Nota do Autor do Livro: PRETENSÃO DE ENCARAR O SOL
Poesias escritas "despretenciosamente" em períodos de sonolência e abstração, quando contraditoriamente eu era apenas sonho e impulso.
Trechos de minha envelhecida juventude; precocemente enrugado e bastante perdido, perdido naquela fria serra quase em Conservatória no interior do estado do Rio de Janeiro. Pensava numa partida precoce; medo de morrer aos vinte, vinte e poucos anos... Início ainda de meu primeiro casamento.
PRETENSÃO DE ENCARAR O SOL também contém outros lugares de minhas tantas mudanças e andanças na busca de encontrar algo que sempre esteve mais perto de mim que eu pudesse imaginar: eu mesmo!
Ele vem acompanhado de influências musicais; vários músicos e bandas que eu curtia naqueles anos distantes e às vezes tão atuais. Fala-se muito pouco de paz, calma, felicidade - contrário de meus textos hoje, porém sabe-se muito bem que a luz nasce da escuridão e sempre me serão "bem-vindas" (é assim na nova ortografia?) as tormentas e tempestades. Como dizia Haroldo Lima Sobrinho, vulgo Peninha: "Amanhã eu vou ser mais feliz".