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Tudo acontece numa dessas tardes em que a jovem Maria, sozinha em casa, Joaquim pastoreando, sendo já quase às horas vésperas, sai para espairecer e descansar um pouco. Estando a mocinha quase a dormitar sobre um banquinho em frente à casinha em que morava, de certo a sonhar com os encantos sobre os quais falávamos ainda há pouco, eis que ouve uma voz de homem, que a saúda a maneira dos judeus, desejando que a paz esteja naquela morada.
É natural que ela fique assustada, pois não é uso comum uma garota, nesses ermos e tempos, ficar a falar com estranhos, nem estes se dirigirem a donzelas como ela em situações semelhantes. Sucede ainda que ela não está paramentada com o véu habitual, e a tradição e a compostura manda que as mulheres se cubram diante de um homem estranho. Ela se levanta rapidamente e entra em casa, primeiro para proteger-se, pois não sabe a que vem aquele estranho, depois para cobrir-se, pois assim exige os costumes da terra. E fica ela a cogitar se sai ou permanece dentro de casa quando a voz dele se faz ouvir, uma voz que Maria logo distingue não ser de pastor daquelas cercanias, pois a fala dos pastores é característica e ela, embora pouco conheça da gente que mora em outras partes, têm ouvidos suficientemente treinados para fazer tal distinção.
As pessoas que vê diariamente são poucas e vêm todas de Belém, a aldeia próxima do lugar em que ela vive. Ali se fala daquele modo dos judeus do sul, diferente do falar daquele estranho, que parece ser oriundo das terras do norte, daquela Gali-léia dos gentios, onde se fala aquele aramaico gutural, próprio das pessoas daquela região. Talvez o rapaz venha de Jerusalém, porquanto o cosmopolitismo daquela cidade santuário abriga uma mole imensa de judeus oriundos de todos os cantos do mundo. São patrícios que vêm da Síria, Fenícia, Galiléia, Gaza, Líbano, Cilícia, Egito, Babilônia, Roma, Cartago, Espanha, Britânia, Gália, Grécia e muitas outras regiões das quais ela sequer ouvira falar, sem contar os naturais desses e de outros países que buscam Jerusalém para comerciar e sacrificar no Templo.
Esse era o costume dos conterrâneos que viviam em outras terras, mas mantinham sempre o coração ligado ao mais caro de seus símbolos, o santuário dedicado a Jeová, Senhor dos Exércitos, que elegera a eles, os filhos de Abraão, como seu povo escolhido para mostrar ao mundo como Ele gostaria que toda a criação – por suposto obra Dele – se comportasse.
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– Paz contigo – diz o rapaz, do lado de fora da cancela.
Com um aceno de cabeça ela responde, levantando-se do banquinho e fazendo menção de entrar em casa.
– Nada temas, moça. Venho apenas pedir um pouco de água, que nestes ermos não se encontra facilmente – ajuntou ele com um sorriso.
A mocinha não responde e ele percebe o embaraço dela.
– Se isso te deixa mais sossegada, meu nome é Judas e moro em Jerusalém – continua o moço.
– Sou filho de Jacó, neto de Matã. Estou vindo de Belém e quando te vi à porta, pensei em pedir um pouco de água, pois a caminhada me deixou sedento, eu que, descuidado, não me pro-vi de água para o caminho – completa ele, sempre sorridente.
Por certo que é diferente esta fala daquela que outros cronistas divulgaram em relação ao mesmo evento que estamos tratando aqui, porquanto asseveram aqueles que as escreveram, que o anjo – porque anjo os cronistas oficiais disseram que era o rapaz que lhe pedia água –, saudou-a dizendo, mais ou menos, palavras como estas: “ Salve Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo: bendita sois vós entre as mulheres e bendito será o fruto do vosso ventre”. Informaram até que se chamava Gabriel o tal querubim, mas nessa notícia está a principal discordância entre a visão deles e a nossa, porquanto sabemos de fonte segura que o nome do indivíduo que tal saudação dirigiu à jovem Maria se chamava realmente Judas, e o que ele disse a ela foi o que acima escrevemos. De qualquer forma, se a visão deles ou a nossa é a verdadeira não importa, já que sabemos que a verdade é sempre aquela na qual a nossa mente acredita. E uma certeza que temos, neste caso, é que nem eles nem nós testemunhamos com olhos e ouvidos esse fato, razão pela qual, o que foi visto e falado naquela ocasião passa por ser um exercício de imaginação, seja qual for o cronista que tenha elaborado a visão ou o diálogo. Por isso, reivindicamos igual direito de testificar a respeito do fato ali ocorrido, ainda que dois milhares de anos nos separem. Mas de todo sabemos que a mente humana, quando elabora suas imagens, não tem empecilhos de tempo nem de espaço, e tanto faz que estejamos a dois passos e dois segundos do fato que se descreve, quanto á doze mil quilômetros e dois mil anos dele. Tempo e distância são meras relações, como já nos provou aquele outro judeu, e quando se trata de falar sobre coisas que não vimos, não ouvimos nem sentimos na própria pele, mais relativas ainda elas se tornam. E mesmo quando somos observadores de primeira mão, sabemos muito bem que o ângulo de onde observamos o fato nos dá uma visão particularíssima dele. 
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Por uma fresta da frágil porta que protege a entrada da casa, olha a donzela para o moço de sotaque galileu, e o que ela vê é algo que jamais esquecerá, pois o que ali está, na sua frente, é um jovem nos seus vinte e poucos anos, se tanto, alto, forte, cabelos castanhos, lisos, fartos, compridos, protegidos por um turbante branco, igual à túnica da mesma cor, quase resplandecente, de modo a fazer ofensa aos olhos quando posta em contraste com a luz do sol, que ele veste por baixo de um rico chaluk de listras vermelhas. Ele tem olhos de um castanho muito claro, incrustados em um rosto de formato alongado, ensombrado por uma barba rala a colorir-lhe as faces. Nele se abre um sorriso entre meigo e divertido, que ela, agora, retribui timidamente, mas ainda um tanto assustada. Não pode deixar de pensar que o moço parece o rei Davi, pois ele tem a figura exata do personagem que aparece em seus sonhos.
Mas o sonho é uma coisa e a realidade é outra. Ela se pergunta por que está ali, com a porta entreaberta, ouvindo um estranho a falar com ela, coisa que pelo menos em termos de costumes, nestas terras é, se não uma violação das regras de conduta, pelo menos muito perigoso para uma donzela sozinha em casa, longe de qualquer socorro em caso de necessidade, pois seu pai, por conta do rebanho que está longe a procurar pasto, jamais ouviria seus gritos, se gritar tivesse que. Mas Maria parece fascinada pelo moço e se não fosse já uma grande ousadia o que ela estava fazendo, bem que engataria uma boa conversa com ele, como se não fosse um rapaz que lhe falava, mas uma de suas amigas, quando se punham a tagarelar sobre os sonhos e as ilusões comuns às mocinhas da sua idade.
Maria oferece-lhe a bilha, uma caneca de barro, e ele bebe com satisfação. Depois fica a olhar para ela, sorrindo. Passado algum tempo, que à mocinha pareceram horas, mas que em qualquer marcador de tempo não seria contado como mais de alguns segundos, ela também devolve para ele um tímido sorriso. Se ele falou alguma coisa depois disso, ou não falou, como fartamente se anunciou mais tarde, é memória que se apagou; e nesses casos, o falar passa a não ter nenhuma importância quando as coisas parecem estar sendo dirigidas por forças que estão além da nossa vontade e do nosso entendimento. E nesses mo-mentos nós praticamos comportamentos que depois não conseguimos explicar. O fato é que ninguém saberia dizer por que ela, desprezando todas as regras impostas às mulheres da terra, tomou aquela atitude. Pois esquecendo o medo, obedecendo ape-nas a um impulso que certamente não foi gerado nos limites estreitos da razão, mas em um território que é muito mais amplo do que toda a jurisdição do pensamento, eis que ela convida o jovem para entrar em sua casa.
Mendigos a pedir esmola ou comida, e viajantes a pedir água são coisas corriqueiras a acontecer por ali. Já de outras vezes Maria atendera a esses reclamos e nenhuma estranheza se pode invocar por conta disso. Ficavam eles no terreiro, à beira do poço, bebiam ou comiam e depois iam embora, louvando o Senhor por ter posto no mundo criaturas tão bondosas como aquela mocinha e abençoando-as por elas estarem nos lugares certos quando delas se precisava. Agora, deixar o moço entrar em casa, isso sim, era uma ousadia, temeridade sem explicação. Essa foi a questão e nada teria ocorrido se não fosse o pequeno gesto que ela fez, de franquear a entrada para o rapaz.
Sabemos que o mundo é constituído por átomos e átomos são coisas muito pequenas. Assim, aqueles que pensam que precisam agir com grandiloqüência e pompa para serem inseridos no rol das memórias universais estão muito enganados. Provado está que não é a espetaculosidade dos atos que praticamos que marca a nossa vida, mas sim os pequenos gestos e as mais ínfimas ações que realizamos, às vezes sem perceber, que produzem os resultados mais marcantes. E no caso, foi o pequeno gesto que Maria fez, convidando o moço para entrar, que desencadeou a história toda. Se tudo terminasse ali, no limiar da porta do casebre, com um sorriso e um agradecimento do rapaz, seguido da benção usual, nada teríamos para contar. Mas não foi assim que aconteceu, pois ele entrou e fechou a porta atrás de si. 
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Um cronista sem comprometimentos doutrinários acharia muito estranhas as notícias que se divulgaram depois, a respeito do encontro dos dois jovens naquela tarde/noite na casinha nas cercanias de Belém. E encontraria muita dificuldade para encaixar no rol das possibilidades dignas de crédito que a menina Maria tivesse concebido seu filho daquela maneira tão singular, sem coito, apenas pela cobertura que dela faria a Sombra de Jeová, como escreveu um dos cronistas considerados sérios. Pensaria talvez, que sendo esse um problema difícil de resolver, o repórter dessa bizarra notícia teria criado essa fórmula para que a virgem escolhida pudesse engravidar sem precisar ser penetrada e ter o hímen rompido por membro varonil. Afinal, uma sombra é fluída como um fantasma e pode penetrar em lugares insuspeitos sem deixar rastros de nenhuma ordem. Isso, inclusive, outro cronista – apócrifo, registre-se a bem da verdade – informou ter sido comprovado que aconteceu, porque uma mulher que lhe assistia o parto, impressionada com o fato, lhe meteu o dedo na intimidade para verificar a veracidade do inusitado fenômeno que lhe era apresentado, aquele de mulher virgem estar prestes a dar a luz. Essa ousadia, segundo também disse o referido cronista, não foi do agrado de Quem arquitetou a obra, pois fez queimar na hora o profano e irreverente artelho que assim se meteu a tirar provas onde não devia.
Se for muito difícil para o nosso cético cronista aceitar que foi a Mão Divina a condutora desse processo, poderá acalmar a sua consciência dizendo que essa é mais uma metáfora de que estão cheias as escrituras dos judeus. E assim restabelecerá o equilíbrio entre os dois mundos – o consciente e o inconsciente – que se digladiam dentro da sua cabeça, cedendo de um lado, à parte da sua mente que tudo admite como possibilidade e de outro à parte que só se contenta com aquilo que consegue explicar.
Também pode dar-se o fato de que o nosso cronista seja um desses românticos incorrigíveis que em tudo vê a mão de Eros a determinar os acontecimentos. Então ele colocaria o encontro de Maria com o jovem Judas Galileu na moldura de um romance e tudo se resolveria na sua cabeça porque o romance admite possibilidades inimagináveis em qualquer outro tipo de aventura literária. Por esse caminho poderia dizer que nada há de estranho em tudo isso, porquanto Maria, donzela sonhadora das cercanias de Belém, sonhando com um moço bonito, tal qual aquele Davi das escrituras, para entregar a flor do seu corpo, era como a terra à espera da semente, o vaso natural, a nutriz na qual a Divindade, ou quem faça suas vezes, poderia engendrar o novo Sol, para trazer uma nova luz para o universo. Assim, tudo se arranjaria porque num romance o destino não precisa justificar a si mesmo e pode travestir-se como queira. E como o universo sempre conspira a favor de quem tem bons propósitos, diria que o próprio vento pode trazer à nossa porta o objeto dos nossos sonhos.
E não estaríamos muito longe da verdade se pensássemos que para a garota, que dessas urdiduras do destino nada sabe, nem que miríficas visões, ou místicos arrebatamentos lhe serão imputados mais tarde, tudo se passa como se fosse realmente um sonho. Nessa aventura onírica – vivida no corpo mesmo e não na mente, onde acontecem os sonhos –, ela é uma princesa que recebe a visita de um jovem pastor. Ele lhe pede o franqueio de seus pastos para que seu rebanho nele entre e se alimente. Ela nega, de forma relutante, o pedido, mas o jovem pastor é con-vincente. Tira do bolso uma flauta e sopra uma bela canção que a torna lânguida e receptiva. Depois, uma mistura de enlevamento e vertigem envolve seu corpo e domina por completo a sua mente. Quando volta a si ela vê os sinais de sua virtude perdida espalhada pelos panos que cobrem a tosca enxerga onde dorme e compreende o que aconteceu. Não fosse isso a garota mal saberia distinguir se tudo aquilo acontecera realmente ou fora de fato um sonho.
Se tudo que foi dito por aquele moço, belo como um anjo, não teriam sido também palavras extraídas dos textos das escri-turas, que falavam de querubins que visitam donzelas e lhes anunciam concepções miraculosas, Maria não saberia dizer, tal a tremedeira que está a sentir em suas pernas. Ou, o que a faz tre-mer ainda mais, mas agora de medo, é o temor de que o rapaz seja um demônio, desses íncubos que costumam visitar as mulheres em seus sonos, para saciar os promíscuos desejos que sentem. Segundo diz quem dessas coisas entende, são esses danados que costumam deixar nos ventres das expostas filhas dos homens os amaldiçoados emissários do Grande Malfeitor, que assim são postos na terra para trabalhar e arrebanhar para as suas hostes as almas que formarão o seu diabólico exército para a grande batalha que se processará no final dos tempos. Não nos constrange evocar essa visão, embora ela só fosse gerada pela inteligência da igreja medieval. Afinal é sabido que nenhuma idéia tem tempo certo para nascer, porquanto todas elas já existem em estado latente no inconsciente coletivo da humanidade desde os seus primeiros dias de existência. Ela pode ter existido já naquele tempo e passado pela cabeça de Maria, embora somente tenha sido registrada nos dias dos sábios padres que assumiram esses estranhos cartórios medievais em que somente o que eles diziam e escreviam tinha estatuto de verdade. Essa é a razão pela qual não contabilizamos como impropriedade histórica imputar à jovem Maria os temores que ela está a sentir nesse mo-mento.
No mais, não fossem as manchas do sangue virginal e os sinais da presença masculina que ainda sente no corpo, esse temor certamente a teria enlouquecido. De fato, não era assim que ela gostaria de ter conhecido o seu primeiro homem. Preferia que tais coisas acontecessem dentro dos costumes do seu povo e da religião do país e ela sabe que se descoberto for o que ela fez, o repúdio da família e da sociedade será imediato e ela estará desgraçada para sempre, morta a pedradas se confessar seu pecado frente ao Conselho, ou contada no número das prostitutas, se fugir para não deixar que ninguém saiba do acontecido. Como justificar um comportamento que nem ela mesma sabe como aconteceu? E se perguntássemos ao jovem que compartilhou dessa aventura com ela, o rapaz bem que poderia dizer que o que aconteceu com ele foi igualmente um sonho. Não saberia dizer como foi parar ali, nem historiar o processo que o levou a fazer o que fez, ainda que para ele tais comportamentos não fossem assim tão singulares, como ainda veremos. Se alguém lhe pedisse para contar como tudo acontecera, ele diria que estava a andar pelo caminho que vai de Belém a Jerusalém e de repente se sentira como se fosse um jovem pastor, encarregado por um rei de conduzir o seu rebanho. Pastoreando, chegou até um belo castelo onde uma linda princesa o recebeu com simpatia e candura, proibindo-o, porém, de entrar em seus pastos com seus rebanhos. Mas seus animais estavam famintos e ele tentou con-vencer a princesa. Tocou para ela uma linda canção de amor na sua flauta e ela não resistiu à atmosfera de encantamento que os envolveu. E foi assim que ela lhe franqueou seus pastos.
Depois, tudo fora excitação e prazer. Lembrava-se vagamente que fizera promessas e juras. Lembrava-se mais nitidamente do êxtase, da síncope final, inebriante, envolvente, despedaçadora, e a volta à consciência, que pouco a pouco foi tornando aquele enlevamento e aquela sensação de completo relaxamento muscular num sentimento de apreensão e medo, que o fez vestir-se rapidamente e deixar a cabana.
Não sem antes dizer à jovem, que ainda não saíra do seu torpor, que tudo ficaria bem, que não temesse nenhum malefício, que ele, Judas, filho de Jacó, neto de Matã, da família de Davi, cuidaria dela.
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De sorte que Maria conheceu seu primeiro homem naquela tarde e nunca soube explicar para si mesma por que se entregou a ele. Afinal, o moço tinha vindo apenas pedir um pouco de água e acabou levando o que ela possuía de mais precioso: a flor do seu corpo. Se lhe fosse perguntado como e por que deixara que isso acontecesse, ela não saberia explicar, mas em seu coração havia um sentimento ainda mais inexplicável: mesmo sabendo ser errado o que fizera, algo lhe dizia, com muita convicção, que era preciso que fosse feito. Omite-se, neste ponto, a descrição da cena de amor entre os jovens para não ofender o pudor deles, pois que essas coisas não se devem fazer com pessoas assistindo, ainda mais que se trata da primeira vez de uma mulher a quem uma grande parte da humanidade está fadada a tratar com sagrado respeito. Só diremos, por ser necessário o registro, para suporte desta história e justificativa dos fatos que se tratam aqui, que quando ele saiu dela, ficou em seu ventre a semente de um menino. Quando lhe faltaram as regras costumeiras e ela teve certeza que havia concebido, Maria pensou logo em fugir dali, antes que o seu ventre crescesse e a lei, que é fatal para quem faz o que ela fez, lhe fosse aplicada com o devido rigor. Mas se as coisas que fazemos fossem feitas somente por nossa conta e risco, certamente o mundo não seria o que é. Nós escolhemos o nosso destino, mas antes disso existe Algo ou Alguém que nos escolhe para nascer. E nascer implica em alguma coisa mais que simplesmente vir ao mundo. Há um sentido e uma finalidade nesse ato, e precisamos descobrir quais são para fazer da nossa vida uma aventura digna de ser vivida. E isso é o que nós chamamos de missão.

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João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 29/04/2011
Reeditado em 09/05/2011
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