Do texto VENERÁVEL FERRÃO
“Crescer é dolorido. Acho que essa frase é minha. Acho que cresci, se não, foi o mundo que diminuiu, ou ainda, nada, nada aconteceu, apenas a ilusão é real”.
Da nota do autor de VENERÁVEL FERRÃO
“Música, livros e caminhos. Questionamentos de natureza psico-filosófica em busca de perguntas irrespondíveis. Que os textos a seguir expliquem melhor (ou confundam ainda mais)."
Da poesia PERGUNTAS
“Quando tudo será maquiável? Quando toda superfície aceitará qualquer tonalidade? Quando aprenderei a viver?”
Da poesia ÚNICA
“O inacabável chama-se arte”.
Da poesia SIGNIFICÁCIA
“Todo o homem é insignificante na cabeça dos insignificantes”.
Da poesia INOCÊNCIA
“O colostro ruiu os pilares da inocência. O eclipse colidiu nos criptos barracos. A ridícula religião floriu a cabeça dos fracos”.
Da poesia BARRICADA
“Só os amantes sabem que não existe fim... Vida são esses minutos que passei escrevendo. Palavras apenas comentam e aumentam a altura dessas barricadas”.
Da poesia QUEBRA-CABEÇA
“Fatiaram-me em códigos, bulas, cardápios e receitas. Tolhiram-me as poucas supostas arbitrariedades e me indicaram caminhos eternos que ninguém nunca foi e tudo isso me pareceu belo e atraente”.
Da poesia MAIS UM MUITO DE VIDA
“Preciso de mais dias nesse baldio terreno...”
Do texto BANDEJA PRONTA
“Somos únicos, quando libertos do cabresto, avessos à bandeja pronta. Somos livres quando pensamos”.
Da poesia REPLAY
“As mesmas lágrimas ainda rolam, os mesmos choros nos acompanham, no mesmo berço ainda se dorme”.
Da poesia MORMENTE
“Século, milênio, era: são horas, minutos que passam... Tudo funciona e se desativa para dar lugar ao novo, quando do tempo, do tempo, que passa, que passa, que passa... o eterno retorno!”
Da poesia JÁ PEDI MAIS DIAS
“Crie teus próprios códigos e barras... Recalcitre toda a idiotia. Tente o mais cedo possível traduzir essas letras. Quero lhe ver logo, ansiedade minha. Não importa, caso o destino nos separe prematuramente. Já pedi mais dias!”
Da poesia CORTINAS FECHADAS
“Vou fechar as cortinas, viver nesse recinto fechado às aventuras de teu corpo nu”.
Da poesia LETRAS COMBINADAS
“Quero o papel, a mão esquerda, essa caneta, no devaneio dos passos que ainda vou trilhar... Eis a imortalidade: vou em carne, fico em letras combinadas!”
Da poesia TRABALHO
“Para enriquecer os ricos, para amamentar as bocas, para ludibriar as loucas, para manter os ritos”.
Da poesia CONSUMÍVEL
“É congênito o saber? Somos privilégios do destino?”
Da poesia TO BE II
“Construir, criar, inovar, inventar, tecer, arquitetar, idealizar, gestar, são verbos: dão sentido à vida, motivam a vida”.
Da poesia MELHOR PARA MIM
“Quando saio da caverna à sua procura é porque estou faminto. Quando pergunto sobre você por aí, ninguém mais sabe... A plenitude, o perfeito estraga tudo, não sou aquele que saiu da caverna, a caverna que saiu que de mim”.
Da poesia FELIZ PRA CARAMBA
“Estou brincando de felicidade ao seu lado... Sou um moleque agarrado em seu pescoço, um garoto cheirando seu cabelo... Me sinto menino, me sinto esperto, não fique, não vá, não sei”.
Da poesia VOCÊ QUE SURGE DO NADA
“Você que surge do nada, fica ao meu lado nessa estrada... Me entope de beijos, me aquece em seus peitos, me alimenta com seu corpo... Umedece meus olhos depois seca minhas lágrimas... Desenha meus lábios, encanta meu espaço, encosta, descansa em meu braço, acelera meu passo”.
Da poesia SONO PLÁCIDO
“Sair todo dia de casa como um benfeitor para a humanidade, distribuir amabilidade, gentileza. Prestimoso, educado, comportado, simples e naturalmente, tornar tais ações hábitos: vícios!”
Da poesia MEIO-DIA MEIO QUE MEIA-NOITE
“Hoje o tempo parece que parou; meio letárgico, atrasado; o relógio parece que pirou; nenhum relógio marca a mesma hora. Meio-dia meio que meia-noite. Hoje o dia está um saco”.
Da poesia NOSSA POESIA DE CADA DIA
“Triste o casal de uma música só: temos mil trilhas sonoras! Nossa lua não é somente a cheia, nem a primavera nossa única estação... Nossa história não é um capítulo apenas; nosso começo não tem meio nem fim”.
Da poesia TESÃO
“Tenho o tesão de seus gemidos assim possuída; sinto tesão quando lido com pessoas honestas, quando imagino Frida pintando telas. Tesão, muito tesão! Meu gozo é uma explosão!”
Da poesia MAHABARATA
“Há que se concordar com os detentores da razão e da absoluta verdade: ironia! Há que se tornar halterofilista ‘bombado’ de açaí: conquistar mulheres vazias!”
Da poesia COSMOS
“Era só ficar um pouco longe: batia vontade de se aproximar. Havia antes pensado que o céu não existia... Era só cair o silêncio: batia a vontade de ouvir, de falar. Hoje sei perguntar, responder o que existiria se não existisse você!”
Da poesia GRANDEZA DE ESPÍRITO
“Sei que não vou criar instituição, nem mesmo alterar um item que seja da constituição. Serei apenas do trem, o trilho. No imenso plantel: o milho. Dos seres que fui pai: o filho”.
Da poesia MORTE MORRIDA
“Depois que eu morri a primeira vez, nunca mais quis parar de morrer... Toda vez que morro me sinto mais pleno, mais forte. Enquanto vivo eu for, não quererei mais parar de morrer... Quero morrer para os miseráveis, para os ignorantes, quero sempre estar morrendo, morrendo de rir!”
Da folha de rosto ALCÂNTARA – SÃO GONÇALO – RJ
”O embrutecimento é um caminho muito mais natural e fácil que a evolução. Passar a ser aquilo que nunca se foi é bem mais complexo que retornar a aquilo que sempre se foi; porém o desconhecido excita, enquanto o já trilhado monotoniza”.
Da poesia DO MEU CAMINHO
“Sacro e sacrílego; santo e demoníaco; aroma e amoníaco; perfeito e ventrículo”.
Da poesia ÉTICO E SELVAGEM
“Novidades ligeiramente recentes, crescentes. ‘Que importa eu? ’ troquei pelo ‘Que importa mais que EU?’”
Da poesia BICHO COM CANETA VERMELHA NA MÃO
“Cansado e apaixonado por pessoas simultaneamente, eletrocutado pelo choque cultural. Isso é bom, achar-se besta e sabedor de algo como: ‘só sei que nada sei! ’”
Da poesia DO VERBO: CAGAR
“Tenho uma idéia, uma caneta, um caderno: aciono a descarga! Elétrica...”
Da poesia JE SUIS HOMME SPONTANÉ
“Não sou homem patente, código de barras, sou homem nu. Não ando nos caminhos determinados, sou homem ave... Não me alimento na árvore do bem e do mal, sou homem livre!”
Da poesia COM NÉCTAR, HEI!
“Conectarei meu cérebro na sanidade, todo circuito elétrico na frugalidade. Com néctar hei de paginar mais um nome na lista dos fortes, farei placas de meus suportes, o ponto final nessas tantas mortes. Há de brotar risos e só risos, chega de tanto assim chorar!”
Da poesia VERBORRÁTICO
“Vivo confuso entre quereres e precisares; entre do lar os seus deveres e a fuga para outros lugares. A verdade do Universo é a prestação que vai vencer!* Nem tudo que preciso, quero; nem tudo que quero, preciso”. *trecho de música de Raul Seixas.
Da poesia LASSIDÃO
“Cansei dos aduladores, dos ‘mente vazia’, cansei dos sistemáticos, dos ‘sérios’, dos prognosticadores, cansei dos ‘cultos’, dos grandes vultos e imperadores. Prefiro a revolução, prefiro o contra-regra, prefiro a alienação, prefiro o quebra-quebra!”
Da poesia GIULIA
“É algo tão esperado quanto sonhado, tu que assomas assim com 28 centímetros ainda, fêmea de minha genética, meu pedaço de flor agitado no ventre, enquanto eu cá fora, emocionado e apaixonado por você”.
Do texto DESTINATÁRIO ou 2ª NOTA DO AUTOR
“Esse livro é dedicado aos livres; quem é suma e excepcionalmente livre nessa sociedade fajuta e hipócrita?”
Da poesia SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
“Estou sempre só em minhas distanciações, as pessoas com que convivo são passantes... Sempre só quando acho que preciso de alguém; embrulhos facilmente reconhecíveis: uma bola de futebol, oh!”
Da poesia FATOS TÃO REAIS
“Os vícios, os perigos dos vícios, são mais de 4700 substâncias... Às vezes um minuto sozinho me parecem ‘cem anos de solidão’... Às vezes meus sonhos viram fatos tão reais que nem mais tento sair do chão”.
Da poesia OPUS DEI
“Não se ressuscita sem morrer, essa é a lei”.
Da poesia MELHOR QUE ISSO
“O mundo está uma merda! O mundo está muito melhor! Vou explicar melhor futuramente...”
Do texto TRECHOS PERDIDOS NUM SÓ DIA
“Nada descontagia tanto, esmorece e decepciona mais do que a expectativa. O ‘acima das expectativas’ cabe aos expectadores desatentos.”
“Procure ver e verás que existe o sensato na insensatez, a inteligência na ignorância, o absoluto no relativo, o tudo no nada; ou então vista-se com seus arreios, dê uma polida em seus cascos, saia da estrebaria e vá ver se estou lá na esquina!”
“O desconforto é proveniente do costume. Haveria desconforto maior que o ventre? Já nascemos desconfortados em busca do conforto e seremos assim até o final. Fica assim o consolo aos inconsoláveis e miseráveis...”
Da poesia ESSE SOL
“Quero de volta minha risada, meu senso de humor... chega de ser poeta de cueca branca, de volta o brilho de minhas retinas... Esse Sol tem me tirado a calma!”
Da poesia UMA POR OUTRA
“Deixar crescer as penas para voar, dormir para se poder sonhar, ir lá no fundo para se levantar”.
Da poesia IMAGENS ENTRONIZADAS NA SANTIFICAÇÃO
“Se buzinar, dou ré. Se gritar, sou mouco. Ser estiver sempre certo, sou louco. Se for santo, sou demônio. Agora, se a conversa sair do íntimo, sou Braga. Agora, se do íntimo sair o inédito, sou filme lançamento. Se me defender, sou força maior. Se me elogiar, sou além. Se me apresentar, sou ouro. Agora se me desprezar, sou bosta”
Da poesia ÓRBITA
“Eu sinto o cheiro das coisas, eu vejo o jeito das coisas, viajo na coisa das coisas, minhas coisas são formas, imagens, desenhos, viagens. Deveria viver fora dessa órbita...”
Da poesia A REPÚBLICA, A UTOPIA E O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
“Como que abraçando tudo que desabracei, como que construindo tudo que desmoronei, como que recuperando tudo que perdi, como que reunindo tudo que espalhei... Marcelo morreu e nem me convidaram ao seu enterro; vivo mil coisas que não quero, tampouco iria querer. Caminho destroços, cacos de vidro; quão longe se mira minha utopia, pouco suporto pensar...”
“Crescer é dolorido. Acho que essa frase é minha. Acho que cresci, se não, foi o mundo que diminuiu, ou ainda, nada, nada aconteceu, apenas a ilusão é real”.
Da nota do autor de VENERÁVEL FERRÃO
“Música, livros e caminhos. Questionamentos de natureza psico-filosófica em busca de perguntas irrespondíveis. Que os textos a seguir expliquem melhor (ou confundam ainda mais)."
Da poesia PERGUNTAS
“Quando tudo será maquiável? Quando toda superfície aceitará qualquer tonalidade? Quando aprenderei a viver?”
Da poesia ÚNICA
“O inacabável chama-se arte”.
Da poesia SIGNIFICÁCIA
“Todo o homem é insignificante na cabeça dos insignificantes”.
Da poesia INOCÊNCIA
“O colostro ruiu os pilares da inocência. O eclipse colidiu nos criptos barracos. A ridícula religião floriu a cabeça dos fracos”.
Da poesia BARRICADA
“Só os amantes sabem que não existe fim... Vida são esses minutos que passei escrevendo. Palavras apenas comentam e aumentam a altura dessas barricadas”.
Da poesia QUEBRA-CABEÇA
“Fatiaram-me em códigos, bulas, cardápios e receitas. Tolhiram-me as poucas supostas arbitrariedades e me indicaram caminhos eternos que ninguém nunca foi e tudo isso me pareceu belo e atraente”.
Da poesia MAIS UM MUITO DE VIDA
“Preciso de mais dias nesse baldio terreno...”
Do texto BANDEJA PRONTA
“Somos únicos, quando libertos do cabresto, avessos à bandeja pronta. Somos livres quando pensamos”.
Da poesia REPLAY
“As mesmas lágrimas ainda rolam, os mesmos choros nos acompanham, no mesmo berço ainda se dorme”.
Da poesia MORMENTE
“Século, milênio, era: são horas, minutos que passam... Tudo funciona e se desativa para dar lugar ao novo, quando do tempo, do tempo, que passa, que passa, que passa... o eterno retorno!”
Da poesia JÁ PEDI MAIS DIAS
“Crie teus próprios códigos e barras... Recalcitre toda a idiotia. Tente o mais cedo possível traduzir essas letras. Quero lhe ver logo, ansiedade minha. Não importa, caso o destino nos separe prematuramente. Já pedi mais dias!”
Da poesia CORTINAS FECHADAS
“Vou fechar as cortinas, viver nesse recinto fechado às aventuras de teu corpo nu”.
Da poesia LETRAS COMBINADAS
“Quero o papel, a mão esquerda, essa caneta, no devaneio dos passos que ainda vou trilhar... Eis a imortalidade: vou em carne, fico em letras combinadas!”
Da poesia TRABALHO
“Para enriquecer os ricos, para amamentar as bocas, para ludibriar as loucas, para manter os ritos”.
Da poesia CONSUMÍVEL
“É congênito o saber? Somos privilégios do destino?”
Da poesia TO BE II
“Construir, criar, inovar, inventar, tecer, arquitetar, idealizar, gestar, são verbos: dão sentido à vida, motivam a vida”.
Da poesia MELHOR PARA MIM
“Quando saio da caverna à sua procura é porque estou faminto. Quando pergunto sobre você por aí, ninguém mais sabe... A plenitude, o perfeito estraga tudo, não sou aquele que saiu da caverna, a caverna que saiu que de mim”.
Da poesia FELIZ PRA CARAMBA
“Estou brincando de felicidade ao seu lado... Sou um moleque agarrado em seu pescoço, um garoto cheirando seu cabelo... Me sinto menino, me sinto esperto, não fique, não vá, não sei”.
Da poesia VOCÊ QUE SURGE DO NADA
“Você que surge do nada, fica ao meu lado nessa estrada... Me entope de beijos, me aquece em seus peitos, me alimenta com seu corpo... Umedece meus olhos depois seca minhas lágrimas... Desenha meus lábios, encanta meu espaço, encosta, descansa em meu braço, acelera meu passo”.
Da poesia SONO PLÁCIDO
“Sair todo dia de casa como um benfeitor para a humanidade, distribuir amabilidade, gentileza. Prestimoso, educado, comportado, simples e naturalmente, tornar tais ações hábitos: vícios!”
Da poesia MEIO-DIA MEIO QUE MEIA-NOITE
“Hoje o tempo parece que parou; meio letárgico, atrasado; o relógio parece que pirou; nenhum relógio marca a mesma hora. Meio-dia meio que meia-noite. Hoje o dia está um saco”.
Da poesia NOSSA POESIA DE CADA DIA
“Triste o casal de uma música só: temos mil trilhas sonoras! Nossa lua não é somente a cheia, nem a primavera nossa única estação... Nossa história não é um capítulo apenas; nosso começo não tem meio nem fim”.
Da poesia TESÃO
“Tenho o tesão de seus gemidos assim possuída; sinto tesão quando lido com pessoas honestas, quando imagino Frida pintando telas. Tesão, muito tesão! Meu gozo é uma explosão!”
Da poesia MAHABARATA
“Há que se concordar com os detentores da razão e da absoluta verdade: ironia! Há que se tornar halterofilista ‘bombado’ de açaí: conquistar mulheres vazias!”
Da poesia COSMOS
“Era só ficar um pouco longe: batia vontade de se aproximar. Havia antes pensado que o céu não existia... Era só cair o silêncio: batia a vontade de ouvir, de falar. Hoje sei perguntar, responder o que existiria se não existisse você!”
Da poesia GRANDEZA DE ESPÍRITO
“Sei que não vou criar instituição, nem mesmo alterar um item que seja da constituição. Serei apenas do trem, o trilho. No imenso plantel: o milho. Dos seres que fui pai: o filho”.
Da poesia MORTE MORRIDA
“Depois que eu morri a primeira vez, nunca mais quis parar de morrer... Toda vez que morro me sinto mais pleno, mais forte. Enquanto vivo eu for, não quererei mais parar de morrer... Quero morrer para os miseráveis, para os ignorantes, quero sempre estar morrendo, morrendo de rir!”
Da folha de rosto ALCÂNTARA – SÃO GONÇALO – RJ
”O embrutecimento é um caminho muito mais natural e fácil que a evolução. Passar a ser aquilo que nunca se foi é bem mais complexo que retornar a aquilo que sempre se foi; porém o desconhecido excita, enquanto o já trilhado monotoniza”.
Da poesia DO MEU CAMINHO
“Sacro e sacrílego; santo e demoníaco; aroma e amoníaco; perfeito e ventrículo”.
Da poesia ÉTICO E SELVAGEM
“Novidades ligeiramente recentes, crescentes. ‘Que importa eu? ’ troquei pelo ‘Que importa mais que EU?’”
Da poesia BICHO COM CANETA VERMELHA NA MÃO
“Cansado e apaixonado por pessoas simultaneamente, eletrocutado pelo choque cultural. Isso é bom, achar-se besta e sabedor de algo como: ‘só sei que nada sei! ’”
Da poesia DO VERBO: CAGAR
“Tenho uma idéia, uma caneta, um caderno: aciono a descarga! Elétrica...”
Da poesia JE SUIS HOMME SPONTANÉ
“Não sou homem patente, código de barras, sou homem nu. Não ando nos caminhos determinados, sou homem ave... Não me alimento na árvore do bem e do mal, sou homem livre!”
Da poesia COM NÉCTAR, HEI!
“Conectarei meu cérebro na sanidade, todo circuito elétrico na frugalidade. Com néctar hei de paginar mais um nome na lista dos fortes, farei placas de meus suportes, o ponto final nessas tantas mortes. Há de brotar risos e só risos, chega de tanto assim chorar!”
Da poesia VERBORRÁTICO
“Vivo confuso entre quereres e precisares; entre do lar os seus deveres e a fuga para outros lugares. A verdade do Universo é a prestação que vai vencer!* Nem tudo que preciso, quero; nem tudo que quero, preciso”. *trecho de música de Raul Seixas.
Da poesia LASSIDÃO
“Cansei dos aduladores, dos ‘mente vazia’, cansei dos sistemáticos, dos ‘sérios’, dos prognosticadores, cansei dos ‘cultos’, dos grandes vultos e imperadores. Prefiro a revolução, prefiro o contra-regra, prefiro a alienação, prefiro o quebra-quebra!”
Da poesia GIULIA
“É algo tão esperado quanto sonhado, tu que assomas assim com 28 centímetros ainda, fêmea de minha genética, meu pedaço de flor agitado no ventre, enquanto eu cá fora, emocionado e apaixonado por você”.
Do texto DESTINATÁRIO ou 2ª NOTA DO AUTOR
“Esse livro é dedicado aos livres; quem é suma e excepcionalmente livre nessa sociedade fajuta e hipócrita?”
Da poesia SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
“Estou sempre só em minhas distanciações, as pessoas com que convivo são passantes... Sempre só quando acho que preciso de alguém; embrulhos facilmente reconhecíveis: uma bola de futebol, oh!”
Da poesia FATOS TÃO REAIS
“Os vícios, os perigos dos vícios, são mais de 4700 substâncias... Às vezes um minuto sozinho me parecem ‘cem anos de solidão’... Às vezes meus sonhos viram fatos tão reais que nem mais tento sair do chão”.
Da poesia OPUS DEI
“Não se ressuscita sem morrer, essa é a lei”.
Da poesia MELHOR QUE ISSO
“O mundo está uma merda! O mundo está muito melhor! Vou explicar melhor futuramente...”
Do texto TRECHOS PERDIDOS NUM SÓ DIA
“Nada descontagia tanto, esmorece e decepciona mais do que a expectativa. O ‘acima das expectativas’ cabe aos expectadores desatentos.”
“Procure ver e verás que existe o sensato na insensatez, a inteligência na ignorância, o absoluto no relativo, o tudo no nada; ou então vista-se com seus arreios, dê uma polida em seus cascos, saia da estrebaria e vá ver se estou lá na esquina!”
“O desconforto é proveniente do costume. Haveria desconforto maior que o ventre? Já nascemos desconfortados em busca do conforto e seremos assim até o final. Fica assim o consolo aos inconsoláveis e miseráveis...”
Da poesia ESSE SOL
“Quero de volta minha risada, meu senso de humor... chega de ser poeta de cueca branca, de volta o brilho de minhas retinas... Esse Sol tem me tirado a calma!”
Da poesia UMA POR OUTRA
“Deixar crescer as penas para voar, dormir para se poder sonhar, ir lá no fundo para se levantar”.
Da poesia IMAGENS ENTRONIZADAS NA SANTIFICAÇÃO
“Se buzinar, dou ré. Se gritar, sou mouco. Ser estiver sempre certo, sou louco. Se for santo, sou demônio. Agora, se a conversa sair do íntimo, sou Braga. Agora, se do íntimo sair o inédito, sou filme lançamento. Se me defender, sou força maior. Se me elogiar, sou além. Se me apresentar, sou ouro. Agora se me desprezar, sou bosta”
Da poesia ÓRBITA
“Eu sinto o cheiro das coisas, eu vejo o jeito das coisas, viajo na coisa das coisas, minhas coisas são formas, imagens, desenhos, viagens. Deveria viver fora dessa órbita...”
Da poesia A REPÚBLICA, A UTOPIA E O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
“Como que abraçando tudo que desabracei, como que construindo tudo que desmoronei, como que recuperando tudo que perdi, como que reunindo tudo que espalhei... Marcelo morreu e nem me convidaram ao seu enterro; vivo mil coisas que não quero, tampouco iria querer. Caminho destroços, cacos de vidro; quão longe se mira minha utopia, pouco suporto pensar...”