Da nota do autor do livro REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE UM HOMEM SÓ
“Muito me cansa passar para o computador esses textos já tão “águas passadas”, porém, essa foi a forma que encontrei de ejetar-me desses pesados fardos, badulaques e quinquilharias”.
Da poesia REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE UM HOMEM SÓ
“Reserva ecológica dos corações mumificados, abrigo da Anistia Internacional dos Amantes Incorrigíveis. Mônaco, Vaticano, Liechtenstein, Andorra? Não, menor que esses reinos, mas é meu, meu espaço somente, meu espaço só, só, sempre só!”
Da poesia EU JÁ SABIA
“Meus textos são descobertos de alegorias, são nus, translúcidos e quiméricos; plástica, transparência; disforme, condescendência”.
Da poesia 1ª FASE, 1ª RODADA, JOGO PRELIMINAR
“Vou descobrir os prazeres da satisfação pessoal, o alento, a paz interior, a grandeza de alma que já deveria ter cultivado, ainda deve dar tempo. Concluir todos os meus começos, quase “desesperadamente” em busca de meus elos perdidos”.
Da poesia FALTA-ME POUCO
“Folha de papel, música ao longe. Ledo engano atirar-se na circunspeção, mas não deixa de ser austero. Vácuo, lacunas: são lapsos; períodos intermediários da preparação... Falta-me pouco para ser completo”.
Da poesia PROCESSANDO
“Como se processam minhas intuições, por que se alteram repentinamente meus humores (se bem que, ultimamente, eles se mantêm estáveis em sua instabilidade)”.
Da poesia QUANDO SE ALTERA MEU HUMOR
“Existe um mundo nesse meu próprio mundo que dá sinais de vida momentaneamente... É um mundo agitado, seus habitantes amam música... Um mundo de fantasia e conjecturas, colorido, límpido, infantil, porém racional quando subjetivo”.
Da poesia TRINTA E UM
“Pouco se muda na vida aos trinta e um... Tenho teus olhos que mudam de cor, mudam porque ainda não tens trinta e um...”
Da poesia OLHANDO VOCÊ DORMIR
“O ar está parado e poluído, você fuma demais. Mais um trago do cigarro, da cerveja, mas há algo saudável nisso tudo, tem que haver”.
Da poesia METAMORFOSE
“Vida louca, cheia de surpresas. Nunca me havia visto tão levitante, nem mesmo percebido essas minhas asas. Basta-me apenas saber como funcionam, como batê-las e continuar levitando, já que me sinto leve, dispus-me do pesado fardo, do duro casco, da velha pele!”
Da poesia O MUNDO QUE CRIEI
“Com a quimera, com os sonhos, com as agruras de hortelã, com meu alforje viajante, onde fui Pequeno Príncipe; fui príncipe em meus castelos, castelos onde fui o arquiteto, engenheiro, construtor. Fui Peter Pan, fui Crusoé, Ringo, Shazan, Menino do Dedo Verde, Menino Maluquinho... Nesse mundo acho possível ser feliz, esse mundo que eu mesmo criei”.
Da poesia SENSIBILIZOU-SE ASSIM
“Sou assim sensível aos acordes, às letras, aos sons, aos tons; acho que sempre fui assim e de mim só sei ser assim”.
Da poesia QUE HORAS MARCAM NOSSOS RELÓGIOS?
“As coisas acontecem no seu tempo certo e o tempo nem quer saber que horas marcam nossos relógios...”
Da poesia CRUDELÍSSIMAMENTE
“Porque tão cruel és assim comigo, Língua Portuguesa?!”
Da poesia SÍ YO HABLASSE LENGUAS HUMANAS
“Como sí hablase lenguas angelicas; não, não sei em que idioma falo, nem mais sei se penso em português ou em portuguesas. Mi data di nascita tengo olvidado. Mon père, ma mère où peut se recontrer... Não sei mais procurar por nada, yo no sé ni mismo como mi encuentro. I have lost my dreams... Ich werde es nicht kaufen, danke!”
Da poesia NEM O DIABO...
“Sou eu, mumificado em meus próprios trapos, embriagado em meus próprios delírios, teia tecida, pão que bolorou e nem o diabo quis amassar”.
Da poesia CLAUDICANTE SEM RENUNCIAR
“Continuarei idiota, crédulo, lunático, sonhador, canceriano; mesmo nos mesmos sóis, mesmo nas mesmas folhinhas, nos novos reveillóns; cobaia de minhas décadas, sempre no mesmo científico experimento, na lei do eterno retorno, no crepúsculo, nessa linha torta ilegível, nessa imbecil procura por um simples acalanto”.
Da poesia MEFISTOFÉLICO 1
“Seria arqui, maxi, multi, giga, macro, giga, mega, pluri, póstero se soubesse falar, pensar, ouvir e entender. Pelo menos você”.
Da poesia ASSUNTOS SÉRIOS
“Prefiro o Big Brother Brasil. Viva a idiotia! Viva a desinformação, a banalização, a carnalização e a imbecilidade total!”
Da poesia BICHO DO MATO
“Já tive de escolher entre pão com ovo e Mac Salada, entre Colubandê e Copacabana... Escolhi pão com ovo, quase sempre...”
Da poesia SERVE SE FOR CARIOCA
“Desejo as loucas, as mulheres dotadas, de riso, de dom. Descarto toda a ética, desligo-me de todo o dogma. Quero uma latina tarantela, uma digna sulista italiana, mas serve se for carioca!”
Da poesia UMA MERDA
“Fiquei mais velho que meu próprio mundo... Cocei com cacos de telha as sarnas de meu hipotálamo; meus simpáticos neurônios foram se suicidando aos poucos... Meus olhos perderam tempo olhando o mundo velho, lendo os velhos livros das estantes e o velho mundo todo dia era diferente”.
Da poesia RECRIAÇÃO
“Já tive vários jardins e todos viraram caatingas. Hoje só cactos e saudade das mais lindas borboletas. Acabou o húmus, a chuva; o regador furou-se todo”.
Da poesia IN VITRO
“Fui inadimplente, portanto fui livre. Inapetente, portanto comi o de melhor. Inadvertido, portanto atento às artes. Inassimilável, portanto me compreendi... Inteligente, portanto Marcelo fui!”
Da poesia MUITA ENERGIA
“Definitivamente somos o que somos: frutos da influência astral, filhos de misturadas células e restos de nossa infância. Astrologia, genética, vivência”.
Da poesia CONTENTAMENTO, FALSO CONTENTAMENTO
“Fugi da penitenciária que é o amor. Já me bastam as histórias que sigo inventando. Lotou! Não há mais espaço para torpor”.
Da poesia THE COCA-COLA COMPANY
“Você verá como sou previsível dentro de minha imprevisibilidade, me acompanhe”.
Da poesia 27 MOTIVOS
“Não se vive quando no amargor do passado carregam-se trapos e badulaques. Não se vê o belo quando nosso turvo espelho nos limita às cicatrizes. Não se come apetitosamente a goiaba quando nela tememos encontrar seus bichos. Não se dorme os melhores sonhos quando se porta amedrontado a possíveis pesadelos”.
Da poesia PARA QUANDO VOCÊ ACORDAR
“Existe um menino brilhante, toda vida ouviu todos elogiarem. Existe um homem que se perdeu no labirinto, amargou-se no fel, cegou-se no breu. Existe um menino puro, infantil e sonhador. Existe um homem que exigiu demais da vida; você conheceu os dois em tão pouco tempo, ficou confusa, eu sei. Nenhum dos dois lhe é suficientes. Nenhum dos dois sabe amar; nem mesmo sei qual deles escreve agora”.
Da poesia PEDINDO UM TEMPO
“Vamos pedindo um tempo após o outro até que chegue a morte e nos separe e cheguemos juntos à conclusão de todo o desperdício. Aquele tal de GRANDE AMOR ejetado!”
Da poesia AMIGA
“Meu coração é assim mesmo, canceriano sempre”.
Da poesia 1° de ABRIL
“Sábado, estou feliz. A vida me trouxe você para estar comigo; trouxe teu cheiro, teus vestidos, tuas curvas, teus beijos e gemidos”.
Da poesia ÉS MUY TEMPRANO
“Sinto ter descartado o melhor da vida. Sinto ter aproveitado o melhor da vida. Olhei o relógio e ainda não descobri se é cedo ou tarde. Pulei do avião e não sabia se era pára-quedas ou uma simples mochila...”
Da poesia UM NOVO PRISMA
“A vida com o tempo nos surpreende; tem coisa que não me faz mais sofrer...”
Da poesia SEU NOME
“Nem mais sei teus nome; ondas quebram no píer. Teu rosto vem desaparecendo; nuvens que passam e não chovem. 2004 é apenas mais um ano; amei tanto que nem me lembro mais. My self, your self; é de mim mesmo: sobreviver!... Nem mais sei teu nome”.
Da poesia ONDE FOI QUE ERREI
“As músicas, as cores, a loucura; estou elétrico demais... Estou ficando louco com tanta senilidade, tanta novidade... Conquistas; tudo funciona! Onde foi que errei?!”
Da poesia VALE O QUE ESTÁ ESCRITO
“Ser humano é estar novinho em folha como se nada, nada tivesse acontecido... Mudam os nomes, os corpos; permanece o sonho!”
Da poesia JATOS DE TINTA
“Sinto letras como gestação; ejaculações precoces; como o suor que o corpo tende a expelir, um jato de tinta sobre o papel”.
Da poesia JÁ DECIFREI
“O que me prende a você são todas essa impossibilidades, toda essa probabilidade, toda essa alteração, essa diversidade de tons e nuances, esse seu jeito louco, enlouquecedor... Sua frágil agressividade. Aparente indômita natureza: meu desafio atual”.
Da poesia MATANDO SAUDADES
“É culpa, é remorso quase sempre, é uma foto apenas e o pior: ela não mais sorri para você. Saudade é saber-se esquecido, por isso falamos em MATAR a saudade”.
Da poesia UM MOMENTO
“Precisava tanto lhe encontrar; precisava tanto que você se encontrasse. Enfim, um pacto, uma troca, um romance, um amor, um descanso, um alento. Um momento: você existe mesmo?!”
Da poesia DISSABOR
“É nesse mundo que tropeçam meus pés, é nele que sangram meus magros dedos”.
Da poesia O GRANDE EU SOU
“Não sou da bússola nem do relógio, sou de toda a abolição, sou dono e senhor de meu cérebro, abram alas que quero pensar”.
Da poesia PASSOS DISPERSOS
“Meus passos são sempre um sorriso forçado, meus alicerces arenosos e movediços; apenas minhas palavras são fixas”.
Da poesia CLOROFILA
“Criamos todo dia um mundo diferente. Existem dias que criamos grandes conflitos mundiais, terceira e pós-graduada guerra mundial: colocamos prótons!”
“Muito me cansa passar para o computador esses textos já tão “águas passadas”, porém, essa foi a forma que encontrei de ejetar-me desses pesados fardos, badulaques e quinquilharias”.
Da poesia REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE UM HOMEM SÓ
“Reserva ecológica dos corações mumificados, abrigo da Anistia Internacional dos Amantes Incorrigíveis. Mônaco, Vaticano, Liechtenstein, Andorra? Não, menor que esses reinos, mas é meu, meu espaço somente, meu espaço só, só, sempre só!”
Da poesia EU JÁ SABIA
“Meus textos são descobertos de alegorias, são nus, translúcidos e quiméricos; plástica, transparência; disforme, condescendência”.
Da poesia 1ª FASE, 1ª RODADA, JOGO PRELIMINAR
“Vou descobrir os prazeres da satisfação pessoal, o alento, a paz interior, a grandeza de alma que já deveria ter cultivado, ainda deve dar tempo. Concluir todos os meus começos, quase “desesperadamente” em busca de meus elos perdidos”.
Da poesia FALTA-ME POUCO
“Folha de papel, música ao longe. Ledo engano atirar-se na circunspeção, mas não deixa de ser austero. Vácuo, lacunas: são lapsos; períodos intermediários da preparação... Falta-me pouco para ser completo”.
Da poesia PROCESSANDO
“Como se processam minhas intuições, por que se alteram repentinamente meus humores (se bem que, ultimamente, eles se mantêm estáveis em sua instabilidade)”.
Da poesia QUANDO SE ALTERA MEU HUMOR
“Existe um mundo nesse meu próprio mundo que dá sinais de vida momentaneamente... É um mundo agitado, seus habitantes amam música... Um mundo de fantasia e conjecturas, colorido, límpido, infantil, porém racional quando subjetivo”.
Da poesia TRINTA E UM
“Pouco se muda na vida aos trinta e um... Tenho teus olhos que mudam de cor, mudam porque ainda não tens trinta e um...”
Da poesia OLHANDO VOCÊ DORMIR
“O ar está parado e poluído, você fuma demais. Mais um trago do cigarro, da cerveja, mas há algo saudável nisso tudo, tem que haver”.
Da poesia METAMORFOSE
“Vida louca, cheia de surpresas. Nunca me havia visto tão levitante, nem mesmo percebido essas minhas asas. Basta-me apenas saber como funcionam, como batê-las e continuar levitando, já que me sinto leve, dispus-me do pesado fardo, do duro casco, da velha pele!”
Da poesia O MUNDO QUE CRIEI
“Com a quimera, com os sonhos, com as agruras de hortelã, com meu alforje viajante, onde fui Pequeno Príncipe; fui príncipe em meus castelos, castelos onde fui o arquiteto, engenheiro, construtor. Fui Peter Pan, fui Crusoé, Ringo, Shazan, Menino do Dedo Verde, Menino Maluquinho... Nesse mundo acho possível ser feliz, esse mundo que eu mesmo criei”.
Da poesia SENSIBILIZOU-SE ASSIM
“Sou assim sensível aos acordes, às letras, aos sons, aos tons; acho que sempre fui assim e de mim só sei ser assim”.
Da poesia QUE HORAS MARCAM NOSSOS RELÓGIOS?
“As coisas acontecem no seu tempo certo e o tempo nem quer saber que horas marcam nossos relógios...”
Da poesia CRUDELÍSSIMAMENTE
“Porque tão cruel és assim comigo, Língua Portuguesa?!”
Da poesia SÍ YO HABLASSE LENGUAS HUMANAS
“Como sí hablase lenguas angelicas; não, não sei em que idioma falo, nem mais sei se penso em português ou em portuguesas. Mi data di nascita tengo olvidado. Mon père, ma mère où peut se recontrer... Não sei mais procurar por nada, yo no sé ni mismo como mi encuentro. I have lost my dreams... Ich werde es nicht kaufen, danke!”
Da poesia NEM O DIABO...
“Sou eu, mumificado em meus próprios trapos, embriagado em meus próprios delírios, teia tecida, pão que bolorou e nem o diabo quis amassar”.
Da poesia CLAUDICANTE SEM RENUNCIAR
“Continuarei idiota, crédulo, lunático, sonhador, canceriano; mesmo nos mesmos sóis, mesmo nas mesmas folhinhas, nos novos reveillóns; cobaia de minhas décadas, sempre no mesmo científico experimento, na lei do eterno retorno, no crepúsculo, nessa linha torta ilegível, nessa imbecil procura por um simples acalanto”.
Da poesia MEFISTOFÉLICO 1
“Seria arqui, maxi, multi, giga, macro, giga, mega, pluri, póstero se soubesse falar, pensar, ouvir e entender. Pelo menos você”.
Da poesia ASSUNTOS SÉRIOS
“Prefiro o Big Brother Brasil. Viva a idiotia! Viva a desinformação, a banalização, a carnalização e a imbecilidade total!”
Da poesia BICHO DO MATO
“Já tive de escolher entre pão com ovo e Mac Salada, entre Colubandê e Copacabana... Escolhi pão com ovo, quase sempre...”
Da poesia SERVE SE FOR CARIOCA
“Desejo as loucas, as mulheres dotadas, de riso, de dom. Descarto toda a ética, desligo-me de todo o dogma. Quero uma latina tarantela, uma digna sulista italiana, mas serve se for carioca!”
Da poesia UMA MERDA
“Fiquei mais velho que meu próprio mundo... Cocei com cacos de telha as sarnas de meu hipotálamo; meus simpáticos neurônios foram se suicidando aos poucos... Meus olhos perderam tempo olhando o mundo velho, lendo os velhos livros das estantes e o velho mundo todo dia era diferente”.
Da poesia RECRIAÇÃO
“Já tive vários jardins e todos viraram caatingas. Hoje só cactos e saudade das mais lindas borboletas. Acabou o húmus, a chuva; o regador furou-se todo”.
Da poesia IN VITRO
“Fui inadimplente, portanto fui livre. Inapetente, portanto comi o de melhor. Inadvertido, portanto atento às artes. Inassimilável, portanto me compreendi... Inteligente, portanto Marcelo fui!”
Da poesia MUITA ENERGIA
“Definitivamente somos o que somos: frutos da influência astral, filhos de misturadas células e restos de nossa infância. Astrologia, genética, vivência”.
Da poesia CONTENTAMENTO, FALSO CONTENTAMENTO
“Fugi da penitenciária que é o amor. Já me bastam as histórias que sigo inventando. Lotou! Não há mais espaço para torpor”.
Da poesia THE COCA-COLA COMPANY
“Você verá como sou previsível dentro de minha imprevisibilidade, me acompanhe”.
Da poesia 27 MOTIVOS
“Não se vive quando no amargor do passado carregam-se trapos e badulaques. Não se vê o belo quando nosso turvo espelho nos limita às cicatrizes. Não se come apetitosamente a goiaba quando nela tememos encontrar seus bichos. Não se dorme os melhores sonhos quando se porta amedrontado a possíveis pesadelos”.
Da poesia PARA QUANDO VOCÊ ACORDAR
“Existe um menino brilhante, toda vida ouviu todos elogiarem. Existe um homem que se perdeu no labirinto, amargou-se no fel, cegou-se no breu. Existe um menino puro, infantil e sonhador. Existe um homem que exigiu demais da vida; você conheceu os dois em tão pouco tempo, ficou confusa, eu sei. Nenhum dos dois lhe é suficientes. Nenhum dos dois sabe amar; nem mesmo sei qual deles escreve agora”.
Da poesia PEDINDO UM TEMPO
“Vamos pedindo um tempo após o outro até que chegue a morte e nos separe e cheguemos juntos à conclusão de todo o desperdício. Aquele tal de GRANDE AMOR ejetado!”
Da poesia AMIGA
“Meu coração é assim mesmo, canceriano sempre”.
Da poesia 1° de ABRIL
“Sábado, estou feliz. A vida me trouxe você para estar comigo; trouxe teu cheiro, teus vestidos, tuas curvas, teus beijos e gemidos”.
Da poesia ÉS MUY TEMPRANO
“Sinto ter descartado o melhor da vida. Sinto ter aproveitado o melhor da vida. Olhei o relógio e ainda não descobri se é cedo ou tarde. Pulei do avião e não sabia se era pára-quedas ou uma simples mochila...”
Da poesia UM NOVO PRISMA
“A vida com o tempo nos surpreende; tem coisa que não me faz mais sofrer...”
Da poesia SEU NOME
“Nem mais sei teus nome; ondas quebram no píer. Teu rosto vem desaparecendo; nuvens que passam e não chovem. 2004 é apenas mais um ano; amei tanto que nem me lembro mais. My self, your self; é de mim mesmo: sobreviver!... Nem mais sei teu nome”.
Da poesia ONDE FOI QUE ERREI
“As músicas, as cores, a loucura; estou elétrico demais... Estou ficando louco com tanta senilidade, tanta novidade... Conquistas; tudo funciona! Onde foi que errei?!”
Da poesia VALE O QUE ESTÁ ESCRITO
“Ser humano é estar novinho em folha como se nada, nada tivesse acontecido... Mudam os nomes, os corpos; permanece o sonho!”
Da poesia JATOS DE TINTA
“Sinto letras como gestação; ejaculações precoces; como o suor que o corpo tende a expelir, um jato de tinta sobre o papel”.
Da poesia JÁ DECIFREI
“O que me prende a você são todas essa impossibilidades, toda essa probabilidade, toda essa alteração, essa diversidade de tons e nuances, esse seu jeito louco, enlouquecedor... Sua frágil agressividade. Aparente indômita natureza: meu desafio atual”.
Da poesia MATANDO SAUDADES
“É culpa, é remorso quase sempre, é uma foto apenas e o pior: ela não mais sorri para você. Saudade é saber-se esquecido, por isso falamos em MATAR a saudade”.
Da poesia UM MOMENTO
“Precisava tanto lhe encontrar; precisava tanto que você se encontrasse. Enfim, um pacto, uma troca, um romance, um amor, um descanso, um alento. Um momento: você existe mesmo?!”
Da poesia DISSABOR
“É nesse mundo que tropeçam meus pés, é nele que sangram meus magros dedos”.
Da poesia O GRANDE EU SOU
“Não sou da bússola nem do relógio, sou de toda a abolição, sou dono e senhor de meu cérebro, abram alas que quero pensar”.
Da poesia PASSOS DISPERSOS
“Meus passos são sempre um sorriso forçado, meus alicerces arenosos e movediços; apenas minhas palavras são fixas”.
Da poesia CLOROFILA
“Criamos todo dia um mundo diferente. Existem dias que criamos grandes conflitos mundiais, terceira e pós-graduada guerra mundial: colocamos prótons!”