SIMBOLOGIA MAÇÔNICA
Símbolos e Alegorias
A mitologia e a simbologia são os registros mais antigos em que a ciência dos homens foi depositada. Quer dizer: Fábulas e símbolos foram os primeiros veículos encontrados pela mente humana para registrar e transmitir fatos acontecidos na história e descobertas intelectuais feitas pelos homens.
A história religiosa e a filosofia de todos os povos nasceram a partir desses relatos, onde a imaginação e a realidade constituiam uma única visão de mundo, porque não havia ainda uma linguagem organizada para distingui-las. Esta só viria a ser descoberta mais tarde, com a invenção da escrita.
As descobertas arqueológicas mais recentes estão a mostrar que praticamente toda a teologia nasceu de uma origem comum, fundada em crenças abstratas, desenvolvidas pelos Antigos Mistérios, que de uma forma geral, eram praticados por todos os povos antigos.
A própria forma de escrita dos povos antigos não fugiu a essa tradição, pois salvo raríssimas exceções, todas reivindicavam origem sagrada, oriunda dos próprios deuses. É o caso da escrita egípcia, por exemplo, cuja tradição afirmava que que ela tinha sido ensinada aos primeiros egípcios pelo Deus Toth, durante o reinado de Osíris. Também o cuneiforme dos povos mesopotâmicos teria sido trazido à terra pelo Deus Enlil, da mesma forma que o sânscrito teria, segundo os hindus, teria uma origem divina, já que a mesma fora ensinada aos brâmanes pelo próprio Deus Xiva.
Nem os hebreus escaparam dessa tradição, pois segundo os adeptos da Cabala, o alfabeto hebraico também teria sido gerado no céu, como forma de comunicação entre os anjos, e depois ensinados aos homens para que estes se comunicassem com as hostes divinas.
De acordo com os ensinamentos da Teosofia, o primeiro idioma da espécie humana era monosilábico, falado pelas primitivas raças que povoaram a terra. Era um sistema aglutinante, polissilábico, que foi primeiro utilizado pelos povos atlantes. Esse idioma seria a raiz do sânscrito, o qual, por sua vez, teria sido a raíz de todas as línguas modernas.
A linguagem foi, portanto, primitivamente, desenvolvida através de símbolos. Segundo H.P. Blavatsky, “Desde tempos imemoriais os mistérios da Natureza foram registrados pelos discípulos dos Homens Celestes, em figuras geométricas e símbolos, cujas chaves passaram através das gerações de homens sábios e dessa forma vieram do Oriente para o Ocidente. O Triângulo, o Quadrado, o Círculo, são descrições mais eloqüentes e científicas da evolução espiritual e psíquica do universo do que todos os volumes de Cosmogênese.” ¹
Da mesma forma as lendas e as tradições conservadas e praticadas pelos povos ao longo da História, são o arquivo de memórias da espécie humana e cosntituem, no dizer de Jung, o Inconsciente Coletivo da humanidade.
Os Mistérios de Ísis e Osíris, os Mistérios de Mitra, de Brahma, de Indra, de Dionísio, Os Mistérios de Elêusis,etc, são exemplos dessas tradições, cuja´prática atravessou os séculos, e ainda hoje são cultivadas, como símbolo de idéias e conhecimentos arquetípicos.
De uma forma geral, todos os chamados Antigos Mistérios buscavam “religar” o profano ao sagrado, através da imitação do processo que gerava a vida e causava a morte. Diz-se que nas iniciações a esses Mistérios os segredos da origem do universo eram relatados pelos hierofantes numa linguagem cifrada e os iniciados deviam registrá-la através de símbolos ditados pela sua sensibilidade. Assim, o mundo podia ser representado através de um círculo com um ponto no meio, da mesma forma que outros conceitos esotéricos recebiam diferentes conformações geométricas e pictóricas, as quais, se julgadas corretas pelos mestres, eram definitivamente adotados. Dessa forma, nasceram os mais diversos símbolos para representar os mais diferentes conhecimentos arcanos.
Destarte, em todas as antigas tradições, iremos encontrar números e figuras geométricas como expressão de conhecimentos sagrados em todas as escrituras antigas. E iremos perceber que todas as cosmogonias (histórias de criação do mundo), são representadas mais ou menos da mesma forma: por um círculo, um ponto, um quadrado, um triângulo, etc.; e praticamente em todas essas demonstrações simbólicas encontraremos o número 7 a simbolizar o tempo da criação universal, ou as sete “rondas” às quais a humanidade terá que passar para cumprir o seu destino escatológico. ²
(continua)
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1. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 125
2. Os sete dias da criação, citados em Gênesis, 2:1,3. Segundo a Doutrina Secreta a humanidade deverá viver sete ciclos ou “rondas”, até completar o seu destino na terra. A nossa era corresponde à quarta “ronda”. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 151
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LENDAS DA ARTE REAL- NO PRELO
Símbolos e Alegorias
A mitologia e a simbologia são os registros mais antigos em que a ciência dos homens foi depositada. Quer dizer: Fábulas e símbolos foram os primeiros veículos encontrados pela mente humana para registrar e transmitir fatos acontecidos na história e descobertas intelectuais feitas pelos homens.
A história religiosa e a filosofia de todos os povos nasceram a partir desses relatos, onde a imaginação e a realidade constituiam uma única visão de mundo, porque não havia ainda uma linguagem organizada para distingui-las. Esta só viria a ser descoberta mais tarde, com a invenção da escrita.
As descobertas arqueológicas mais recentes estão a mostrar que praticamente toda a teologia nasceu de uma origem comum, fundada em crenças abstratas, desenvolvidas pelos Antigos Mistérios, que de uma forma geral, eram praticados por todos os povos antigos.
A própria forma de escrita dos povos antigos não fugiu a essa tradição, pois salvo raríssimas exceções, todas reivindicavam origem sagrada, oriunda dos próprios deuses. É o caso da escrita egípcia, por exemplo, cuja tradição afirmava que que ela tinha sido ensinada aos primeiros egípcios pelo Deus Toth, durante o reinado de Osíris. Também o cuneiforme dos povos mesopotâmicos teria sido trazido à terra pelo Deus Enlil, da mesma forma que o sânscrito teria, segundo os hindus, teria uma origem divina, já que a mesma fora ensinada aos brâmanes pelo próprio Deus Xiva.
Nem os hebreus escaparam dessa tradição, pois segundo os adeptos da Cabala, o alfabeto hebraico também teria sido gerado no céu, como forma de comunicação entre os anjos, e depois ensinados aos homens para que estes se comunicassem com as hostes divinas.
De acordo com os ensinamentos da Teosofia, o primeiro idioma da espécie humana era monosilábico, falado pelas primitivas raças que povoaram a terra. Era um sistema aglutinante, polissilábico, que foi primeiro utilizado pelos povos atlantes. Esse idioma seria a raiz do sânscrito, o qual, por sua vez, teria sido a raíz de todas as línguas modernas.
A linguagem foi, portanto, primitivamente, desenvolvida através de símbolos. Segundo H.P. Blavatsky, “Desde tempos imemoriais os mistérios da Natureza foram registrados pelos discípulos dos Homens Celestes, em figuras geométricas e símbolos, cujas chaves passaram através das gerações de homens sábios e dessa forma vieram do Oriente para o Ocidente. O Triângulo, o Quadrado, o Círculo, são descrições mais eloqüentes e científicas da evolução espiritual e psíquica do universo do que todos os volumes de Cosmogênese.” ¹
Da mesma forma as lendas e as tradições conservadas e praticadas pelos povos ao longo da História, são o arquivo de memórias da espécie humana e cosntituem, no dizer de Jung, o Inconsciente Coletivo da humanidade.
Os Mistérios de Ísis e Osíris, os Mistérios de Mitra, de Brahma, de Indra, de Dionísio, Os Mistérios de Elêusis,etc, são exemplos dessas tradições, cuja´prática atravessou os séculos, e ainda hoje são cultivadas, como símbolo de idéias e conhecimentos arquetípicos.
De uma forma geral, todos os chamados Antigos Mistérios buscavam “religar” o profano ao sagrado, através da imitação do processo que gerava a vida e causava a morte. Diz-se que nas iniciações a esses Mistérios os segredos da origem do universo eram relatados pelos hierofantes numa linguagem cifrada e os iniciados deviam registrá-la através de símbolos ditados pela sua sensibilidade. Assim, o mundo podia ser representado através de um círculo com um ponto no meio, da mesma forma que outros conceitos esotéricos recebiam diferentes conformações geométricas e pictóricas, as quais, se julgadas corretas pelos mestres, eram definitivamente adotados. Dessa forma, nasceram os mais diversos símbolos para representar os mais diferentes conhecimentos arcanos.
Destarte, em todas as antigas tradições, iremos encontrar números e figuras geométricas como expressão de conhecimentos sagrados em todas as escrituras antigas. E iremos perceber que todas as cosmogonias (histórias de criação do mundo), são representadas mais ou menos da mesma forma: por um círculo, um ponto, um quadrado, um triângulo, etc.; e praticamente em todas essas demonstrações simbólicas encontraremos o número 7 a simbolizar o tempo da criação universal, ou as sete “rondas” às quais a humanidade terá que passar para cumprir o seu destino escatológico. ²
(continua)
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1. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 125
2. Os sete dias da criação, citados em Gênesis, 2:1,3. Segundo a Doutrina Secreta a humanidade deverá viver sete ciclos ou “rondas”, até completar o seu destino na terra. A nossa era corresponde à quarta “ronda”. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 151
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LENDAS DA ARTE REAL- NO PRELO