Resenha do livro Hiram, de Luiz C. Magaldi.

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PRÓLOGO

A caminhada humana sobre a Terra é uma grande aventura.

O despertar da consciência significa compreender que o auto-conhecimento demanda tempo, aliado à vontade de evoluir e a um trabalho persistente de crítica de si próprio.

É um caminho que todos temos que traçar.

Não dá para virar de lado e tentar ignorar.

Essa busca nos persegue, diariamente.

Assusta? Quase sempre.

Porém, traz grandes recompensas.

Hiram é um ensaio da alma que busca liberdade.

É um romance ágil, envolvente, que mistura doses de misticismo com verdades da alma, numa estória de personagens apaixonantes e acontecimentos surpreendentes.

O romance se desenvolve entre o presente e o passado. Hiram, criado em meio a uma mistura de credos e culturas, precisa encontrar a resposta para as indagações que assolam seu interior. Busca do entendimento sobre a principal inquietação do ser humano: quem somos, por que existimos, de onde viemos, para onde iremos.

Mostra, também, caminhos para o entendimento de muitas coisas que são importantes, e que passam, na maioria vezes, ao largo do entendimento: por que os fatos se sucedem em nossa vida de determinada maneira? Por que nos relacionamos com determinada pessoa, e

não outra?

Do presente, em que a cultura brasileira lhe traz tanto respostas quanto perguntas, as

indagações o remetem ao passado, em que vivências interrompidas, em sua vida no Império

Inca, influenciam diretamente sua busca atual.

O ambiente místico da Chapada Diamantina, no coração da Bahia, proporciona os encontros.

Abordando tópicos referentes a linhas de pensamento que têm despertado a atenção dos

leitores na atualidade, além de uma marcante preocupação com a saúde do planeta, o romance

toma corpo quando a personagem principal, num momento em que está repousando num conhecido local da Chapada Diamantina, atravessa séculos de história e encontra-se, sob

outra roupagem, na época de glória do Império Inca quando começa a encontrar respostas

para a inquietação que lhe amargura o peito, dando início à sua redenção.

A batalha pessoal de Hiram é a batalha de cada um de nós.

“Então, ele começou a enxergar. Num relance Hiram vislumbrou uma época de glórias,

de um povo orgulhoso e inteligente, adoradores do sol, com um profundo respeito pela natureza e acurado espírito de observação. Viu também dominação e violência. Lembrou de cidades espetaculares, construídas com pedras, e locais de culto e observação de estrelas; admirou a forma pela qual sinalizavam a viajantes do espaço através de complexa iluminação entre as rochas, e através das quais também calculavam os dias e as estações do ano. Viu seres diferentes, representados em deuses que ele não conhecia. E sentiu uma presença que não pôde identificar, mas que o abalou profundamente, até às mais íntimas fibras de seu ser”.

A poesia e o avanço tecnológico da sociedade atual propiciam o encontro entre duas

almas. Uma delas, porém, está longe das descobertas.

Sua busca está apenas começando. A necessidade em despertar a outra pessoa os fará mergulhar em viagens a lugares distantes, viagens no tempo e viagens dentro de si mesmos,

fazendo descobertas muito além do que podiam imaginar.

Viagens pelo espaço ou através da alma?

Qual é, realmente, a última fronteira do ser humano? Quais são os limites que cerceiam o conhecimento do Homem? E quais são as origens do sentimento que o obriga a romper grilhões, derrubar mitos e verdades estabelecidas, na constante busca do auto-conhecimento e da felicidade?

Hiram é uma estória de amor à vida e ao conhecimento - conhecimento de tudo que nos

leva ao descobrimento de nós mesmos.

Perguntas e respostas aguardam Hiram, até o final surpreendente.

Mas, existe final?

Perguntamos ao autor autor:

Quanto tempo demorou para você escrever o livro (incluindo tempo de pesquisa)?

R.: Incluindo tempo de pesquisa, foram 4 anos para escrever o livro (atenção: como literatura ainda não é minha atividade principal, escrevia no tempo disponível).

Recursos para imprimir e outros gastos

R.: Todos os recursos para a concretização da obra foram sustentados por mim. Tenho uma planilha, totalmente estratificada, discriminando o que investi no livro, desde

o que gastei com pedágios em idas a diversos locais, devido a algum fator relacionado com o livro, até formatação, impressão, gastos com lançamento,etc.

Que conselho você daria para alguma pessoa interessada em publicar um livro?

R.: Para alguém que esteja interessado em publicar um livro, dou os seguintes conselhos: pesquise muito, e faça uma obra com conteúdo, que transmita cultura; defina o público que quer atingir, e transporte-se para a história, podendo, então, desenvolver um bom texto; tenha persistência; e, por último, ame profundamente o que está fazendo. Sem amor, não há sentido, nenhum esforço é válido. O caminho não é fácil, porém nenhum caminho é. Não se deixe, nunca, influenciar por comentários como: “isso não vai virar nada”, “ninguém vive disso no Brasil”, “o brasileiro não lê”.

Paradigmas existem para ser quebrados, e é isso que se espera de nós, escritores. Temos a responsabilidade de auxiliar o desenvolvimento mental, moral e espiritual da humanidade.

Como está sendo a receptividade dos leitores a Hiram?

R.: Muito boa, acima das expectativas. As pessoas têm se identificado muito com a obra,

pois, na verdade, a humanidade tem muito mais fome da alma do que fome de alimentos para o

estômago. E toques poéticos como o apêndice referente à Linguagem das Flores têm despertado muita curiosidade; e o renascimento de um espírito romântico incubado, latente, que tem aguardado apenas uma oportunidade para triunfar sobre a aridez da vida moderna. O planeta ainda pode ser transformado. E, atenção: quando alguma coisa está para acontecer ou chegar em sua vida, manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo to a você. Pode ser uma história, um livro...

Luis Carlos Magaldi é engenheiro agrônomo.

Seu fascínio por plantas medicinais o fez aprofundar-se no lado místico que existe em

cada um de nós. Pesquisou o uso de ervas na medicina e na cultura, desde os primeiros registros de sua utilização na história da humanidade.

As pesquisas levaram-no a descobrir diversos caminhos para a cura do corpo e da alma, mostrando-lhe que o homem não pode viver senão em comunhão com o universo que o rodeia e permeia.

É um escritor sensível que, nessa história extraordinária compartilha com o leitor seus sentimentos mais profundos através de personagens apaixonantes e acontecimentos surpreendentes.

Resenha do livro Hiram, de Luiz C. Magaldi.

Douglas Lara (15) 3227-2305

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Douglas Lara
Enviado por Douglas Lara em 23/11/2006
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