Primeiro Romance Pós-tradicionalista do Brasil
Título: Confins da alma.
Faz pouco tempo que as trombetas literárias haviam designado o pós-modernismo como o novo ciclo da atualidade literária. Por mais que se esforçassem os criadores desses novos fumos eles eram todos de origem acadêmica. Quer dizer sem espontaneidade real porque todo academicismo é industrial, portanto se limita ao recreio dos artifícios. Muito pouco se fez para um traçado legível de transição. Havia uma nova era anunciada e isto servia como entretenimento da etérea vaidade do novo.
Os jornais logo trataram de alardear a novidade. A pós-modernidade gemeu cedendo em agonia sensível um vazio ao terreno das invocações. Nascida e criada na zona forasteira a pós-modernidade engatinhou até ceder seus doces mimados ao ministério do fracasso. Rendeu novidade nos meios de divulgação felizes porque a designação pulava feito Saci um ciclo inteiro de necessidade para pronto esclarecimento. Primeiro: Mascarava a realidade do ambiente tradicional. Segundo: mitificava a existência atrás de dogmas vazios, entulhantes e sem saída.
O pós-tradicionalismo é ciclo intermediário que acabou se tornando a primeira invocação da lógica em plena maturidade. . Aos poucos o pós-tradicionalismo está deixando de ser coisa de um homem só. Nesse sussurro entre sombras desejadas vai nascendo à luz da prosperidade. O romance de ficção “Confins da Alma” pode ser considerado o primeiro do gênero no Rio Grande so Sul e ouso dizer da América Latina. Merece atenção pelo modo como serve a liberdade coletiva de elemento para o retorno ao senso das origens de cada invocação subjetiva. Prosa poética laica e mística ao mesmo tempo.
Quase tudo o que ainda está para ser abençoado pela grande imprensa fenece na obscuridade do implacável retardamento reflexivo da agilidade. O certo é que para existir pós-modernidade fatalmente co-existe o pós-tradicionalismo. Atmosfera livre de adornos massacrantes e atrasos fundamentais bem fundamentados.
O Leitor pode estar certo de que ao entrar em contato com a obra inédita no mundo editorial ganhará em sentido prático a sensação das portas abertas da casa sufocante da tradição. Tradição que não é e nem nunca foi folclórica. O pós-tradicionalismo é irreversível e promissor. Evolutivo.
“Confins da alma” é um marco literário de transição entre o fatalismo da mesmice e a luz para o infinito amplo, sobreo plano individual sufocante e restrito.
Disponível em e-livro no Recanto das Letras.
http://www.recantodasletras.com.br/autores/tercio