Nota do Autor do Livro: EU EM VINTE PEDAÇOS
PRÓLOGO
Considerando-se milagre nossa existência, (subentenda-se “milagre” não no sentido restrito das religiões e muito além das mais variadas explicações científicas) analiso assim em vinte pedaços o meu existir até então.
Estabeleci (livre como sou, estabeleço coisas), que sou um ser único; nunca existiu ninguém igual e nunca existirá.
Estabeleci que devo viver apenas o presente, pois o passado pode até existir, porém nada tateável, apenas lembranças.
Estabeleci que devo viver apenas o presente, pois o futuro ainda não existe e quando existir não o será por muito tempo; o que são 80 anos? Tudo passa muito rápido em minha concepção temporal.
Percebi que terei momentos nulos, momentos de êxtase, de alegria em diferentes graduações, melancolias, dores, tristezas longas e rápidas, cansaço, fome, sede, amor, desamor, amizades, inimizades, trabalho, descanso, prazer, sexo, viagens, histórias, momentos únicos, encontros e desencontros, dilemas, certezas, aprendizado, serei sábio, deixarei bons textos e minha vida será comentada por algum tempo.
Sinto que nasci com uma estrela, não uma estrelinha distante, mais uma grande estrela, com uma missão acima das missões da grande maioria dos seres que convivo. A missão de ser feliz...
Percebo-me ácido e contraditório, por ser facilmente domável; um ser comovido, emotivo, sensível, apaixonado por coisas e legitimamente detentor de uma liberdade acima do bem e do mal; pensador livre, desgarrado de rebanhos, com idéias próprias e pensamentos politicamente incorretos às vezes.
Noto que preciso aproveitar o ESTAR VIVO, como repetidamente cito o CARPE DIEM; não apenas dormir e acordar.
Vivo uma fase ótima, cercado de alguns de meus sonhos que se realizam; amedrontado pela felicidade antes tão utópica, onde mesmo tão utópica eu desconfiava que ela existia e hoje certifico-me de que existe.
Sou por natureza, sentimentalismo, amante da vida e minha vida se resumiria em ser simplesmente intelecto, curiosidade e observação psicológica dos fatos. Arredio à pessoas de entendimento medíocre e fã de outras habilidosas em seus feitos, sendo essas últimas, do passado ou atuais, famosas ou anônimas.
Hoje amo Isabel Cristina Sarmento e Ana Julia Sarmento Braga. Num grau de amor mais ameno, porém ainda grande, meu espaço, minha profissão, meus livros e numa terceira intensidade, “meus” cantores, músicos e artistas prediletos.
Suspiro calmamente ao mesmo tempo em que posso estar socando uma parede sem ser bipolar. Sinto-me humano, tenho minhas alterações de humor. Nasci, cresci e formei-me como hoje sou. Disperso das coisas comuns que envolvem a vida, adepto da fantasia, do sonho, das letras; sôfrego por uma passagem terreal que não tenha sido nula nem lunática, anônima nem egocêntrica. Busco o equilíbrio sem as religiões e os livros de auto-ajuda, sem as alternatividades do moderno ou dos antigos rituais.
Minhas histórias são nada espetaculares, coisas comuns, execetuando-se algumas passagens daquilo que dizemos: só podia ser destino mesmo! E alguns fatos que a Insustentável Leveza de Ser explicaria muito bem e outros que a Lei do Eterno Retorno elucidaria satisfatoriamente. Algumas aventuras, uns exageros numéricos de experiências em tão poucos anos vividos num misto de ingenuidade pelo salto dado em algumas fases do desenvolvimento “normal” das pessoas comuns que o Direito do Ir e Vir também o tornaria normal.
Ainda na minha história, fatos que de alguma forma traumatizaram e especificaram minhas loucuras e erros que, em alguns casos tornaram-se prudência e acertos; aquela de escrever errado por linhas certas.
Perceberás que virei: trabalhador, honesto, pessimista num otimismo realista, cético e desconfiado.
Caso não lhe interesse ir adiante, resumo todo livro assim: EU, em seus mais diversos conceitos do ser, sou: sonho, música, medo, dilema, emoção, paixão, arte, poesia e incongruência.
PRÓLOGO
Considerando-se milagre nossa existência, (subentenda-se “milagre” não no sentido restrito das religiões e muito além das mais variadas explicações científicas) analiso assim em vinte pedaços o meu existir até então.
Estabeleci (livre como sou, estabeleço coisas), que sou um ser único; nunca existiu ninguém igual e nunca existirá.
Estabeleci que devo viver apenas o presente, pois o passado pode até existir, porém nada tateável, apenas lembranças.
Estabeleci que devo viver apenas o presente, pois o futuro ainda não existe e quando existir não o será por muito tempo; o que são 80 anos? Tudo passa muito rápido em minha concepção temporal.
Percebi que terei momentos nulos, momentos de êxtase, de alegria em diferentes graduações, melancolias, dores, tristezas longas e rápidas, cansaço, fome, sede, amor, desamor, amizades, inimizades, trabalho, descanso, prazer, sexo, viagens, histórias, momentos únicos, encontros e desencontros, dilemas, certezas, aprendizado, serei sábio, deixarei bons textos e minha vida será comentada por algum tempo.
Sinto que nasci com uma estrela, não uma estrelinha distante, mais uma grande estrela, com uma missão acima das missões da grande maioria dos seres que convivo. A missão de ser feliz...
Percebo-me ácido e contraditório, por ser facilmente domável; um ser comovido, emotivo, sensível, apaixonado por coisas e legitimamente detentor de uma liberdade acima do bem e do mal; pensador livre, desgarrado de rebanhos, com idéias próprias e pensamentos politicamente incorretos às vezes.
Noto que preciso aproveitar o ESTAR VIVO, como repetidamente cito o CARPE DIEM; não apenas dormir e acordar.
Vivo uma fase ótima, cercado de alguns de meus sonhos que se realizam; amedrontado pela felicidade antes tão utópica, onde mesmo tão utópica eu desconfiava que ela existia e hoje certifico-me de que existe.
Sou por natureza, sentimentalismo, amante da vida e minha vida se resumiria em ser simplesmente intelecto, curiosidade e observação psicológica dos fatos. Arredio à pessoas de entendimento medíocre e fã de outras habilidosas em seus feitos, sendo essas últimas, do passado ou atuais, famosas ou anônimas.
Hoje amo Isabel Cristina Sarmento e Ana Julia Sarmento Braga. Num grau de amor mais ameno, porém ainda grande, meu espaço, minha profissão, meus livros e numa terceira intensidade, “meus” cantores, músicos e artistas prediletos.
Suspiro calmamente ao mesmo tempo em que posso estar socando uma parede sem ser bipolar. Sinto-me humano, tenho minhas alterações de humor. Nasci, cresci e formei-me como hoje sou. Disperso das coisas comuns que envolvem a vida, adepto da fantasia, do sonho, das letras; sôfrego por uma passagem terreal que não tenha sido nula nem lunática, anônima nem egocêntrica. Busco o equilíbrio sem as religiões e os livros de auto-ajuda, sem as alternatividades do moderno ou dos antigos rituais.
Minhas histórias são nada espetaculares, coisas comuns, execetuando-se algumas passagens daquilo que dizemos: só podia ser destino mesmo! E alguns fatos que a Insustentável Leveza de Ser explicaria muito bem e outros que a Lei do Eterno Retorno elucidaria satisfatoriamente. Algumas aventuras, uns exageros numéricos de experiências em tão poucos anos vividos num misto de ingenuidade pelo salto dado em algumas fases do desenvolvimento “normal” das pessoas comuns que o Direito do Ir e Vir também o tornaria normal.
Ainda na minha história, fatos que de alguma forma traumatizaram e especificaram minhas loucuras e erros que, em alguns casos tornaram-se prudência e acertos; aquela de escrever errado por linhas certas.
Perceberás que virei: trabalhador, honesto, pessimista num otimismo realista, cético e desconfiado.
Caso não lhe interesse ir adiante, resumo todo livro assim: EU, em seus mais diversos conceitos do ser, sou: sonho, música, medo, dilema, emoção, paixão, arte, poesia e incongruência.