram eles os “Construtores do Universo”, a quem o Grande Arquiteto concedera autoridade sobre os “quatro mundos”.[2]
Arrojados na terra como pena pela sua rebelião, os anjos rebeldes se interaram com os humanos e deram início a nossa atual civilização. Assim, a descrição bíblica da criação de Adão, segundo esse mito, não se refere à criação do homem a partir do barro da terra e do sopro divino, mas sim ao momento em que os anjos rebeldes “entram em contato”, com ele e moldam-no à “sua imagem e semelhança”, ou seja, dão-lhe uma consciência. Depois, com o mito da serpente e da sedução de Eva e a conseqüente desobediência de Adão, “comendo o fruto proibido”, o que a Bíblia na verdade descreve é a transmissão do conhecimento, ali descrita como “ciência do bem e do mal”.
Dessa maneira, Adão não foi o primeiro homem criado sobre a terra. Ele foi o resultado de uma mutação neurológica e biológica, operada pelos Elohins rebeldes. De mero hominídio que era, criatura embora humana, porém pouco mais que animal, pois não possuía ainda inteligência reflexiva e dedutiva, o homem passou a ser um ser inteligente, possuidor da ciência capaz de modificar a natureza e de realizar ato criador.[3] E ele, que antes dessa mutação era hermafrodita, pois continha em si mesmo os dois sexos, com essa mutação teve também separado de si a parte feminina do sexo. Essa é a interpretação da criação da mulher, a partir de uma costela do homem.[4]
Assim, as civilizações que foram consumidas no grande dilúvio são aquelas que existiram antes de Adão. A própria Biblia, quando fala dos heróis antediluvianos, se refere a esses seres: “ (...) vendo os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram por mulheres as que dentre elas escolheram (...).” “Ora, naquele tempo havia gigantes sobre a terra. Porque como os filhos de Deus tivessem tido comércio com as filhas dos homens, pariram aqueles possantes homens, que tão famosas são na antiguidade.” [5]
Esses “homens possantes” são chamados de nefilins pelo cronista bíblico. Essa é uma classe de semideuses, filhos dos amaldiçoados Arcanjos com as filhas dos homens. Em todas as tradições dos povos antigos iremos encontrar eco dessa informação. Na Mesopotâmea o gigante Gilgamés, na Índia os míticos heróis da Guita e os senhores de Dzian, no Egito o rei Osiris, o atlante, e Thoth, que teria trazido aos povos do Nilo as ciências e as artes, na Grécia o deus Hermes e os míticos heróis das lendas, tal como Hércules, Teseu, Perseu, Prometeu, os terríveis titãs e outros, todos seriam da família desses anjos rebeldes, ou descendentes desse conúbio entre seres humanos e deuses.[6]
E dessa interação entre homens e deuses o conhecimento entrou na terra. A Bíblia descreve esse fato: ” E vendo Deus que era grande malícia dos homens sobre a terra, e que todos os pensamentos do seu coração estavam continuamente aplicados para o mal, arrependeu-se de ter feito o homem (...). Exterminarei da terra o homem que criei, pois me pesa o ter criado.”[7]
Por que pesaria a Deus, o Ser Perfeito, ter criado o homem? Pode Deus cometer enganos? Essa, certamente seria uma cruel contradição entre o que os cronistas bíblicos queriam ensinar ao mundo acerca de Deus e o que eles efetivamente ensinavam. Mas deixa de ser contraditório quando olhamos a informação por esse prisma. Os homens se desviaram de Deus ao adquirir a capacidade de refletir. Os “pensamentos de seu coração passaram a ser para o mal”, isto é, eles começaram a modificar a natureza, por conta dos próprios conhecimentos. As leis naturais começaram a ser subvertidas, a antiga estrutura de paz, harmonia e equilíbrio entre o homem e o ambiente deixou de existir. E então sobreveio a grande catástrofe, na forma do dilúvio universal.
Assim, desapareceram as antigas civilizações. Mas a chave do conhecimento arcano, que havia sido transmitido aos homens por aqueles Arcanjos rebeldes, foi preservada por Enoc, o filho de Cain.
A Lenda de Enoc
A Lenda de Enoc é claramente uma metáfora desenvolvida
pelos hierofantes das antigas religiões para explicar aos iniciados a origem do conhecimento humano e a forma como ele começou a ser codificado.
Praticamente, todos os povos antigos usavam variantes desse mito para explicar o surgimento das bases de sua civilização. Entre os sumérios, povo pré-histórico que habitou a Mesopotâmea, esses conhecimentos lhes teriam sido transmitidos por Utnapishtim, sobrevivente de um grande dilúvio que acabou com toda a humanidade. Para os hindus esse trabalho foi realizado pelo deus Purusha, o homem cósmico, a partir do qual foram feitas todas as coisas. Para os egípcios, as ciências e o conhecimento lhes foram transmitidos por Thoth, o deus das ciências, e os gregos trabalhavam com o mito de Prometeu, o herói que roubou o fogo sagrado dos deuses e o entregou aos homens. Os hebreus são o único povo cuja civilização teria origem a partir de um personagem histórico, o seu legislador Moisés, que no entanto, teria recebido do próprio Deus os fundamentos da sua sociedade. [8]
A Lenda de Enoc, filho de Cain, conta como esse personagem bíblico salvou para a civilização os conhecimentos das antigas civilizações que foram extintas pelo dilúvio. Esses conhecimentos, que teriam sido passados de geração a geração pelos diversos patriarcas hebreus, acabaram chegando às mãos do Rei Salomão, que os guardou em uma das colunas ocas do Templo de Jerusalém.
Através desses documentos (que foram queimados quando o Templo foi destruído pelos caldeus), o mundo ficou sabendo que Jubal, Jabel e Tubal – Cain, netos de Enoc, haviam inscrito em duas colunas, uma de pedra, outra de tijolos queimados, todas as antigas ciências que os Irmãos da Fraternidade da Luz (os Elohins rebeldes, chefiados por Lúcifer), haviam ensinado aos primeiros homens, e que seu avô Enoc havia preservado e repassado a eles.[9]
Provavelmente essa lenda foi inspirada em Flávio Josefo, historiador judeu que viveu no primeiro século da era cristã e escreveu um volumoso trabalho sobre a história de Israel. Em um de seus trabalhos ele informa que Enoch copiou essas informações e as transformou em um livro, o qual escondeu em duas colunas de um templo, chamadas Colunas de Seth.[10]
A versão maçônica da lenda
Essa metáfora foi desenvolvida no catecismo da maçonaria do Arco Real e depois aproveitada nos graus filosóficos do Rito Escocês. Segundo a versão maçônica dessa lenda, essa ciência foi perdida por ocasião do grande dilúvio que afogou a antiga civilização, mas foi recuperada por um grande sábio egípcio chamado Thoth, o qual a ensinou aos sacerdotes daquele país, razão pela qual os egípcios eram tão sábios nas antigas ciências.
Thoth era um deus egípcio, mas também era identificado com o deus Osíris, que antes de sua morte tinha sido um grande rei, a quem o Egito devia os princípios de sua civilização. Na Grécia esse personagem ficou conhecido como Hermes Trismegistus, o deus das artes e das ciências, que teria nascido três vezes no Egito, legando àquele povo, em cada uma de suas reencarnacões, um ciclo de civilização.
A tradição refere-se também a Pitágoras, o grande matemático e filósofo grego, que teria aprendido a sua ciência diretamente dessa fonte.
A lenda das duas colunas antediluvianas está descrita no livro apócrifo de Enoc. Foi desse livro que os gnósticos cristãos adaptaram as suas noções sobre os chamados “anjos decaídos”.[11]
Antigas tradições, constantes principalmente de ensinamentos teosóficos e cabalistas, sustentam que ciência entrou na terra de uma forma um tanto clandestina. Ela não teria sido resultado da Providência divina, nem um presente da natureza, como resultado de uma longa evolução. A Bíblia no episódio da Criação, diz que Deus fez o homem já absolutamente homo sapiens. Isso quer dizer que ele já nasceu inteligente, sem precisar se submeter ao longo processo evolutivo que os teóricos evolucionistas o sujeitam. Essa tese, que é conhecida como criacionista, é ainda hoje sustentada pela maioria das religiões, embora os teólogos, à medida que a ciência progride e vai invadindo domínios antes restritos á especulação filosófica, encontrem cada vez mais dificuldades para justificar suas posições.
Não é de hoje que as teses criacionistas colocam seus defensores em dificuldades. E as interpretações alternativas para o fenômeno da consciência não são manifestações tão modernas como geralmente se pensa. O evolucionismo foi iniciado por Charles Darwin, mas as tradições que sustentam que o casal Adão e Eva não foi absolutamente o começo da espécie humana são mais antigas que os próprios cronistas que popularizaram esse mito.[1]
Mitos que sugerem que a civilização humana foi iniciada por emissários celestes são comuns entre todos os povos antigos e é uma das principais teses agasalhadas pelas doutrinas esotéricas, pela teosofia, e encontra eco também na Cabala. Essa interpretação evoca uma origem luciferina para o conhecimento humano. Assim, o chamado conhecimento do bem e do mal, citado na Bíblia, como resultado do ato de desobediência do casal humano, seria na verdade, uma ação de magistério com eles praticada pelos anjos rebeldes, chefiados pelo Arcanjo Lúcifer. Esses arcanjos, na tradição da Cabala, teriam se desavindo com Deus e armaram uma rebelião nos céus, exigindo postos maiores na hierarquia celeste, uma vez que eram eles os “Construtores do Universo”, a quem o Grande Arquiteto concedera autoridade sobre os “quatro mundos”.[2]
Arrojados na terra como pena pela sua rebelião, os anjos rebeldes se interaram com os humanos e deram início a nossa atual civilização. Assim, a descrição bíblica da criação de Adão, segundo esse mito, não se refere à criação do homem a partir do barro da terra e do sopro divino, mas sim ao momento em que os anjos rebeldes “entram em contato”, com ele e moldam-no à “sua imagem e semelhança”, ou seja, dão-lhe uma consciência. Depois, com o mito da serpente e da sedução de Eva e a conseqüente desobediência de Adão, “comendo o fruto proibido”, o que a Bíblia na verdade descreve é a transmissão do conhecimento, ali descrita como “ciência do bem e do mal”.
Dessa maneira, Adão não foi o primeiro homem criado sobre a terra. Ele foi o resultado de uma mutação neurológica e biológica, operada pelos Elohins rebeldes. De mero hominídio que era, criatura embora humana, porém pouco mais que animal, pois não possuía ainda inteligência reflexiva e dedutiva, o homem passou a ser um ser inteligente, possuidor da ciência capaz de modificar a natureza e de realizar ato criador.[3] E ele, que antes dessa mutação era hermafrodita, pois continha em si mesmo os dois sexos, com essa mutação teve também separado de si a parte feminina do sexo. Essa é a interpretação da criação da mulher, a partir de uma costela do homem.[4]
Assim, as civilizações que foram consumidas no grande dilúvio são aquelas que existiram antes de Adão. A própria Biblia, quando fala dos heróis antediluvianos, se refere a esses seres: “ (...) vendo os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram por mulheres as que dentre elas escolheram (...).” “Ora, naquele tempo havia gigantes sobre a terra. Porque como os filhos de Deus tivessem tido comércio com as filhas dos homens, pariram aqueles possantes homens, que tão famosas são na antiguidade.” [5]
Esses “homens possantes” são chamados de nefilins pelo cronista bíblico. Essa é uma classe de semideuses, filhos dos amaldiçoados Arcanjos com as filhas dos homens. Em todas as tradições dos povos antigos iremos encontrar eco dessa informação. Na Mesopotâmea o gigante Gilgamés, na Índia os míticos heróis da Guita e os senhores de Dzian, no Egito o rei Osiris, o atlante, e Thoth, que teria trazido aos povos do Nilo as ciências e as artes, na Grécia o deus Hermes e os míticos heróis das lendas, tal como Hércules, Teseu, Perseu, Prometeu, os terríveis titãs e outros, todos seriam da família desses anjos rebeldes, ou descendentes desse conúbio entre seres humanos e deuses.[6]
E dessa interação entre homens e deuses o conhecimento entrou na terra. A Bíblia descreve esse fato: ” E vendo Deus que era grande malícia dos homens sobre a terra, e que todos os pensamentos do seu coração estavam continuamente aplicados para o mal, arrependeu-se de ter feito o homem (...). Exterminarei da terra o homem que criei, pois me pesa o ter criado.”[7]
Por que pesaria a Deus, o Ser Perfeito, ter criado o homem? Pode Deus cometer enganos? Essa, certamente seria uma cruel contradição entre o que os cronistas bíblicos queriam ensinar ao mundo acerca de Deus e o que eles efetivamente ensinavam. Mas deixa de ser contraditório quando olhamos a informação por esse prisma. Os homens se desviaram de Deus ao adquirir a capacidade de refletir. Os “pensamentos de seu coração passaram a ser para o mal”, isto é, eles começaram a modificar a natureza, por conta dos próprios conhecimentos. As leis naturais começaram a ser subvertidas, a antiga estrutura de paz, harmonia e equilíbrio entre o homem e o ambiente deixou de existir. E então sobreveio a grande catástrofe, na forma do dilúvio universal.
Assim, desapareceram as antigas civilizações. Mas a chave do conhecimento arcano, que havia sido transmitido aos homens por aqueles Arcanjos rebeldes, foi preservada por Enoc, o filho de Cain.
A Lenda de Enoc
A Lenda de Enoc é claramente uma metáfora desenvolvida
pelos hierofantes das antigas religiões para explicar aos iniciados a origem do conhecimento humano e a forma como ele começou a ser codificado.
Praticamente, todos os povos antigos usavam variantes desse mito para explicar o surgimento das bases de sua civilização. Entre os sumérios, povo pré-histórico que habitou a Mesopotâmea, esses conhecimentos lhes teriam sido transmitidos por Utnapishtim, sobrevivente de um grande dilúvio que acabou com toda a humanidade. Para os hindus esse trabalho foi realizado pelo deus Purusha, o homem cósmico, a partir do qual foram feitas todas as coisas. Para os egípcios, as ciências e o conhecimento lhes foram transmitidos por Thoth, o deus das ciências, e os gregos trabalhavam com o mito de Prometeu, o herói que roubou o fogo sagrado dos deuses e o entregou aos homens. Os hebreus são o único povo cuja civilização teria origem a partir de um personagem histórico, o seu legislador Moisés, que no entanto, teria recebido do próprio Deus os fundamentos da sua sociedade. [8]
A Lenda de Enoc, filho de Cain, conta como esse personagem bíblico salvou para a civilização os conhecimentos das antigas civilizações que foram extintas pelo dilúvio. Esses conhecimentos, que teriam sido passados de geração a geração pelos diversos patriarcas hebreus, acabaram chegando às mãos do Rei Salomão, que os guardou em uma das colunas ocas do Templo de Jerusalém.
Através desses documentos (que foram queimados quando o Templo foi destruído pelos caldeus), o mundo ficou sabendo que Jubal, Jabel e Tubal – Cain, netos de Enoc, haviam inscrito em duas colunas, uma de pedra, outra de tijolos queimados, todas as antigas ciências que os Irmãos da Fraternidade da Luz (os Elohins rebeldes, chefiados por Lúcifer), haviam ensinado aos primeiros homens, e que seu avô Enoc havia preservado e repassado a eles.[9]
Provavelmente essa lenda foi inspirada em Flávio Josefo, historiador judeu que viveu no primeiro século da era cristã e escreveu um volumoso trabalho sobre a história de Israel. Em um de seus trabalhos ele informa que Enoch copiou essas informações e as transformou em um livro, o qual escondeu em duas colunas de um templo, chamadas Colunas de Seth.[10]
A versão maçônica da lenda
Essa metáfora foi desenvolvida no catecismo da maçonaria do Arco Real e depois aproveitada nos graus filosóficos do Rito Escocês. Segundo a versão maçônica dessa lenda, essa ciência foi perdida por ocasião do grande dilúvio que afogou a antiga civilização, mas foi recuperada por um grande sábio egípcio chamado Thoth, o qual a ensinou aos sacerdotes daquele país, razão pela qual os egípcios eram tão sábios nas antigas ciências.
Thoth era um deus egípcio, mas também era identificado com o deus Osíris, que antes de sua morte tinha sido um grande rei, a quem o Egito devia os princípios de sua civilização. Na Grécia esse personagem ficou conhecido como Hermes Trismegistus, o deus das artes e das ciências, que teria nascido três vezes no Egito, legando àquele povo, em cada uma de suas reencarnacões, um ciclo de civilização.
A tradição refere-se também a Pitágoras, o grande matemático e filósofo grego, que teria aprendido a sua ciência diretamente dessa fonte.
A lenda das duas colunas antediluvianas está descrita no livro apócrifo de Enoc. Foi desse livro que os gnósticos cristãos adaptaram as suas noções sobre os chamados “anjos decaídos”.[11]
[1] Ou seja, os israelitas. Os historiadores, de modo geral, concordam que a narração bíblica da criação é uma adaptação de mitos mais antigos, feita pelos cronistas israelitas.
[2] Os quatro mundos da Cabala, já referidos. Attziloth(o mundo dos arquétipos), Briah (o mundo da criação), Ytzirah(o mundo da formação) e Asiah( o mundo da matéria)..
[3] Por isso a serpente diz a Eva: “(...) Deus sabe que se comerdes desse fruto, se abrirão os vossos olhos; e vós sereis como uns deuses, conhecendo o bem e o mal.” Gênesis, 3:5,
[4] Essa tese também é agasalhada por algumas vertentes teosóficas, segundo a qual a raça adâmica é apenas uma das raças que se desenvolveram sobre a terra. A esse respeito ver os trabalhos de Helena P. Blavastky, Síntese da Doutrina Secreta, op. citado.
[5] Gênesis, 6/ 2;4
[6] Essas lendas também aparecem entre os incas e os astecas.
[7] Gênesis, 6:5
[8] Para os astecas o deus civilizador se chamava Huitzilopochtli;e para os incas Viracocha. Os mórmons também criaram uma interessante variante dessa lenda para explicar a origem do conhecimento humano e mostrar que sua seita tem origens antediluvianas.
[9] Por isso a Bíblia diz que Jubal foi o mestre da música, Jubal, mestre da agricultura e pastoreio, e Tubal-Cain, mestre da metalurgia. Cf.Gênesis, 4;31
[10] Flávio Josefo- Antiguidades dos Judeus-Ed.
[11] O Livro de Enoch é hoje um dos apócrifos da Bíblia.
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DO LIVRO O REINO DE ENTELÉQUIA- A MAÇONARIA SIMBÓLICA E INICIÁTICA
NO PRELO
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