A sociedade oriental, tradicionalmente machista, no tempo de Omar desprezava a mulher como companheira e igual do homem, haja visto o tratamento que lhe dá o poeta, sempre a colocando numa posição inferior, servil, humilde à força.
Omar, tão independente e altivo em relação a inúmeros tabus e crenças da antiguidade árabe - como Religião, Poder, Sociedade e outros, tropeçou neste pormenor: não fala em mãe, em irmãs, primas, cunhadas, namoradinhas inocentes, nada, nada. Só pensa em saliências e mordomias, esse fauno das Arábias.
O negócio dele era ser servido (em todos os sentidos, sim senhor) pelas mulheres, de dia e de noite, incondicionalmente e em silêncio venerável. Como se fosse uma honra e um favor essa submissão, esse cativeiro.
O sujeito, amigo dos vizires e dos sultões, pertencendo à fina flor da intelectualidade do seu tempo, era bem espertinho, não?
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Abaixo deste artigo seguem publicados os 162 rubais de Omar, sem interrupção de qualquer outro texto. Justa homenagem a quem nos emociona há séculos!
Clique e se surpreenda:
"Quem foi Ghiyath al-Din
Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim
Al-Nishapuri al-Khayyami?"
Bibliografia:
Rubáiyát, de Omar Kháyyám. Tradução de
Octavio Tarquinio de Sousa. 16ª edição.
101 pp. Editora J. Olympio, RJ, 1983.
Fontes de consulta:
www.omarkhayyam.kit.net
www.alfredo-braga.pro.br
http://orubaiyat.wordpress.com
Alexandre Tambelli - O RUBAI
Omar, tão independente e altivo em relação a inúmeros tabus e crenças da antiguidade árabe - como Religião, Poder, Sociedade e outros, tropeçou neste pormenor: não fala em mãe, em irmãs, primas, cunhadas, namoradinhas inocentes, nada, nada. Só pensa em saliências e mordomias, esse fauno das Arábias.
O negócio dele era ser servido (em todos os sentidos, sim senhor) pelas mulheres, de dia e de noite, incondicionalmente e em silêncio venerável. Como se fosse uma honra e um favor essa submissão, esse cativeiro.
O sujeito, amigo dos vizires e dos sultões, pertencendo à fina flor da intelectualidade do seu tempo, era bem espertinho, não?
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"Quem foi Ghiyath al-Din
Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim
Al-Nishapuri al-Khayyami?"
Bibliografia:
Rubáiyát, de Omar Kháyyám. Tradução de
Octavio Tarquinio de Sousa. 16ª edição.
101 pp. Editora J. Olympio, RJ, 1983.
Fontes de consulta:
www.omarkhayyam.kit.net
www.alfredo-braga.pro.br
http://orubaiyat.wordpress.com
Alexandre Tambelli - O RUBAI